sexta-feira, 29 de maio de 2009

Venezuela é a Nova Cuba

O escritor peruano Mario Vargas Llosa afirmou nesta quinta-feira, 28, que a Venezuela segue o caminho para converter-se em uma segunda Cuba, segundo afirma a edição do jornal venezuelano El Universal. O autor tem criticado o presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi retido na véspera durante uma hora e meia no aeroporto de Caracas e advertido por um funcionário da alfândega que "como estrangeiro, não tinha direito de fazer declarações políticas na Venezuela".

Vargas Llosa apontou ainda que não foi instalado no país um regime com o caráter cubano, mas que a Venezuela se aproxima deste modelo de regime. O ex-candidato à Presidência do Peru viajou ao país para participar da conferência "O Desafio Latino-Americano: Liberdade, Democracia, Propriedade e Luta contra a Pobreza".

O autor afirmou ainda que sempre as utopias totalitárias tentam substituir a "imperfeita democracia", mas todas fracassaram transformando-se em ditaduras. "Somente dois países do mundo mantêm a ficção da utopia socialista: a Coreia do Norte e Cuba", disse. "Não há dúvida de que o processo em curso aproxima a Venezuela de uma ditadura comunista e afasta o país de uma democracia liberal". "Há espaços de liberdade que todavia estão presentes e acredito que temos que aproveitar se não queremos que a Venezuela deixe de ser uma sociedade democrática e se converta numa ditadura comunista, que é para onde segue este país se o processo continuar".

Para Vargas Llosa, existe uma "radicalização do regime", um "temor crescente a toda forma de crítica" que provoca a redução das "liberdades públicas, da liberdade de imprensa, de mercado e de tudo o que é fundamental na cultura democrática". "Se este caminho não for interrompido, a Venezuela se transformará na segunda Cuba da América Latina. Não devemos permitir isso, por isso estamos aqui", insistiu. Segundo o escritor, os 5 milhões de venezuelanos que votaram contra o presidente Chávez nas últimas eleições "terminarão por ganhar esta difícil batalha" e o país "voltará a ser um país livre e democrático".

O episódio ocorre em um momento em que o debate sobre a liberdade de expressão toma fôlego na Venezuela. Nesta quarta-feira completaram-se dois anos que a emissora opositora RCTV saiu do ar porque Chávez rejeitou renovar sua licença. Funcionários do setor de comunicações, atores e grupos opositores realizaram no fim da tarde de quarta-feira uma manifestação em Caracas em apoio à RCTV, que agora transmite via cabo de Miami. Em debates, entrevistas e discursos, diversos venezuelanos também demonstraram seu repúdio às ameaças recentes de Chávez contra outra TV opositora - a Globovisión.

Em maio de 2007, o governo venezuelano recusou-se a renovar a licença da RCTV, que estava havia 53 anos no ar e era campeã de audiência. A justificativa foi a de que Granier teria participado do fracassado golpe contra Chávez em 2002. Na época, foram realizados protestos em toda a Venezuela em apoio à emissora. Desde então, a Globovisión tem sido a única emissora opositora que ainda transmite na rede aberta - embora apenas para as três principais cidades do país. Mas, há três semanas, o chanceler Nicolás Maduro acusou a emissora de fazer "terrorismo midiático" ao noticiar o terremoto que abalou Caracas no dia 4 sem consultar as autoridades venezuelanas.

Após o tremor, a Globovisión disse que sua intensidade foi de 5,4 graus, citando o Serviço Geológico dos EUA. Além disso, o diretor da TV, Alberto Ravell criticou a "reação lenta" do governo. Segundo autoridades, por tais faltas a Globovisión pode ser multada ou obrigada interromper suas transmissões temporariamente. Na sexta-feira, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o relator da ONU para a Liberdade de Opinião e Expressão, Frank La Rue, manifestaram preocupação pelas ameaças do governo venezuelano.

Lula adorado por capitalistas
O escritor peruano afirmou em Caracas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "adorado pelos capitalistas brasileiros". Segundo Vargas Llosa, apesar das origens socialistas de Lula, quando ele chegou ao poder, em 2003, adotou uma "política capitalista". "Lula abriu os braços desesperadamente chamando os investimentos estrangeiros, e graças a isso hoje Brasil tem uma economia próspera", continuou.

Vargas Llosa ainda ressaltou que, pela primeira vez, existe na América Latina uma "esquerda sensata e responsável" que "adotou o capitalismo" ao se referir ao Brasil. O fórum, inaugurado pelo autor de "A cidade e os cachorros", vai até sexta-feira. O evento foi organizado pela associação civil Cedice (Centro de Divulgação do Conhecimento Econômico para a Liberdade), opositora ao governo venezuelano.


Mario Vargas Llosa, ex-esquerdista, falou muito bem sobre os problemas que têm acontecido na Venezuela: Chávez, adorador do dono da ilha-cárcere, Fidel Castro, sempre quis fazer daquele país uma nova Cuba - com toda a pobreza, todas as torturas, todas as mortes, toda a fome que o povo cubano sempre sofreu - e instituir o "socialismo do século XXI", cópia fiel do socialismo que foi abandonado no leste europeu.

Tanto que faz parte do Foro de São Paulo, entidade que congrega o que há de pior entre as esquerdas do sub-continente latinoamericano e que tem, como missão, transformar a América Latina e Caribe numa única e grande coletividade: a União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL).

Mas errou feio quando se referiu a Lula.

Esquece-se o sr. Llosa, pai, que há grandes variações entre o pensamento dos próprios esquerdistas, haja visto os vários teóricos da ideologia assassina.

Chávez, embora tenha aceitado participar do jogo democrático - e venha sempre falando dele -, até que tenha tomado o poder completamente, segue mais o modelo trotskista, como Fidel: a revolução permanente, ao menos nas falas e na propaganda para o povaréu.

Lula, também adorador da múmia caribenha, como ele mesmo já o disse, de forma diferente, segue mais o modelo gramscista: atacar paulatinamente a democracia, aparelhando todas as instituições caras à democracia com seus militontos: escolas, universidades, imprensa, cultura, órgãos públicos, etc.

O capitalismo, ora adotado pelo presidente brasileiro, serve apenas e tão somente, como meio para conquistar políticos inescrupulosos à sua causa e formar uma Nomenklatura que dominará, de vez, o país, quando da implantação total do comunismo.

O Mensalão Existiu

Anteontem, 27/05/2009, o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos compareceu à justiça de São Paulo, na condição de testemunha de defesa, para dizer que o mensalão (o sistema pelo qual o governo pagava mesadas aos parlamentares em troca de apoio político) nunca existiu. Foi acompanhado na opinião pelo deputado Aldo Rebelo, do PC do B, que chegou a ocupar a presidência da Câmara dos Deputados sob o atual governo.


Evidentemente, a negativa de ambos não chega a ser uma supresa, mas trata-se claramente de uma tentativa de reescrever a história. Aos fatos, então. A história toda começa quando um dos beneficiados, o deputado Roberto Jefferson, resolve entregar a pilantragem. Acuado por um escândalo nos Correios e sentindo-se traído pelos cardeais do PT, Jefferson (como diria um grande amigo, cada país tem o Jefferson que merece) delata o esquema. Dá nomes, situações, valores, todos os detalhes.


Depois da confissão, transmitida para todo o Brasil, a imprensa começa a investigar e descobre que havia pagamentos, que eles eram feitos com o dinheiro de uma agência de publicidade e por um publicitário chamado Marcos Valério. Até o nome do banco onde eram feitos os pagamentos foi revelado. Ou seja: houve crime e as provas apareceram.


Ao dizer que não existiu o mensalão, Bastos tenta proteger o articulador político do governo naquela ocasião, ministro José Dirceu e, principalmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua tese é a de que os pagamentos eram feitos para custear os gastos das campanhas políticas daqueles parlamentares. Quem já passou por Brasília, mesmo em escala aérea, sabe que isto não é verdade. A divisão do caixa 2 das campanhas é feita de uma só vez e em período próximo a uma eleição - não um processo realizado em prestações, que se arrasta por meses, em quantias de 30 000 a 40 000 reais.


A intenção do governo ao pagar as tais mesadas era claramente "fidelizar" os mais importantes parlamentares do Congresso, aqueles que controlam os votos necessários à aprovação de um projeto. Na época, o PT ainda não havia nomeado tantos ministros do PMDB. A posição no Congresso era mais frágil do que é hoje e os votos de partidos menores faziam falta. Para resolver este problema, Dirceu (diga-se de passagem) era a favor de uma forte aliança com o PMDB desde o princípio. Foi Lula quem preferiu o jogo no varejinho.


Existem muitas fórmulas para realizar este tipo de jogo. No governo Fernando Henrique, por exemplo, a mais utilizada era a liberação de dinheiro para as emendas parlamentares. A cada votação, eram liberadas somas recordes para aqueles projetinhos de construção de quadra esportiva, pontes, escolas e uma infinidade de outras obras. Deputados e senadores se sentiam satisfeitos com aquilo. Agradavam as bases e, certamente, conseguiam um troco de quem fosse tocar a obra.


Incumbido da tarefa de arrebanhar este pessoal, Dirceu escolheu um outro caminho. Como a fiscalização sobre este tipo de verba havia crescido na imprensa, ele optou por uma fórmula que envolvia os contratos de publicidade do governo. Em geral, estes contratos são caríssimos e de difícil investigação. A agência de Marcos Valério, que já havia feito um esquema semelhante para o PSDB em Minas, foi a escolhida. A empresa começou a ganhar uma série de contas importantes de estatais e governo e repassava uma parte do dinheiro para os tais parlamentares. Tudo transcorreu bem até que um insatisfeito veio a público e a casa caiu.


Pode-se discutir um milhão de outras coisas e até a oposição precisa reconhecer que o governo Lula tem suas conquistas e méritos. Mas negar o mensalão, Dr Márcio, é ofender a inteligência do brasileiro.


por Maurício Lima

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Há Terroristas Entre Nós

Investigações da Polícia Federal sobre a atividade do libanês K. chegaram à conclusão de que ele tem ligações com a organização terrorista Al Qaeda.

K., acredita-se, é o responsável mundial pelo “Jihad Media Battalion”, uma organização virtual que é usada como uma espécie de relações públicas on-line da Al Qaeda, propagando pela internet, em árabe, ideais extremistas e incitando o povo muçulmano a combater países como os EUA e Israel. Para a PF, K. não é membro da alta hierarquia da Al Qaeda.

De São Paulo, sempre segundo a avaliação da cúpula da PF, o libanês mantinha contato com pessoas ligadas à organização terrorista em pelo menos quatro países, um deles da Ásia.

Sua função não estava ligada ao braço armado da organização, mas a PF suspeita de que ele tenha tratado, em discussões pelo fórum, de alvos potenciais de atentados, chegando a distribuir tarefas a outros membros da organização.

(Assinante lê mais aqui).

por Lucas Ferraz, na Folha de São Paulo


É grave? É claro que é. Se K. é mesmo o responsável mundial pelo “Jihad Media Battalion”, o nome do que pratica é TERRORISMO. Bem, ele até poderia escolher a “Saída Dilma Rousseff” e dizer que não matou ninguém, que só cometeu “crime de organização”, não é mesmo?

A situação é bastante séria porque a Constituição Brasileira diz que o crime de terrorismo é imprescritível, mas simplesmente inexiste uma lei que especifique, afinal de contas, o que é “terrorismo”. E as razões por que ela não existe são de lascar. Já chego lá. Antes, quero chamar a atenção de vocês para o festival de desinformação e cinismo que cercou e ainda cerca essa história.

Na terça-feira, o inefável Tarso Genro tratou o terrorismo como uma variante de “corrente de opinião”. Ontem, sustentou que o país realmente não precisa tipificar esse tipo de crime porque a legislação comum dá conta do recado — o que é conversa mole por definição: crimes específicos pedem leis específicas, ou bastaria uma única lei. Lula acusou a interferência de estrangeiros no Brasil, e o Ministério Público se encarregou de divulgar uma nota um tanto rebarbativa e precipitada, que falava na “ausência de provas”. Bem, não é o que pensa quem é especializado em investigação: a Polícia Federal. E posso lhes assegurar que não se trata de algum araponga de Protógenes perdido lá na instituição. É gente séria. Ninguém precisa pertencer ao núcleo da Al Qaeda, em algum buraco no Afeganistão ou no Paquistão, para integrar a rede terrorista. Aliás, a sua característica mais marcante é justamente a descentralização. Existem “Al Qaedas”.

Por que tanta reticência em admitir isso? Porque o terrorismo já descobriu o Brasil. Encontra aqui um vasto território sem lei que trate da questão. A Tríplice Fronteira está no mapa como área infiltrada pelo terror islâmico — no caso, o Hezbollah. De novo, tenho de escrever: não é assim porque eu quero. É porque é.

Por que não tem?
E por que ninguém se ocupa de estabelecer uma lei específica para os crimes de terrorismo? Porque isso criaria dificuldades internas e externas. Sim, senhores! No dia em que uma lei criar punição específica, o primeiro grupo a ser enquadrado é o MST. Mais: quando o Brasil tiver tal texto, terá de parar de flertar com terroristas latino-americanos ou do Oriente Médio, como faz hoje em dia.

E não que o país já não tenha sido ou não seja permanentemente confrontado com situações que pedem essa definição: os atos do PCC, em São Paulo, em 2006 são considerados terroristas em eu qualquer país civilizado do mundo. O mesmo se diga dos narcotraficantes do Rio, que, freqüentemente, usam a população civil como escudo. Assim, Tarso está obviamente errado. Como sempre.

Essa é, diga-se, mais uma bandeira que as oposições poderiam e deveriam assumir. Até em benefício do combate ao crime organizado. Não ignoro todo o debate sobre a eficiência ou não da tal “Lei dos Crimes Hediondos”, que tanto divide juristas. Nem entro no mérito agora. O país precisa de uma legislação excepcional — como fazem, reitero, outras democracias — que puna, também com rigor excepcional, aqueles que expõem coletividades em risco (ou que “organizam” tais ações) para alcançar seus objetivos. E a excepcionalidade não deve estar apenas numa pena mais longa ou na imprescritibilidade do crime. Terroristas não podem ter os mesmos direitos de presos comuns.

E a tarefa é urgente. E não só para conter os terroristas nativos. Também para poder enfrentar os que vêm de fora. Porque, efetivamente, eles já estão ente nós. Como bem sabem a Polícia Federal e o FBI.

por Reinaldo Azevedo

Com Chekyn No Moon, Negócios É Bom...

Chekyn No Moon é uma das personagens da "Escolinha Muito Louca", coordenada pelo cantor Sidney Magal como professor. É um chinês que tem uma lojinha na 25 de Março e vende de tudo.

Como ele, a China fez, hoje, um negócio da China e o Brasil papel de otário.

O governo chinês vai emprestar US$ 10 bilhões à Petrobras em troca de 200 mil barris/dia de petróleo por dez anos.

Segundo um dos maiores e mais respeitados especialistas em energia, John Forman - ex-presidente da Nuclebras e ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, a China pagará US$ 2.739.726,02 por 200 mil barris/dia. Ou seja, cada barril, hoje cotado em US$ 28,37 - valia US$ 138 há um ano -, sairá por menos da metade do preço: a bagatela de US$ 13,70!

A Petrobras, claro, não comentou os cálculos de John Forman.

Com Brasil No Moon, pra China negócios é bom, né?

E nem é "petlóleo pilata".

O Grito da Terra de Minc

O sinistro fumador do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou nesta quarta-feira da marcha "Grito da Terra", organizada pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) na Esplanada dos Ministérios.

No alto de um caminhão de som, com um boné da Contag, o maconheiro terrorista afirmou que a boa aliança é com o meio ambiente e não com os ruralistas e que a agricultura familiar deve receber tratamento diferenciado no Código Florestal:

"Não é justo tratar a agricultura familiar como agronegócio. Agora os grandes produtores atacam as leis de proteção ao meio ambiente, amanhã vão atacar a reforma agrária", disse o sinistro. "Não é correto tratar o agricultor familiar, que tem 50 hectares e trabalha com a família, da mesma forma que aquele que tem 100 mil hectares e às vezes emprega boias-frias e até trabalhadores em situação análoga à da escravidão".
E atacou ainda mais os representantes do agronegócio:
"Os ruralistas encolheram o rabinho de capeta e agora fingem defender a agricultura familiar. É conversa para boi dormir. Não se deixem enganar. São vigaristas. Não é a CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) que fala em nome da agricultura familiar, é a Contag e outros movimentos sociais".

As declarações de Minc irritaram integrantes da bancada ruralista da Câmara, que reagiram às críticas do ministro. "Como responder um desqualificado moral como esse? Esse homem não tem estatura, é um irresponsável por tratar um segmento, o setor produtivo rural, com essas palavras. Ele deve tratar assim quem ele convive bem, que é com o narcotráfico dos morros do Rio de Janeiro. Ele tem ligação com o tráfico da Rocinha e do Morro do Borel, tanto para se manter financeiramente quanto para o consumo. "Não venha trazer esse palavreado para cá. Nós deputados não aceitamos esse tipo de provocação de um ministro que não tem um mínimo de saber ao não assumir a liturgia do cargo", disse o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO).

O deputado Abelardo Lupion (DEM-PR) disse que Minc dificulta a atividade agrícola por exagerar na fiscalização ambiental sobre o setor. "Temos um excesso de pirotecnia desse ministro da praia do Leme, que tem feito muito mais discursos que ações", afirmou. . Minc não quis responder diretamente a Caiado.

Depois, porém, através do líder do governo líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), que subiu à tribuna da Casa, pediu desculpas aos ruralistas, dizendo que não havia pensado em agredi-los, deseja manter o diálogo e publicamente queria retirar todas as expressões que pudessem ser consideradas agressivas, diante da repercussão negativa de suas declarações.

O sinistro também divulgou nota oficial para afirmar que não teve a intenção de insultar a bancada ruralista. "Não mencionei qualquer nome, não ofendi qualquer pessoa. Alertei sobre o risco de manipulação da agricultura familiar pelos grandes, com o objetivo de usá-los como massa de manobra contra as proteções ambientais", diz Minc na nota.

O ministro rebateu as críticas de Caiado ao afirmar que ficou "completamente estarrecido com a virulência e o baixo nível" das palavras usadas pelo líder democrata.

"Repudio firmemente suas alegações de qualquer contato meu com traficantes. É uma afirmação falsa, infundada e insultuosa, não condizente com a liturgia do cargo que o deputado exerce. Essa truculência verbal não ajuda em nada o debate e nem isenta os crimes ambientais dos grandes desmatadores", afirmou o sinistro.

compilado a partir de informações da Folha e do Estadão.

Comento:
Com que então o sinistro fumador de maconha - aquela plantinha do Meio Ambiente que altera as percepções quando inalada por meio de um cigarrinho -, não queria, ou melhor, sequer pensou em chamar os ruralista de VIGARISTAS!
Talvez ele tenha fumado demais, por isto não pensou... Sabe como é, esse pessoal que é chegado em ficar com os olhos vermelhos e começa a ver elefante cor-de-rosa na parede da sala depois de fumar uma bagana é assim mesmo: não consegue pensar nas bobagens que fala!
Mas mais do que isso, essa demonização do agronegócio tem um propósito, sim. Contag, MST, Via Campesina, MAB e todos estes "movimentos sociais" são dominados pelos esquerdistas e têm, como propósito, derrubar as "oligarquias capitalistas".
Não, sinistro. O pessoal do agronegócio não quer derrubar a agricultura familiar. Mas o contrário, é verdadeiro, não é mesmo? Inclusive com a ajuda de parlamentares esquerdistas, que dominam nossos plenários.
O agronegócio é responsável, hoje, sozinho, por um terço do PIB e 30% de nossa pauta de exportações. Mas é preciso demonizá-lo, pois, capitalista que é, não condiz com o projeto de implantação do socialismo cubano no país.
E nada mais fácil para demonizá-lo do que dizer que "os ruralistas encolheram o rabinho de capeta e agora fingem defender a agricultura familiar" e que o agronegócio "emprega boias-frias e até trabalhadores em situação análoga à da escravidão".
Aliás, esta é mais uma espada pronta para cair sobre a cabeça do agricultor: o assim chamado trabalho escravo! Ou trabalho degradante ou análogo ao de escravo, pois está para ser aprovada a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 438/01 que prevê a expropriação, sem nenhuma indenização, da terra onde for constatada a prática do trabalho escravo.
O agronegócio foi escolhido como alvo pela esquerda brasileira e internacional – Pastoral da Terra, CPT, remanescentes das CEBs, MST, certas ONGs, Fórum de Porto Alegre, setores influentes da Organização Internacional do Trabalho e, agora, pelos Ministérios de Lula – como o obstáculo principal a ser derrubado, para alcançar sua meta socialista.

Por que tanta insistência sobre o trabalho escravo? Por que vinculá-lo ao agronegócio? Por que a expropriação sem indenização? Não será temeridade colocar na Constituição tal instrumento draconiano de expropriação, aplicável a um crime indefinido e sujeito a toda sorte de generalizações?

Essa nova investida do agro-reformismo socialista e confiscatório atingirá, com certeza, em primeiro lugar, os proprietários, com a expropriação. Depois será a vez dos trabalhadores, com a queda dos empregos. E, por fim, atingirá a própria população, com a falta de alimentos e o conseqüente aumento de preços.
É assim que tem ocorrido na Venezuela, onde Chávez, para implantar o "socialismo do século XXI", tem levado o campo a retornar às práticas do século XV - e, por conseguinte, produzir praticamente nada!
Basta ver que, quando da tomada de uma propriedade rural (a fazenda El Charcote, de 12,9 mil hectares, produtora de gado de corte na Venezuela central), há quatro anos, pelas tropas e camponeses, a produção de carne bovina caiu de 1,2 mil toneladas anuais para zero. E esta era a vitrine de Chávez, que se apoderou de mais de 2,2 milhões de hectares de terras agrícolas de proprietários privados - mas que tem tido que importar três vezes mais alimentos do que em 2004, ano anterior à sua reforma agrária.
Aqui, paulatinamente, é o que os esquerdistas estão conseguindo: o agronegócio está sofrendo com os terroristas, em suas bases do MST, CPT, MAB, Contag etc., que levam a verdadeira massa de manobra tão bem conhecida pelo ex-terrorista Carlos Minc ao ataque às propriedades privadas, quanto com os ex-terroristas, que não se cansam de querer desestabilizar a sociedade, criando um caos cada vez maior, a fim de implantar o assassino regime socialista.

terça-feira, 26 de maio de 2009

A Verdade Está No Foro...

O Foro de São Paulo, fundado em 1990 pelo PT e pelo PC Cubano, assinado por seus chefes maiores, Lula e Fidel Castro, respectivamente, teve seu II Encontro no ano de 1992, na Cidade do México.

No documento final, entre um monte de baboseiras e mentiras - afinal, socialista gosta de controle total e não de democracia (esta só serve para ser solapada através de seus próprios meios) -, segue uma frase que define, em muito, o que vem fazendo o Luloviski Apedeutovich e seu Partido dos Trambiqueiros no país. Vejam, aí, se não é a cara do Brasil pós-Lula:

"A imposição do neoliberalismo e suas políticas pró-imperialistas e anti-populares foi possível, em boa medida, devido aos controles verticais e às democracias restringidas predominantes em muitos de nossos países. Neste marco, ressaltam as fraudes e mecanismos eleitorais irregulares, a extensão de práticas venais e corruptas, a repressão aos sindicatos e organizações sociais independentes, o controle da imprensa e os meios de comunicação na perspectiva de limitar os alcances das transformações democráticas, manipular os anseios democratizantes da sociedade, e permitir – com relativa governabilidade – a instrumentação de seu novo esquema de dominação no que se combina o neoliberalismo com o autoritarismo político e um sistema de impunidade para o abuso e a corrupção dos governantes."

Este é governo Lula - e o governo de todos os esquerdistas: falam contra os males da sociedade política, para implantar males ainda piores. E o povão, com o Bolsa-Esmola, acha lindo...

segunda-feira, 25 de maio de 2009


A Verdadeira Privataria

No passado, uma campanha nacionalista, que chegou a mandar alguns brasileiros para a cadeia, era “O Petróleo é nosso”. Os petistas e “coministralhas” afins gritam hoje: “A Petrobras é nossa”. Nossa? De quem? De certo modo, eles têm mesmo razão. A Petrobras é deles. Como é deles o conjunto das outras estatais – o que representa uma fatia enorme de poder, pouco importa o governo de turno. As oposições têm de dar início a uma campanha imediata, clara e sem ambigüidades. “A Petrobras não é deles; a Petrobras é do povo”. É PRECISO DENUNCIAR IMEDIATAMENTE A PRIVATIZAÇÃO DO ESTADO QUE ESTÁ SENDO PROMOVIDA PELO PARTIDO OFICIAL. O maior privatista do Brasil chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. Não, não se trata de uma privatização feita às claras, à luz do dia, em leilão público. Hoje, a privatização é feita à socapa, nos gabinetes de Brasília. Ninguém fica sabendo de nada. E eu vou demonstrar que é assim. Vou evidenciar que é assim.

Alguns leitores reclamam: “Mas essa Petrobras não deveria ser mesmo privatizada?” Claro que deveria. MAS NÃO SERÁ. NUNCA! Quando alguns cretinos se orgulhavam de uma gigante chamada Telebras, telefone era coisa para ricos, que se declarava no Imposto de Renda. A privatização universalizou o serviço. Mas a saparia conseguiu convencer o “Seu-Mané-com-Telefone” que ele era mais rico e mais feliz quando era um “Seu-Mané-sem-Telefone”, com suas fichinhas na mão, usando o orelhão do boteco da esquina. Assim, leitores, esqueçam essa história de que esse ou aquele políticos deveriam “ter a coragem de defender a privatização da Petrobras”. Não seria coragem. Seria burrice. Ninguém vai fazê-lo. E tampouco se vai privatizar a estrovenga. Nunca! Há quem se orgulhe até de uma das mais caras e piores gasolinas do mundo. Assim, não queimem a mufa com essa bobagem. Adiante.

As oposições têm de deixar claro que a Petrobras precisa ser DESPRIVATIZADA, que não é propriedade de um partido. De fato, precisam evidenciar que os petistas têm de devolver o Brasil aos brasileiros. E contar, com coragem, com desassombro, como é que esses destemidos estão promovendo a sua privatização – desta feita, às escuras, sem leilão, sem concorrência, sem nada. Ao contrário: as privatizações do PT ajudam a eliminar a competição.

Querem um exemplo claro? Lula mudou uma lei apenas para permitir que Sérgio Andrade, seu amigo, principal financiador de sua campanha e um dos donos da Oi, comprasse a Brasil Telecom. Não! Escrevi errado: ele mudou a lei para LEGALIZAR uma compra que já havia sido feita. Mas não só isso: o BNDES, um banco público, foi um dos financiadores da operação. Dada a seqüência temporal, um banco oficial se comprometeu a financiar uma operação ilegal. Mas se tinha a certeza de que o Apedeuta cumpriria a sua parte. E ele cumpriu. Fundos de pensão – vale dizer: sindicatos de estatais – são donos de uma parcela da Oi. Assim, dinheiro público, do BNDES, financia a fatia do “privatismo” do sindicalismo petista – que é onde, hoje em dia, está o dinheiro.

“Ah, mas o BNDES participou das operações de privatização da Telebras no governo FHC”. É verdade. Operações públicas, que fizeram uma montanha de dinheiro entrar no Tesouro – dinheiro que foi fundamental no processo de estabilização da economia, de que Lula foi grande beneficiário. De qualquer modo, já ali teria sido necessário estancar a sangria de dinheiro das estatais para os fundos se eles queriam entrar no negócio. O fato é que o chamado “escândalo” da privatização da Telebras, está claro a esta altura, foi uma dessas tramóias inventadas em cima do nada. Não! Na verdade, as fitas provavam o contrário do que se queria evidenciar:. O governo de então agiu para elevar o ágio do bem público que estava sendo vendido, não para rebaixá-lo. Ademais, a privatização da telefonia correspondia a trazer a concorrência para o setor – que chegou. Lula se dedica, hoje, a eliminar a competição.

O BNDES também está, por exemplo, na fusão da Sadia com a Perdigão – mais um monopólio está sendo criado no país: é a Petrobras dos Embutidos. E, mais uma vez, os fundos são grandes beneficiários da operação – leia-se: a nata sindical ligada ao PT. O partido dá as cartas por ali. Ademais, as estatais – e isso quer dizer: todos nós – põem dinheiro nos fundos; os recursos não provêm apenas da contribuição dos trabalhadores coisa nenhuma. Quem disse que o PT não gosta de “privatização”? Gosta, sim. Desse modelo de “privatização”, que aumenta enormemente o poder do partido e põe algumas das maiores empresas do país sob o seu controle político. Gosta da privatização, em suma, do dinheiro público.

Uma pautinha muito boa, a ser feita por uma equipe, é mapear o poder real de cada fundo de pensão. Poderia ser assim:
- Nome do fundo;
- quanto a estatal realmente põe de dinheiro no dito-cujo;
- patrimônio – especialmente focado na participação em grandes conglomerados;
- como o BNDES atuou para financiar operações que eram de interesse também desses fundos e, pois, do sindicalismo e do partido a ele associados.

Com efeito, esses fundos poderiam ser a demonstração de que a melhor saída para o mundo do trabalho é mesmo o capitalismo, né? É o modelo que pode realizar sem cadáveres o que o socialismo sempre prometeu. Mas, por aqui, deu-se um jeitinho de perverter a coisa toda:
- dinheiro das estatais continuam a irrigar os fundos;
- em vez de eles injetarem recursos no mercado, são tomadores; é o estado que injeta dinheiro neles.

“Ah, mas esse Reinaldo não sabe o que diz. É assim na maioria dos países”. Não é, não. Pra começo de conversa, os maiores fundos são formados por trabalhadores de empresas privadas. Não há dinheiro público na jogada. E as entidades não estão sob a influência – na verdade, controle – de um partido político. Faça-se a anatomia desses fundos no Brasil, procedendo-se, inclusive, a um “quem é quem” na cúpula. E veremos, então, quem está com o poder real no Brasil e quanto isso nos custa. E então se verá quem realmente é o maior “privatista” do Brasil. Uma fórmula particular de “privatização”. A da telefonia buscava o que conseguiu: universalizar o telefone. Esta outra também consegue o que busca: fortalecer o poder dos burgueses do capital alheio.

Não. As oposições não precisam de todo esse teretetê. Basta lançar a campanha, assim, bem grandiloqüente, com sotaque até antigo: “A Petrobras é do povo! Tirem as patas!”. Como vêem, penso em algo bem sutil para enfrentar a mentirada. Ou se vai pra luta política ou ainda se acaba refém da baixaria. Há certo tipo de gente que parou de assaltar bancos e seqüestrar pessoas para assaltar a verdade e seqüestrar reputações.

por Reinaldo Azevedo

Nação Guarani

A demarcação da Raposa-Serra do Sol já aparecia como o prelúdio do que estava por vir. Apesar das ressalvas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal, que tornaram menos aleatórias e arbitrárias as demarcações e homologações de terras indígenas, o processo de relativização da propriedade privada e da soberania nacional segue agora o seu curso. Imediatamente após a decisão do Supremo, as agremiações ditas movimentos sociais, como o MST e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ala esquerdizante da Igreja Católica, deflagraram um processo de fragilização dessas ressalvas, procurando, nos fatos, mostrar que a lei a eles não se aplica. Tornaram ainda mais explícitas suas posições contra a economia de mercado, a propriedade privada, o agronegócio e o Estado de Direito. Vejamos.


O Cimi e os ditos movimentos sociais estão entrando numa nova etapa de formação da opinião pública nacional e internacional, propugnando pela formação de uma nação guarani. As publicações Porantim (Cimi) e Sem Terra (MST) já trazem matéria a esse respeito, pois essas organizações têm plena consciência de que sem o apoio da opinião pública nenhuma transformação política pode ter lugar. As mentes precisam ser conquistadas para que haja um espaço de abertura para mudanças. Eles estão cientes de que a política moderna, a das democracias representativas, está alicerçada na opinião pública. Utilizam-se, nesse sentido, da democracia para subvertê-la, arruinando as suas instituições.


Para que se tenha ideia da enormidade que está sendo tramada, a dita nação guarani abarcaria partes dos seguintes Estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O foco é o Estado de Mato Grosso do Sul num primeiro momento e, logo após, Santa Catarina e Espírito Santo.


Cabe ressaltar que é em Mato Grosso do Sul que essa luta se vai travar prioritariamente. Eles reconhecem que perderam nesse Estado a primeira batalha política junto à opinião pública pela disputa desses territórios indígenas. Houve forte reação de proprietários rurais, parlamentares e do próprio governador, impedindo uma primeira tentativa de amputação de cerca de um terço de seu território. Naquele então, o discurso apresentado era de que se tratava apenas de uma nova demarcação, que corrigiria uma "injustiça" histórica. Em suma, afetaria apenas alguns proprietários. Ora, já naquela ocasião o que estava em pauta era a formação de uma nação guarani, projeto que ainda não dizia explicitamente o seu nome. Agora estão preparando a segunda batalha, com a bandeira guarani orientando os seus movimentos. Novas portarias da Funai se inscrevem nesse processo em curso.


A nação guarani não está, porém, restrita a esses Estados brasileiros, mas se estende a outros países: Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. Segundo eles, a Bolívia já trilha esse caminho político, necessitando apenas ser apoiada no que vem fazendo, destruindo, na verdade, as frágeis instituições daquele país. O foco, aqui, seria o Paraguai, onde o processo se inicia com um presidente simpatizante da "causa" e que, via Teologia da Libertação, compartilha os mesmos pressupostos teóricos do Cimi, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do MST. Entendem-se, portanto, melhor a sustentação dessas agremiações políticas ao presidente Lugo e a política adotada de apoio às invasões das terras dos brasiguaios. A identidade brasileira não lhes interessa.


Para granjear a simpatia da opinião pública internacional criaram um site global, hospedado nos EUA, assumido por uma ONG holandesa e alimentado pela regional do Cimi de Mato Grosso do Sul. Observe-se que é o próprio Cimi que elabora o conteúdo de um site internacional (http://www.guarani-campaign.eu), visando a interferir, dessa maneira, nos assuntos brasileiros, escolhendo como alvo o Estado de Mato Grosso do Sul. Aliás, o site é muito bem feito, começando por uma apresentação gráfica da América Latina sem fronteiras, sob o nome de Ameríndia. A verdadeira América Latina seria a pré-colombiana. Provavelmente pensam, no futuro, em expulsar todos os brancos e negros, europeus, africanos e asiáticos, que deram, pela miscigenação, a face deste nosso Brasil!


Como não poderia deixar de ser, o site comporta várias versões: em português, inglês e holandês, estando prevista a sua ampliação para o alemão. Para quem se preocupa com a opinião pública internacional, busca apoio político e financiamento na Europa e nos EUA, uma ferramenta desse tipo é vital. É ela que terminará alimentando as pressões exercidas sobre o Brasil e subsidiará, também, os formadores de opinião nacionais e internacionais.


Consoante com esse trabalho, foi elaborando um mapa da nação guarani, denominado Guarani Retã, que englobaria os Estados brasileiros acima listados e os países latino-americanos vizinhos. Chama a atenção o fato de a América Latina ser apresentada como um território verde, sem fronteiras nacionais, com o lema "terra sem males". Procedimento semelhante foi adotado com o mapa quilombola, elaborado pela Universidade de Brasília, que orienta hoje as ações da Fundação Palmares, do Incra e dos ditos movimentos sociais. A estratégia política é a mesma.


O Cimi, em suas publicações, reconhece ainda a aliança estratégica com o MST, que lhe ofereceu apoio logístico e organizacional em invasões e outras manifestações, como campanhas de abaixo-assinados. Exemplo recente seria Roraima, com "assessores" emessetistas "ajudando" os indígenas em plantações de arroz. Esses "brancos", aliás, podem lá entrar! Reconhecem, inclusive, que tal aliança foi operacional no Espírito Santo, na luta contra a Aracruz, pois, como se sabe, as plantações de eucaliptos e a indústria de papel e celulose são símbolos, a serem destruídos, do agronegócio. Outros já estão na mira!


por Denis Lerrer Rosenfield, professor de Filosofia na UFRGS

Nasce um Novo Blog

A partir de hoje, nasceu um novo blog.

Já o estava gestando há algum tempo, e decidi que era hora de fazê-lo. Este novo blog será dedicado exclusivamente a notícias e fatos históricos referentes aos passos do Foro de São Paulo, seus membros e seus projetos de dominação do sub-continente latinoamericano.

E este projeto está extremamente adiantado, com diferentes modos e graus de imposição do regime comunista, o mais assassino de todos os tempo, nas sociedades onde as esquerdas estão governando, razão pela qual tal tópico (Foro de São Paulo) seja mais fortemente comentado no Notícias do Foro, a partir de hoje.

Que Deus nos ajude!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lá Fora Também Há Farras, Mas a Sociedade Não Se Lixa

Estarei Falando a Verdade?

Um rapaz, autodenominado Sinistrão*, escreveu um comentário no post "A Ficha Pode ser Falsa, Mas a Biografia é Verdadeira", em que eu comento a "carreira" da ex-terrorista Dilma Rousseff - e que ela mesma, em entrevistas, relatou. Diz-me o rapazola:

"Uma viuva da ditadura, falando em liberdade, está falando a verdade?"

Bem, Sinistrão, acho que é melhor ser viúva de uma "ditadura", como os esquerdistas gostam de chamar o contra-golpe militar, do que ser apaixonado por uma "democracia" viva, verdadeira e muitíssimo pior do que a nossa "ditadura", como a de Cuba!

A parte da sociedade que você chama de "viúva da ditadura", sempre quis a liberdade. Mesmo que, na hora em que os terroristas socialistas estavam assolando o país para implantar o comunismo, teve que escolher um mal menor, que foi o caminho militar.

Infelizmente houve a tortura e o assassínio por parte daqueles que deveriam ter resguardado a lei e a ordem. Não deveria ter ocorrido. Mas em todas as sociedades há os deturpados - e é por isso que os humanos devem ser tratados como indivíduos e não como animais gregários, como sempre o fizeram os regimes socialistas.

E, sim, Sinistrão. Falamos em liberdades, em democracia, em propriedade privada, em seguir as leis, em justiça, em meritocracia. É tudo o que sempre quisemos, justamente por sermos indivíduos e vivermos numa sociedade. Nós prezamos tais coisas, pois são elas são garantidoras de nossa evolução.

Os esquerdistas, com tantas ditaduras muito piores que a nossa - como URSS, China, Coréia do Norte, Vietnã, Cuba -, podem dizer o mesmo?

Vocês lutam para implantar um regime que mostrou ,e continua mostrando ao mundo, as piores mazelas sociais. Então, eu pergunto: quem é mesmo "viúva", Sinistrão? Quem vive chorando pela morte do comunismo na extinta URSS e tentando reviver os mortos?

* O cognome do rapaz parece vir bem a calhar, não é mesmo? Sinistrão! É um aumentativo de sinistro. Veja lá, no dicionário:
Sinistro :
adj.
1. Esquerdo.
2. Que tem mau aspecto.
3. Que ameaça desgraças.
4. Que indica pavor.
5. Funesto; desgraçado.


s. m.
6. Desastre; naufrágio.
7. Avaria grossa; dano


É tudo aquilo que o socialismo/comunismo sempre foi e sempre será! Desgraça, caos, destruição, fome, morticínio, privação da liberdade.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Mundo Deles

O texto é longo. Mas é daqueles “de formação”.

Alguns leitores reclamam — poucos, é verdade, mas merecem atenção porque o fazem de modo até sensato — que, às vezes, dou excessiva atenção a questões que eles não consideram, assim, tão definidoras do jogo político. Preferem quando trato ou de teoria política mesmo ou quando entro na economia interna de Brasília, essas coisas. Pois eu lhes digo que certas ocorrências que parecem periféricas têm uma enorme importância porque caracterizam o espírito de um tempo, de uma época. Por isso dediquei um longo texto ao filme Ninguém Sabe O Duro que Dei, que conta a trajetória do cantor Wilson Simonal, e comentei as falas indecorosas de Ziraldo e Jaguar. Por isso darei agora relevância a um episódio ocorrido na Empresa Brasileira de Comunicação, a EBC (ver post das 23h08). Segue uma síntese do que noticiou a Folha Online:

A EBC (Empresa Brasil de Comunicação), antiga Radiobrás, decidiu na semana passada mudar a crítica semanal que o ouvidor da empresa faz sobre o jornalismo praticado pela "Agência Brasil". Na crítica, o ouvidor-adjunto Paulo Machado aponta diversos erros de informações em notícias veiculadas no noticiário da agência, colocando em dúvida a credibilidade da empresa.

Com o título "Credibilidade da agência pública de notícias", Machado relaciona erros apontados por leitores e a respectiva resposta da "Agência Brasil", que em alguns casos não reconhecia o erro de informação.

A crítica, publicada nas manhãs das sextas-feiras, ficou parada no sistema interno da EBC e não foi ao ar. A coluna semanal do ouvidor foi publicada apenas no sábado (16), com um outro texto, sobre assunto diferente, desta vez com críticas mais amenas.

(...)A Folha Online apurou que a reunião que decidiu pela substituição do texto gravado no sistema pelo que foi ao ar teve a participação da diretora-presidente da empresa pública, Teresa Cruvinel, e o ouvidor-geral da EBC, Laurindo Leal Filho.No fim da sua coluna publicada no sábado, Machado ainda se desculpa aos leitores pelo atraso na publicação e remete o ocorrido a "motivos alheios" à sua vontade.(...)

A mudança no texto e a possível censura à crítica anterior está em desacordo com a norma interna da ouvidoria.

Na parte que trata dos objetivos do ouvidor, o texto é claro ao afirmar que a crítica não pode sofrer impedimentos. "A Ouvidoria tem os seguintes objetivos: 1 - assegurar ao cidadão o direito à crítica sobre o jornalismo e a comunicação da Radiobrás, sem impedimentos ou discriminações."

Voltei
Vamos ver como a fala dos cartunistas do extinto O Pasquim e a ação da EBC, com a participação de Tereza Cruvinel e de Laurindo Leal Filho, são sintomas de uma mesma doença. Acompanhem.

Vocês certamente sabem que as indenizações aos ditos “perseguidos da ditadura” já somam uns R$ 4 bilhões, não? As pensões mensalmente pagas já devem estar custando hoje, aos cofres públicos (NÓS PAGAMOS), algo em torno de R$ 30 milhões. Sim, queridos: POR MÊS!. Em alguns casos, poucos na comparação com o total de indenizados, houve, de fato, tortura e/ou morte de pessoas sob a guarda do estado. E a indenização é justa e correta. Mas a grande maioria é formada por oportunistas descarados. O emblema da farsa ocupa o topo da República.

Lula recebe, todo mês, quase R$ 5 mil da Bolsa Ditadura. É considerado “um perseguido político”. Desde 1975, quando passou a integrar a diretoria do Sindicatos dos Metalúrgicos de São Bernardo, até janeiro de 2003, quando assumiu a Presidência, este senhor não ficou um miserável mês sem receber salário ou do sindicato ou do PT. Aquela militância lhe custou o que tem hoje. Foi preso pelo Regime Militar, segundo as leis daquele período, e, felizmente, nunca ninguém lhe encostou num fio de barba. Quando chegou à Presidência, seu patrimônio oficialmente declarado estava próximo de R$ 1 milhão, superior à da esmagadora maioria dos trabalhadores brasileiros, operários ou não.

Recebe a indenização por quê? Há várias respostas. Lembro duas. Em primeiro lugar, porque a impressionante elasticidade de sua moral pessoal lhe permite. Isso e muito mais. Ele tem até um “Ronaldinho”, lembram-se? Em segundo lugar, mas não menos importante, porque passou, dadas as suas vinculações com a esquerda, a integrar o grupo dos inimputáveis do Brasil. Por aqui, esquerdistas são sempre inocentes, ainda que, no mundo, sejam, como é sabido, quase sempre culpados. Ocorre que os veículos encarregados de dar voz e consistência à opinião pública estão tomados de militantes.

Ziraldo e Jaguar, como sabem aqueles que viram o filme sobre Simonal, justificaram o massacre do cantor alegando a guerra ideológica do período. Bem, serei mais preciso: o primeiro, sempre muito loquaz, é que tentou ensaiar ali alguma sociologia do confronto. O outro nem se ocupou disso. Saiu-se com uma espécie de “antes ele morto do que eu”. O excesso de álcool costuma livrar as pessoas de todas as virtudes curativas da vergonha na cara. O pai do Menino Maluquinho, o Velhão Malucaço, foi explícito. Usou a tal imagem da capoeira. O Pasquim, que ajudou a destruir Simonal, estava dando pernadas. Pegou no cantor. Fazer o quê? Entenderam? Estes dois senhores receberam mais de R$ 1 milhão da Bolsa Ditadura e têm direito a quase R$ 5 mil por mês enquanto viverem. Segundo declarou Ziraldo, o Brasil lhe “DEVE” isso. É mesmo? O que devo a Ziraldo, infelizmente, não poderei pagar sem que ele me processe depois...

Escrevi aqui algumas vezes, para protesto de alguns, que, com efeito, não podemos contar a história que não houve. Mas podemos presumir algumas coisas com base em ocorrências históricas protagonizadas por ideólogos semelhantes. No tempo em que eram revolucionários — ou, para ser mais exato, no tempo em que recorriam à luta armada —, os comunistas e esquerdistas associados jamais chegaram ao poder sem promover morticínio em massa — ou preparar as condições para que ele ocorresse. Os esquerdistas dizem agora que os mortos da ditadura brasileira foram 427. Não deveria ter sido um só. Mas não foram os 100 mil de Cuba — e a nossa população é 12 vezes maior do que a da ilha. Já fiz a conta aqui: por cem mil habitantes, Fidel é milhares de vezes mais assassino do que os nossos ditadores. Mas, vocês sabem, Chico Buarque toca violão pra ele. Se soubesse, tocaria flauta também. É uma metáfora-metonímia, é claro. Uso a nossa Deusa dos Olhos Glaucos, a Palas Athena dos vermelhos, apenas como sinal do refinamento máximo a que chegou a esquerda brasileira: um sambista! Há também o funk delúbio-spinoziano de Marilena Chaui, mas todos preferem Chico, como é sabido.

O que estou querendo dizer é que Ziraldo e Jaguar nos deixam entrever com que moral o Brasil teria sido governado por um largo período se os adversários do regime militar tivessem vencido a parada. 427 mortos? Isso Stálin matava por dia. Era tão obsessivo, que andava com uma caderneta sebenta no bolso com a lista dos campos de trabalhos forçados. 427? Mao Tse-Tung eliminava entre um catre imundo e outro. Imaginem se a lógica da pernada daquele senhor indenizado tivesse prevalecido. 427? Isso Che, o Porco Fedorento, fez em questão de dias. 427? Não deveria ter sido um só. O que me pergunto é por que os prosélitos do vitimismo dos 427 adoram ditadores que matam milhares, milhões. A resposta: porque eles não se importam com os mortos. Os mortos que importam são apenas os que estão do lado certo.

Agora a EBC
O chefe da comunicação do governo, incluindo a EBC, é, como todos sabem, Franklin Martins. É ele quem manda em Tereza Cruvinel e Laurindo Lalo Leal Filho. Franklin e Tereza passaram pelo grupo Globo, e Laurindo era um crítico contumaz do conglomerado de comunicação. Vem daquela militância que diz querer a “democratização” dos meios de comunicação. O governo vai promover até uma conferência com nome de exame laboratorial de latinha para cuidar do assunto — a Confecom. Tereza e Franklin nunca chegaram a ter posições realmente de comando no grupo Globo. Felizmente! Isso é sinal de que não puderam “democratizá-lo” a seu modo, não é? Laurindo, o “grande pensador” da mídia, está dizendo a que veio.

Nada como dar poder efetivo e real às esquerdas para que possamos apreciar o seu amor pela pluralidade e pela diversidade. Faz sentido. A maior de todas as torpezas históricas e teóricas é relacionar esquerdas e democracia. Quando foi que elas, de fato, a quiseram? Nunca! Na verdade, elas têm é um largo contencioso com a prática democrática, sempre considerada um instrumento das minorias para manipular as maiorias. Quando os esquerdistas decidiram usar os meios da democracia para chegar ao poder — como as eleições, por exemplo —, foi com o intuito de criar um sistema que pudesse torná-las irrelevantes. Assim, só cretinos, destituídos de leitura, acreditam que um esquerdista quer “democratizar” o que quer que seja. Ou se é de esquerda ou se é democrata. Quem quer que se diga os dois a um só tempo ou não sabe o que é um, ou não sabe o que é outro, ou não sabe o que são ambos.

Esses iluminados estão empenhados, vejam que coisa!, em criar o que chamam de alternativas de comunicação. Fizeram uma nova TV porque, diziam, a comercial não servia. Não conseguem sair do traço. Olhem como são democráticos e tolerantes até entre os seus... Já sabemos o que teriam feito com o Brasil se tivessem vencido. Sabemos agora o que fariam com as Organizações Globo — só para citar o maior grupo do país — se mandassem lá. Evidentemente, quem assegura a democracia dos meios de comunicação no país são as empresas privadas. Esquerda entende é de ditadura.

E arremato com a questão da hora. Não me surpreende, em absoluto, que os petistas tenham sacado do estoque de imposturas a cascata da privatização da Petrobras para tentar bombardear a CPI. O que é uma mentira particular no estoque das mentiras universais?

*PS – Sobre a EBC, deixo claro: não considero a função de “ombudsman” algo relevante hoje em dia. Os ouvidores da imprensa, na era da Internet, tornaram-se meros procuradores das reclamações organizadas do petismo. O que era uma boa novidade se tornou algo regressivo. Quem precisa deles para fazer o debate? Tornaram-se apenas um braço a mais do aparelhamento da imprensa. Mas, se existem, não podem ser censurados.

Por Reinaldo Azevedo

O Desconcerto da Esquerda Raivosa

O primeiro atentado terrorista, no aeroporto do Recife, foi em 1966. Matou, feriu e mutilou inocentes. Cumpriu seu papel macabro: aterrorizou a nação. O terrorismo e as guerrilhas comunistas desencadeadas em 1967 causaram o AI-5, em dezembro de 1968. Assegurada a ordem interna, o governo encaminhou ao Congresso, em 1978, projeto de lei de anistia. O presidente João Batista de Oliveira Figueiredo, de cujo governo fui líder, dizia que a anistia não significava perdão, uma vez que pressupunha arrependimento, mas esquecimento mútuo, o que até hoje a esquerda não aceitou. Para Carlos Marighella e seus seguidores, como o ministro de Direitos Humanos (que foi seu comandado), o terrorismo é arma de guerra, matança indiscriminada que assassina inocentes, mesmo mulheres e crianças.

Esta passagem do livro Entrevista com la historia, de Oriana Fallaci, escritora e jornalista italiana, de alta reputação mundial e de tendência esquerdista, desnuda a natureza desumana do terrorista. Entrevistou o pediatra George Habash, chefe da Frente Popular da Libertação da Palestina, que combatia Israel. Perguntou-lhe: “Que tem de heróico o terrorismo incendiar um asilo de anciãos, destruir as reservas de oxigênio de um hospital, fazer explodir um avião e destruir um supermercado?”. Respondeu que era necessário chamar a atenção do mundo para a causa palestina: “Nosso inimigo não é só Israel. O mundo já se serviu muito de nós. E tem nos esquecido. É chegado o momento para nos recordar”. Oriana tentou o paradoxo. “Como se explica que o senhor, um pediatra renomado, haja trocado de salvador da vida de crianças doentes, por matador de crianças, que estejam num hospital privado de oxigênio e num supermercado ao lado de suas mães?”. Admitiu ter e estar sofrendo por isso, “mas um homem tem que escolher a hora de salvar e a de matar”.

Entre nós, o esquecimento da selvageria do terrorismo pela esquerda, transmudado em heroísmo, tem provocado intermináveis postulações dos derrotados, ora respeitáveis, ora absurdas. Cultivam o deplorável maniqueísmo. Para eles o torturador é a fera ignara. E o terrorismo, como ensinou George Hasbah, uma arma de guerra, representando o bem contra o mal. Derrotados, terroristas e guerrilheiros são contemplados igualmente nas benesses da Lei Fernando Henrique Cardoso. Recebem indenizações, por vezes milionárias. Um escritor, insuspeito de simpatia com o os governos do ciclo militar, Millor Fernandes, brindou-os com esta joia humorística : “Em vez de luta armada, fizeram um bom investimento”.

Mas não lhes basta o presente financeiro que a burguesia (a “origem de todos os males”, na definição de Marx) lhes dá. Serve, também, para nutrir e aumentar o ódio ideológico, para tentar, amparados no espaço que lhes concede a mídia, desacreditá-los, como acaba de fazer o jornalista Mário Magalhães. Relatando a cerimônia de despedida, do serviço ativo do Exército, do general Paulo César de Castro, escreveu que este “exaltou o golpe militar de 1964, ironizou as políticas de cotas raciais, elogiou o presidente Médici, em cujo governo desapareceram dezenas de oposicionistas, defendeu a Lei de Anistia, dando a entender que não permite punir militares, e referiu-se à 'sanha' dos marxistas que estão aí”.

Em relação a um dos generais mais respeitáveis e honrados do Exército, onde só deixou exemplos de devotamento à pátria, o resumo da nota permite estas conclusões: a contra-revolução de 64 foi um crime de lesa pátria, que não merece elogio; o presidente Médici, que acabou com as guerrilhas urbanas comunistas sem ter feito um só “desaparecido”, deve ser odiado, enquanto se admira um tirano como Stalin, que fez desaparecer milhares de inocentes obrigados a confessar, sob tortura, crimes que jamais cometeram; a Lei da Anistia só anistia os terroristas e deve punir os militares que os combateram; os marxistas, que já dominam auditórios cativos nos educandários, não podem ser contestados, e a generais é defeso opinar sobre cotas raciais e sociais.

O general Castro dedicou ao serviço da pátria cerca de meio século de sua vida exemplar. A lição que nos deixa é o exemplo que deixa de quem, por servir irrepreensivelmente à pátria e defendê-la dos que intentaram manchá-la, não lhe perturba sequer o ódio dos ressentidos, porque aprendeu, na caserna, a doçura do sacrifício.

por Jarbas Passarinho, no JB OnLine

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Que é Ser Socialista?

Este post, escrito pelo Olavo de Carvalho, vai em homenagem à Kelly Braga e todos aqueles que pensam como ela. Quem sabe, lendo e estudando um pouco mais, eles comecem a entender porque o "capitalismo" e a democracia ainda são os melhores sistemas para continuarmos com nossas liberdades duramente conquistadas...



Não, caríssimos. A foto acima não é de um campo de concentração nazista.
As centenas de mortos estavam num gulag, um campo de trabalho forçado da extinta URSS.
Isto é o que realmente produz o socialismo. O resto, são somente "contos da carochinha" para conquistar os incautos...


O socialismo matou mais de 100 milhões de dissidentes e espalhou o terror, a miséria e a fome por um quarto da superfície da Terra. Todos os terremotos, furacões, epidemias, tiranias e guerras dos últimos quatro séculos, somados, não produziram resultados tão devastadores. Isto é um fato puro e simples, ao alcance de qualquer pessoa capaz de consultar O Livro Negro do Comunismo e fazer um cálculo elementar.


Como, porém, o que determina as nossas crenças não são os fatos e sim as interpretações, resta sempre ao socialista devoto o subterfúgio de explicar essa formidável sucessão de calamidades como o efeito de acasos fortuitos sem relação com a essência da doutrina socialista, a qual assim conservaria, imune a toda a miséria das suas realizações, a beleza e a dignidade de um ideal superior.


Até que ponto essa alegação é intelectualmente respeitável e moralmente admissível?


O ideal socialista é, em essência, a atenuação ou eliminação das diferenças de poder econômico por meio do poder político. Mas ninguém pode arbitrar eficazmente diferenças entre o mais poderoso e o menos poderoso sem ser mais poderoso que ambos: o socialismo tem de concentrar um poder capaz não apenas de se impor aos pobres, mas de enfrentar vitoriosamente o conjunto dos ricos. Não lhe é possível, portanto, nivelar as diferenças de poder econômico sem criar desníveis ainda maiores de poder político. E como a estrutura de poder político não se sustenta no ar mas custa dinheiro, não se vê como o poder político poderia subjugar o poder econômico sem absorvê-lo em si, tomando as riquezas dos ricos e administrando-as diretamente.


Daí que no socialismo, exatamente ao contrário do que se passa no capitalismo, não haja diferença entre o poder político e o domínio sobre as riquezas: quanto mais alta a posição de um indivíduo e de um grupo na hierarquia política, mais riqueza estará à sua inteira e direta mercê: não haverá classe mais rica do que os governantes. Logo, os desníveis econômicos não apenas terão aumentado necessariamente, mas, consolidados pela unidade de poder político e econômico, terão se tornado impossíveis de eliminar exceto pela destruição completa do sistema socialista. E mesmo esta destruição já não resolverá o problema, porque, não havendo classe rica fora da nomenklatura, esta última conservará o poder econômico em suas mãos, simplesmente trocando de legitimação jurídica e autodenominando-se, agora, classe burguesa. A experiência socialista, quando não se congela na oligarquia burocrática, dissolve-se em capitalismo selvagem. Tertium non datur. O socialismo consiste na promessa de obter um resultado pelos meios que produzem necessariamente o resultado inverso.


Basta compreender isso para perceber, de imediato, que o aparecimento de uma elite burocrática dotada de poder político tirânico e riqueza nababesca não é um acidente de percurso, mas a conseqüência lógica e inevitável do princípio mesmo da idéia socialista.


Este raciocínio está ao alcance de qualquer pessoa medianamente dotada, mas, dada uma certa propensão das mentes mais fracas para acreditar antes nos desejos do que na razão, ainda se poderia perdoar a essas criaturas que cedessem à tentação de “fazer uma fezinha” na loteria da realidade, apostando no acaso contra a necessidade lógica.


Ainda que imensamente cretino, isso é humano. É humanamente burro insistir em aprender com a experiência própria, quando fomos dotados de raciocínio lógico justamente para poder reduzir a quantidade de experiência necessária ao aprendizado.


O que não é humano de maneira alguma é rejeitar, a um tempo, a lição da lógica que nos mostra a autocontradição de um projeto e a lição de uma experiência que, para redescobrir o que a lógica já lhe havia ensinado, causou a morte de 100 milhões de pessoas.


Nenhum ser humano intelectualmente são tem o direito de apegar-se tão obstinadamente a uma idéia ao ponto de exigir que a humanidade sacrifique, no altar das suas promessas, não apenas a inteligência racional, mas o próprio instinto de sobrevivência.


Tamanha incapacidade ou recusa de aprender denuncia, na mente do socialista, o rebaixamento voluntário e perverso da inteligência a um nível infra-humano, a renúncia consciente àquela capacidade de discernimento básico que é a condição mesma da hominidade do homem. Ser socialista é recusar-se, por orgulho, a assumir as responsabilidades de uma consciência humana.


por Olavo de Carvalho

terça-feira, 19 de maio de 2009

Passagens e Destinos

Ao orientar os holofotes da mídia apenas sobre os lamentáveis abusos constatados no Congresso Nacional, a sociedade brasileira reproduz, de certo modo, a situação do sujeito que caça o rato na despensa enquanto o hacker invade sua conta bancária. Toda reprovação, claro, aos maus usos e péssimos costumes estabelecidos no Parlamento. Mas é preciso não enterrar a cabeça nessa pauta em prejuízo da atenção devida ao que acontece acima e além. É de causar engulhos o que foi desvendado sobre o uso de passagens aéreas pelos congressistas. Mas o total despendido pelo Congresso Nacional com viagens, diárias e auxílio alimentação, no exercício de 2008 – absurdos R$ 297 milhões! – correspondeu a 11% do que foi consumido com essas mesmas rubricas pelos Três Poderes. Como foram gastos os outros 89%? Aqui vai um exemplo sobre a facilidade com que se descolam passagens aéreas: raros eventos internacionais terão sido tão atabalhoados quanto a conferência da ONU sobre Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Conexas de Intolerância, encerrada em Genebra em meados de abril. Pois bem, para aquela reunião onde despontou o discurso racista, xenófobo e intolerante, por todas as formas conexas e desconexas, do iraniano Ahmadinejad, nosso governo patrocinou a viagem de seletíssima delegação. Lá se foram 33 brasileiros para a bela Suíça. Eram agentes do governo, representantes de uma boa dezena de desconhecidas ONGs voltadas para questões raciais e declarados militantes políticos, como o de uma certa “Articulação Política da Juventude Negra”. Todos alinhados e perfilados na base do governo, claro.

Dê uma olhada, leitor, no site “Contas Abertas” e busque os números relativos ao ano de 2008. Ali, você verá que em todas as suas funções, a Câmara dos Deputados, com seus 513 membros, empenhou R$ 3,3 bilhões e o Senado Federal, com 81 senadores, empenhou R$ 2,8 bilhões. Uma montanha de dinheiro, não é mesmo? Agora, corra os olhos pelas outras linhas e perceberá que o Tribunal de Contas da União (nove ministros) empenhou R$ 1,1 bilhão, que o Supremo Tribunal Federal (11 ministros) empenhou 0,48 bilhão e que o Superior Tribunal de Justiça (30 ministros) empenhou R$ 0,8 bilhão.

E a Presidência da República? Também está ali o número: R$ 5,5 bilhões. Ou seja, quase tanto quanto as duas casas do Congresso somadas! Sob o manto da Presidência, esclareça-se, estão incluídos vários daqueles ministeriozinhos que Lula criou para aumentar seu poder de fogo político.

Mas saiba, leitor, tudo isso, mesmo onde houver, se houver, prodigalidade ou ilícito, é apenas rato na despensa. Dinheiro, mesmo, grana alta, sai do nosso bolso pelo ladrão dos encargos da dívida pública interna: R$ 571 bilhões. É isso mesmo. Cem vezes mais do que consome o Congresso é despendido com o custeio de uma dívida gerada por gestão fiscal irresponsável, acumulada ao longo de décadas, e por uma taxa de juros delinquente, que se mantém como a mais elevada do planeta.

Repito, não estou exonerando o Congresso de suas culpas. Mas vamos combinar que ali está o alvo mais fácil, mais desfibrado e mais incompetente. Se pequena parte da energia gasta para bater em cachorro semimorto fosse direcionada para cobrar dele e do governo as reformas de que o país necessita, certamente estaríamos num estágio superior. Mais do que com as passagens, estou preocupado com os destinos do Brasil em meio a tantos descontroles e a tão escassa compreensão sobre as causas das nossas mazelas sociais, políticas, fiscais e institucionais.

por Percival Puggina

O Capitalismo Anticapitalista

Quando digo que a democracia capitalista dificilmente pode sobreviver sem uma cultura de valores tradicionais, muitos liberais brasileiros, loucos por economia e devotos da onipotência mágica do mercado, fazem aquela expressão de horror, de escândalo, como se estivessem diante de uma heresia, de uma aberração intolerável, de um pensamento iníquo e mórbido que jamais deveria ocorrer a um membro normal da espécie humana.

Com isso, só demonstram que ignoram tudo e mais alguma coisa do pensamento econômico capitalista. Aquela minha modesta opinião, na verdade, não é minha. Apenas reflete e atualiza preocupações que já atormentam os grandes teóricos do capitalismo desde o começo do século XX.

Um dos primeiros a enunciá-la foi Hillaire Belloc, no seu livro memorável de 1913, The Servile State, reeditado em 1992 pelo Liberty Fund. A tese de Belloc é simples e os fatos não cessam de comprová-la: destravada de controles morais, culturais e religiosos, erigida em dimensão autônoma e suprema da existência, a economia de mercado se destrói a si mesma, entrando em simbiose com o poder político e acabando por transformar o trabalho livre em trabalho servil, a propriedade privada em concessão provisória de um Estado voraz e controlador.

Rastreando as origens do processo, Belloc notava que, desde o assalto dos Tudors aos bens da Igreja, cada novo ataque à religião vinha acompanhado de mais uma onda de atentados estatais contra a propriedade privada e o trabalho livre.

Na época em que ele escrevia The Servile State, as duas fórmulas econômicas de maior sucesso encarnavam essa evolução temível cujo passo seguinte viria a ser a I Guerra Mundial. Quem mais compactamente exprimiu a raiz do conflito foi Henri Massis (que parece jamais ter lido Belloc). Em Défense de l’Occident (1926), ele observava que, numa Europa desespiritualizada, todo o espaço mental disponível fôra ocupado pelo conflito “entre o estatismo ou socialismo prussiano e o anti-estatismo ou capitalismo inglês”. O capitalismo venceu a Alemanha no campo militar, mas a longo prazo foi derrotado pelas idéias alemãs, curvando-se cada vez mais às exigências do estatismo, principalmente na guerra seguinte, quando, para enfrentar o socialismo nacional de Hitler, teve de ceder tudo ao socialismo internacional de Stálin.

Défense de l’Occident é hoje um livro esquecido, coberto de calúnias por charlatães como Arnold Hauser – que chega ao absurdo de catalogar o autor entre os protofascistas –, mas seu diagnóstico das origens da I Guerra continua imbatível, tendo recebido ampla confirmação pelo mais brilhante historiador vivo dos dias atuais, Modris Eksteins, em Rites of Spring: The Great War and the Birth of the Modern Age, publicado em 1990 pela Doubleday (nem comento o acerto profético das advertências de Massis quanto à invasão oriental da Europa, do qual tratarei num artigo próximo).

Segundo Eksteins, a Alemanha do Kaiser, fundada numa economia altamente estatizada e burocrática, encarnava a rebelião modernista contra a estabilidade da democracia parlamentar anglo-francesa baseada no livre mercado. Esta só saiu vitoriosa em aparência: a guerra em si, por cima dos vencedores e perdedores, fez em cacos a ordem européia e varreu do mapa os últimos vestígios da cultura tradicional que subsistiam no quadro liberal-capitalista.

Outro que entendeu perfeitamente o conflito entre a economia de mercado e a cultura sem espírito que ela mesma acabou por fomentar cada vez mais depois da I Guerra foi Joseph Schumpeter. O capitalismo, dizia ele em Capitalism, Socialism and Democracy (1942), seria destruído, mas não pelos proletários, como profetizara Marx, e sim pelos próprios capitalistas: insensibilizados para os valores tradicionais, eles acabariam se deixando seduzir pelos encantos do estatismo protetor, irmão siamês da nova mentalidade modernista e materialista.

Que na era Roosevelt e na década de 50 a proposta estatista fosse personificada por John Maynard Keynes, um requintado bon vivant homossexual e protetor de espiões comunistas, não deixa de ser um símbolo eloqüente da união indissolúvel entre o antiliberalismo em economia e o antitradicionalismo em tudo o mais.

Nos EUA dos anos 60, essa união tornou-se patente na “contracultura” das massas juvenis que substituíram a velha ética protestante de trabalho, moderação e poupança pelo culto dos prazeres – pomposamente camuflado sob o pretexto de libertação espiritual –, investindo ao mesmo tempo, com violência inaudita, contra o capitalismo que lhes fornecia esses prazeres e contra a democracia americana que lhes assegurava o direito de desfrutá-los como jamais poderiam fazer na sua querida Cuba, no seu idolatrado Vietnã do Norte. Mas o reino do mercado é o reino da moda: quando a moda se torna anticapitalista, a única idéia que ocorre aos capitalistas é ganhar dinheiro vendendo anticapitalismo. A indústria cultural americana, que no último meio século cresceu provavelmente mais que qualquer outro ramo da economia, é hoje uma central de propaganda comunista mais virulenta que a KGB dos tempos da Guerra Fria. A desculpa moral, aí, é que a força do progresso econômico acabará por absorver os enragés, esvaziando-os pouco a pouco de toda presunção ideológica e transfigurando-os em pacatos burgueses. O hedonismo individualista e consumista que veio a dominar a cultura americana a partir dos anos 70 é o resultado dessa alquimia desastrada; tanto mais desastrada porque o próprio consumismo, em vez de produzir burgueses acomodados, é uma potente alavanca da mudança revolucionária, visceralmente estatista e anticapitalista: uma geração de individualistas vorazes, de sanguessugas carregadinhos de direitos e insensíveis ao apelo de qualquer dever moral não é uma garantia de paz e ordem, mas um barril de pólvora pronto a explodir numa irrupção caótica de exigências impossíveis. Em 1976 o sociólogo Daniel Bell já se perguntava, em The Cultural Contradictions of Capitalism, quanto tempo poderia sobreviver uma economia capitalista fundada numa cultura louca que odiava o capitalismo ao ponto de cobrar dele a realização de todos os desejos, de todos os sonhos, de todos os caprichos, e, ao mesmo tempo, acusá-lo de todos os crimes e iniqüidades. A resposta veio em 2008 com a crise bancária, resultado do cinismo organizado dos Alinskys e Obamas que conscientemente, friamente, se propunham drenar até ao esgotamento os recursos do sistema, fomentando sob a proteção do Estado-babá as ambições mais impossíveis, as promessas mais irrealizáveis, os gastos mais estapafúrdios, para depois lançar a culpa do desastre sobre o próprio sistema e propor como remédio mais gastos, mais proteção estatal, mais anticapitalismo e mais ódio à nação americana.

Em 1913, as previsões de Hillaire Belloc ainda poderiam parecer prematuras. Era lícito duvidar delas, porque se baseavam em tendências virtuais e nebulosas. Diante do fato consumado em escala mundial, a recusa de enxergar a fraqueza de um capitalismo deixado a si mesmo, sem as defesas da cultura tradicional, torna-se uma obstinação criminosa.

por Olavo de Carvalho

In Statu Quo Ante Bellum

Ontem, liberei um comentário de uma pessoa chamada Kelly Braga, num dos posts em que falo sobre o exacerbado racismo de Karl Marx. Escreve-me ela:


"No sistema capitalista os grupos minoritários estão melhor? Pessoa como você não se importam com eles, só querem a manutenção do status quo."


Kelly, cearense de Itapipoca, é professora formada em pedagogia, especialista em espaço, desenvolvimento e meio ambiente. Atualmente está cursando biologia pela FACEDI/UECE e ensina sociologia e filosofia no ensino médio. Diz-se dedicada aos estudos e à profissão.


Bem, Kelly, quer-me parecer que talvez você não seja assim tão dedicada aos estudos - inda mais à sociologia e à filosofia, que diz ensinar às pessoas.


Não sei o que você quer dizer com "sistema capitalista" - muito provavelmente o que todos os militantes esquerdistas querem dizer, achando que o mercado é uma ideologia, como o é o socialismo, sendo este a "salvação da lavoura". Mas, sim, os grupos minoritários estão melhores, socialmente, do que estavam há anos atrás - afinal, é o mercado (o sistema capitalista) que tem gerado empregos neste país (e sempre foi), devido à demanda que outros capitalistas, consumidores que são, geram às empresas produtoras de bens e serviços.


Quando você diz que "pessoas como eu não se importam com eles [os grupos minoritários]", está incorrendo num erro crasso - o mesmo tipo de erro que todos aqueles que conhecem somente a ponta do iceberg chamado socialismo acabam incorrendo!


Não, Kelly! Pessoas como eu, que têm ideais liberais-conservadores, importamo-nos com "os grupos minoritários". Mais, inclusive, que os próprios militantes de partidos e organizações de esquerda, que os usam como massa de manobra para ir conquistando o poder nos governos, como mandava Antonio Gramsci.


A diferença é que acreditamos que tais conquistas - liberdade, propriedade privada, e, até, dinheiro - devem ser feitas às expensas de cada indivíduo.


Não somos animais gregários - e você como estudante de biologia deve saber muito bem do que estou falando -, como as abelhas e cupins, que somente sobrevivem em colônias. As experiências gregárias que os humanos sofreram - e muitos ainda sofrem, como em Cuba e na Coréia do Norte - somente trouxeram miséria, fome e destruição. E quem mais sofreu com esta ideologia gregária foram, justamente, os grupos minoritários que você diz que o mercado (o capitalismo) parece abandonar.


E, sim, queremos a manutenção do statu quo, Kelly. Quando eu me pergunto: "Estou livre do que sei, do que não sei, da minha formação, da minha ideologia, dos meus preceitos, dos meus preconceitos, até das minhas utopias?", a resposta é um sonoro não! Estou preso a tudo isso, mas não como quem carrega um fardo. Até admito que torno a minha vida um pouco mais difícil do que poderia ser - apenas mais um na massa que chafurda por estes grotões, aceitando tudo o que os esquerdistas querem-nos impor, ao invés de ir contra a maré de lama em que estamos afundando.


Aprendi, a duras penas, que a revolução não funciona - sim, pois, embora hoje não goste de admitir, já estive do lado deles, em minha adolescência, mas nunca tive síndrome de Peter Pan - e que o ser humano, o indivíduo, deve sofrer uma EVOLUÇÃO em direção ao que há de melhor, quer como pessoas, quer socialmente.


E socialmente, Kelly, o que piora a nossa condição, não é o mercado, o capitalismo. O que piora nossa condição é o Estado - que regula, cada vez mais nossas condições e nossas liberdades.


Quantas vezes ouvimos que o Estado age em nome dos interesses de todos, enquanto os empresários só agem em seu próprio interesse, querendo manter o statu quo, e que, por isto, o Estado deve controlar o empresariado e as elites, para impedir que eles prejudiquem a maioria?


Essa idéia é de uma ingenuidade galopante. Cria-se o mito do Estado benevolente, caridoso, magnânimo, em oposição ao empresariado (ou mais comumente, às eternamente não-identificadas “elites”) que é a raiz de todo o mal.


Ora, Kelly,o Estado atua por meio dos seus agentes, que são originários dos vários segmentos da sociedade. Isso significa que, na média, o Estado é tão moral quanto a sociedade da qual os seus agentes provêm. Não existe razão alguma para imaginar que os agentes do poder estatal, pura e simplesmente por assim sê-lo, sejam moralmente superiores ao conjunto da sociedade. Não existe justificativa moral para que o Estado tenha poderes arbitrários para resolver conflitos entre segmentos da sociedade. Relembrando Lord Acton: “o maior engano que uma sociedade pode cometer é considerar que um cargo público santifica seu ocupante”.


Isso não quer dizer que o Estado não tem o dever de prover ferramentas de resolução de conflitos na sociedade. Essa talvez seja a sua atribuição mais essencial; mas ele deve fazê-lo não de forma ativa, mas por meio de uma infra-estrutura institucional e legal que garanta regras claras, previsíveis e constantes sobre como o Estado atuará em cada tipo de situação. É isto que pessoas como eu, liberais-conservadores, defendem.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Construção de uma Sociedade Imoral

Quando um chefe de Estado e governo afirma que a cobrança ética da sociedade é uma hipocrisia, está explicado como acabou a vergonha geral da Nação. (Mauro Chaves).

Esta tem sido a maior realização, até agora, dos desgovernos civis: a construção de uma sociedade imoral controlada pelos podres poderes da República dos canalhas.

Usando um feliz termo de Percival Puggina já estamos no vigésimo quarto ano de “socialização do idiota” que nasceu no construtivismo da ignorância para se transformar no imbecil coletivo, com absoluto mérito para os desgovernos civis para essa grande realização da canalha que entra no poder público para prevaricar e roubar o contribuinte.

Se analisarmos os resultados das políticas educacionais e culturais após 1985 fica fácil entender porque chegamos ao fundo do poço da imoralidade de um poder público que desfila impune durante mais de duas décadas, fazendo de palhaços e imbecis todos aqueles que sustentam suas sacanagens como a corrupção, o corporativismo sórdido e a prevaricação, utilizados sem restrição com modelo padrão de comportamento. Quem sustenta a canalhice nacional? - Os contribuintes de todas as classes sociais com os absurdos impostos que pagam.

No Brasil, sob o comando dos esclarecidos, incompetentes, omissos ou patifes, gestores do modelo e do processo da mentira chamada “abertura democrática”, a educação pública do ensino fundamental e médio pode ser rigorosamente definida como o construtivismo da ignorância das massas para viabilizar o domínio da sociedade pelos canalhas da prostituição da política e seus cúmplices, executores dos desejos de preservação do poder das oligarquias apodrecidas que tanto mal fizeram e continuam fazendo ao país, agora de mãos dadas com os canalhas que saíram do submundo do comuno-sindicalismo para destruir o país.

Na outra ponta do processo educacional e cultural, escolas de primeira linha sempre praticaram um hediondo assédio moral nos estudantes, preparando a elite dos patifes esclarecidos, que se passarem pela peneira da humilhação, com poucas exceções, irão se transformar em uma elite imoral. Não fosse assim a degeneração de valores nas relações públicas e privadas não teria chegado ao nível da canalhice como instrumento preferencial de sobrevivência dos portadores dos diplomas de ensino superiores.

Pobres gatos pingados somos nós que bradamos, sem parar tentando sensibilizar a sociedade de que nosso país está nas mãos de um covil de bandidos chamado de Congresso Nacional, uma verdadeira máfia da corrupção e do enriquecimento ilícito, que está sendo protegida pelo sórdido corporativismo que tomou conta dos podres poderes da República graças à maior obra “social” dos desgovernos civis: uma sociedade vítima do construtivismo da ignorância e com sua casta de esclarecidos patifes ou não, absolutamente covardes para esboçar qualquer reação para livrar o país das mãos do projeto petista de poder perpétuo.

No futuro, quando outras gerações estiverem reconstruindo os estragos levados a cabo pela burguesia petista e seus cúmplices, alguém poderá escrever um livro para tentar descrever o quanto uma sociedade pode ser tão omissa e covarde. O título deste livro poderá ser “O silêncio dos patifes esclarecidos e a ignorância dos inocentes no país do imbecil coletivo”.

Existem formas de protesto que podem surtir um efeito devastador no covil dos bandidos: não comprar bens supérfluos diminuindo o caixa do desgoverno que usa o dinheiro pago pelos contribuintes para financiar suas patifarias, não abastecer nos postos da Petrobrás para forçá-la a respeitar o consumidor e deixar de ser cabide de emprego dos militantes do petismo, e mudar de canal saindo da TV Globo para que sua estrutura pague o devido preço pelo jornalismo marrom que pratica, e que fica vagando na fronteira do oportunismo da edição de fatos, se colocando de forma rigorosamente apátrida sempre em cima da fronteira dos sujos jogos de poder no país.

Falar de revolução em uma sociedade que não tem disposição para fazer atos bem simples – que não precisam ser com armas nas mãos – como os citados , como um caminho alternativo para forçar as mudanças necessárias, realmente é uma perda de tempo e uma angústia que se renova na perspectiva de que estamos sem mais saída com a hibernação apátrida das casernas.

Continuamos escrevendo para nunca recebermos o título de covardes apátridas em nossa biografia.

A República dos Bananas... Negras



Eis aí a verdadeira face das políticas de cotas: racismo puro e simples!
O tal deputado Carlos Santana (PT-RJ), que preside a comissão que analisa na Câmara o Estatuto da Igualdade Racial, é negro - como bem se pode ver pelo vídeo.
O tal deputado, aos brados, intima um assessor parlamentar, chamado Fernando - digamos assim, um "neguinho" (já que hoje, pelas medidas destes néscios esquerdistas, qualquer mestiço que tenha a cor de pele mais escura é negro) -, a se retirar da sessão simplesmente por estar auxiliando outros deputados que são contra o estúpido regime de cotas racialistas. E ainda diz: "Para minha tristeza, é um negro!"
Depois, como todo esquerdista, ele recupera a "razão" e falsamente pede desculpas, dizendo não ser aquela a postura de um presidente de comissão. É! Realmente essa não é a postura de um presidente de comissão, que deveria agir com equilíbrio - mas pode ser que essa obrigação seja apenas para presidentes que sejam brancos...
Banana! ELE QUIS REALMENTE DIZER AQUILO! Estes pústulas, como Carlos Santana, não aceitam que suas ideias sejam contraditas. O que querem é dividir uma sociedade inteira para criar o caos e instalar mais facilmente o regime mais facinoroso que já existiu: o socialismo. Lenin já ensinava isto.
Com o quê, então, Fernando, sendo "negro", não pode ser contra a imunda política de cotas raciais? Ele não pode, então, pensar por conta própria e identificar a estupidez destas políticas?
Imagine, leitor, se, ao contrário daquele "negão", fosse um branco a presidir a tal comissão e se dirigisse ao assessor nos mesmos termos... Com certeza haveria uma série de processos sendo movidos contra ele por crime de racismo.
Mas não. O "negão", para os imbecis coletivistas que militam nas esquerdas, tem razão. Há que se fazer uma reparação histórica dos 400 anos de escravidão... Uma pinóia! Se querem reparação, peçam, então, à África. Que tentem descobrir de qual tribo descendem e qual outra tribo os escravizou e os vendeu aos portugueses para virem ao Brasil!
Esta história de reparação histórica é outra malandragem... Supondo que meu trisavô cometeu uma série de crimes, seria eu obrigado a pagar pelos mesmos perante a sociedade?
Mas voltemos ao ponto, porque esta é uma outra história.
Pensemos logicamente - coisa que esquerdistas nunca fazem (pensar, ainda mais logicamente):
- o "neguinho" Fernando, por ser assessor de um parlamentar contrário às cotas, estaria impedido de fazer aquele trabalho de assessoria, uma vez que se trata de um estatuto que o "beneficiaria" - mesmo criando um fosso racista gigantesco na sociedade?
- o "neguinho" Fernando, porque é negro, deve, então, assumir sua "negritude" e concordar, qual burrico de presépio, com o estatuto racialista?


– o "neguinho" Fernando, exatamente porque é negro, não pode ter uma opinião individual diferente daquela que estes parvos têm, ou seja, contra o tal estatuto?
- o "neguinho" Fernando, só porque é negro, pode ser acintosamente humilhado e discriminado racialmente por outro negro? Ou, de outra forma, sendo o "neguinho" Fernando um negro e o "negão" Carlos Santana outro, pode este, na posição de autoridade que tem diante da comissão, huilhar aquele, podendo a humilhação entre negros ser admitida como um trabalho de correção racial?
O "negão" Carlos Santana, presidente daquela comissão, nos faz ver o desastre que está no porvir deste estúpido estatuto.
Infelizmente há quem acredite que só um negro tenha condições de analisar com precisão tais questões raciais, uma vez que seus antepassados foram escravizados e um branco, certamente, carregaria consigo a herança dos escravocratas.