quarta-feira, 21 de maio de 2008

Um Plano Contra a Família

Os noticiários divulgam exaustivamente:
"Menina de cinco anos é jogada do sexto andar; pai e madrasta são suspeitos".
"Mulher é acusada de torturar filhas adotivas".
"Homem de 73 anos é acusado de estuprar e manter em cárcere privado filha durante 24 anos".
"Mãe abandona filho na lata do lixo"


Será que estamos diante de acontecimentos inéditos na história da humanidade? No fim dos tempos? Ou diante de um gancho que a mídia pegou para faturar?

Prefiro acreditar que seja a soma de todos esses fatores (exceto o primeiro: pais que espancam, maltratam e matam filhos, e o contrário, também), e mais alguns outros, entre eles a tentativa diabólica de utilizar a mídia para influenciar negativamente o comportamento das pessoas das seguintes maneiras:

a) Fazê-las desacreditar na eficiência da instituição familiar, isto é, levá-las inconscientemente ao desrespeito e intolerância para com seus genitores ou aqueles que cuidaram das tais como se fossem filhas legítimas;

b) Sensibilizá-las à causa homossexual, ou seja, levá-las ao engodo de que a instituição familiar monogâmica e heterossexual esteja falida e persuadi-las a acreditar que realmente dois homens ou duas mulheres que posam de pai/mãe são sempre as melhores opções de vida que uma criança pode ter, e que esta não terá prejuízos de forma alguma;

c) Fazê-las desacreditar que o modelo familiar que a maioria das pessoas conhece, além de falido, é errôneo. Um bom exemplo disso é a campanha promovida pelo presidente Lula em conluio com a apresentadora Xuxa Meneghel, que pretende tirar dos pais a autoridade que eles devem ter sobre os filhos;

d) E por fim, levá-la a comportamentos degradantes (uso de drogas e anti-depressivos, tendência ao suicídio, aborto, vida sexual desregrada etc) que culminarão na destruição moral, física e espiritual das pessoas.

O apóstolo Paulo, há cerca de dois mil anos atrás, predisse o seguinte:
"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia desta. Destes afasta-te". (2 Timóteo 3:1-5)

Quer explicação mais nítida do que esta para esses acontecimentos? Por mais que se questione a veracidade e historicidade da Bíblia, não se pode negar que Paulo parecia antever o que estamos vivendo nestes tempos.

É claro que todas essas monstruosidades são obras humanas, frutos da malignidade que há no coração das pessoas, mas vejo por detrás disso uma tentativa de se implantar um caos completo e desvirtuar valores morais perenes. É o tempo em que o mal vira bem, e o bem vira mal, um tempo em que "a dignidade parece absurda e é coberta de ridículo", como já vimos num post anterior.

Há pais que maltratam os filhos? Sem sombra de dúvida, mas eles são exceções à regra. Há pais e mães negligentes com seus filhos? Claro, no entanto, há muitos outros pais e mães que amam e cuidam de seus filhos exemplarmente. Há pais e mães solteiros que cuidam exemplarmente de seus filhos? Há gays e lésbicas que também o fazem? É claro que há, mas também há muitos deles que dão toda sorte de maus exemplos, mas que a mídia não mostra por lhe ser conveniente guerrear contra o bem. Há filhos bons e obedientes aos pais até na idade adulta? Sim, claro, mas também há diversos filhos que são rebeldes, impenitentes, desobedientes e entregues à própria sorte, que são fruto de falhas na educação recebida ou predominância da maldade mesmo que tenham recebido todo amor, carinho e bons exemplos dos pais. E garanto que o número de filhos criminosos e que trazem desgosto e amargura aos pais, que matam os pais tanto física como emocionalmente, é muito maior do que os pais que fazem tais barbáries com os filhos.

Há muita gente corrupta que ensina erradamente que o castigo físico que os pais impõem aos filhos é errado e faz-lhes mal. Ledo engano, a começar pela terminologia: o nome correto que se dá é disciplina. Pai que é pai corrige seu filho, e não apenas 'dialoga' (o mundo sempre esteve cheio de crianças de dois a três anos de idade que são mestras em Ciências Sociais, não é mesmo?). Crianças mimadas em excesso pelos pais e entregues à própria sorte têm o privilégio de serem os adultos que mais devem ser evitados.

A disciplina é a forma não-verbal de os pais colocarem limites nos filhos, de impor-lhes o respeito que eles lhe devem, é uma forma carinhosa e amorosa de salvar o filho da destruição na vida adulta. Se os pais não corrigirem os filhos enquanto há tempo, a própria vida se encarrega de passar neles um corretivo, e de forma muito mais dolorosa do que uma "palmada no traseiro". Eu e tantas outras pessoas nesse mundo fomos corrigidas fisicamente, e nem por isso nos tornamos criminosos. Só na idade adulta é que viemos a compreender a sua eficácia e propósito - e muitos, como eu, casados e com filhos, aplicamos o mesmo tipo de disciplina em nossas crianças. É muito mais fácil um criminoso ter sido alguém rebelde à família, criado sem limites e mimado o tempo todo do que ter sido alguém que apanhou dos pais.

Há muitos especialistas que são contra o uso da disciplina, alegando que ela contribuirá para que o filho se torne uma pessoa violenta. Tudo bem. Há pais que merecem ser execrados pelo que fazem aos filhos, mas nem todas as pessoas violentas são filhos que apanharam muito dos pais.

A estratégia desses pseudoeducadores é de deixar a criança entregue à própria vontade; é inverter os papéis. Eles querem que os filhos mandem nos pais e que atendam todas as suas regalias. São guias cegos.

Você duvida disso?

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