O ex-terrorista e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu admitiu ter participado de ações armadas na época da ditadura militar. Segundo ele, o fato ocorreu por causa de um cerco da repressão formado para assassinar membros da organização clandestina da qual pertencia. A declaração foi dada ao jornalista Kennedy Alencar, repórter especial da Folha de S. Paulo e colunista da Folha Online, durante a gravação do "É Notícia", exibido pela RedeTV!.
E veja a fala mais sintomática: quando Kennedy Alencar lhe pergunta se esta foi a única vez que Dirceu participou de uma ação aramada, se atirou ou matou outrem , "Daniel" diz que "essa parte... vamos falar daqui uns dez anos..." Por que, "Daniel"? Conte para nós a Verdade, camarada comunista! Pelo menos uma vez em sua vida, aja como Homem, não como comunista, e conte a Verdade!
É importante lembrar que Dirceu, também conhecido como "Daniel" à época da ditadura, ex-membro do PCB, da Ala Marighella, da AC/SP (Agrupamento Comunista de São Paulo ), da ALN (Ação Libertadora Nacional), do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular), todas organizações de esquerda que apoiavam o terrorismo como forma de tomada de poder pelos comunistas. Em 05/09/1969 foi banido para o México, em troca da vida do embaixador dos EUA, que havia sido seqüestrado no dia anterior, no Rio de Janeiro, pela ALN e pelo MR-8 e seguiu para Cuba, onde, durante o ano de 1970, a partir de maio, participou de um Curso de Guerrilhas, ficando 18 meses na ilha-cárcere.
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