O secretário nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, afirmou ontem em São Paulo que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, assinará amanhã uma portaria do Executivo que determina a entrega, sob pena de punições, de todo os arquivos da ditadura militar (1964-1985) ao governo. Os Estados ficarão encarregados da divulgação das informações.
De acordo com Vanucchi, o ato, batizado de Arquivos: Memórias Reveladas, marcará a entrega ao governo federal de arquivos de entidades como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal e Conselho de Segurança Nacional (CSN), além do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI). Ao todo, 17 Estados deverão ser integrados no repasse do material de suas respectivas polícias políticas.
São Paulo foi pioneiro nesse sentido. Será construído um portal com o mesmo nome para divulgar as histórias de cerca de 140 brasileiros que desapareceram durante o regime militar no Estado. Além disso, deve ser lançada uma campanha publicitária para estimular a entrega dos documentos, sob garantia de sigilo.
Vanucchi afirmou que há casos de arquivos públicos apropriados indevidamente por particulares. Segundo ele, os movimentos ligados à defesa dos direitos humanos de ex-presos políticos costumam afirmar que os arquivos foram, em boa parte, destruídos por agentes da repressão.
"Estão todos os arquivos aí? Certamente não. Alega-se a destruição de arquivos, o que não é impossível de ter ocorrido. Os criminosos buscam sempre apagar vestígios", avaliou Vanucchi.
"Mas é certo que há arquivos apropriados indevidamente", completou o ministro, após a abertura de um seminário internacional que relembra os 30 anos da Lei da Anistia no Brasil.
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Na sequência, segundo Vanucchi, será lançada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República uma campanha publicitária para apresentar na TV como foi feita a busca dos restos mortais de cerca de 140 pessoas que desapareceram nas mãos da repressão política.
O ministro disse ser importante que Dilma e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ambos cotados para concorrer à Presidência nas eleições do ano que vem, participem do evento. "Isso demonstra que o Brasil vai caminhar, cada vez mais, para se tornar um País que segue a trilha dos direitos humanos", apontou.
por Moacir Assunção, no Estado de São Paulo
Então, quer dizer que a camarada Estela e Vanucchi, dois ex-terroristas, vão por as mãos nos arquivos da ditadura militar?
Estes portais, com toda certeza, terão apenas memórias depreciativas dos policiais e militares que participaram da tortura à época - e, lógico, já que vão ser feitas as catalogações e mostras ao público, tais memórias devem aparecer! Mas, eis a pergunta que não vai calar nunca!: será que aparecerá uma mísera linha a respeito dos atos terroristas que eles e tantos outros militantes esquerdistas participaram? Duvido!
Àqueles que possuem documentos relativos às atividades subversivas da época, principalmente relativos a estes terroristas que sempre mancharam a História brasileira e sempre foram - e ainda o são - contra a liberdade e a favor da implantação da ditadura comunista no país, um pedido: continuem mantendo estes documentos guardados consigo.
É necessário que haja outro período, em que as forças verdadeiramente democráticas e os homens e mulheres de bem desta nação voltem a influenciar a sociedade e ter o país sob controle, para que tais documentos possam ser mostrados, sem que haja qualquer perigo de que sejam destruídos, pois, como disse o Sinistro Vanucchi - E DISTO ELE ENTENDE MUITO BEM! - "os criminosos buscam sempre apagar vestígios!"
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