Um segurança da empresa Marca, que presta serviço à Santa Bárbara, levou um tiro no olho e corre risco de morte. Ele foi internado em estado grave em um hospital de Marabá, onde passou por cirurgia. O sem-terra conhecido por Índio também foi gravemente ferido por um tiro, mas não corre risco de morte. Os outros seis feridos foram atendidos em hospitais de Parauapebas.
Após o confronto, os agricultores ligados ao Movimento dos Sem Terra (MST) decidiram manter quatro jornalistas e uma advogada reféns, juntamente com outros 300 funcionários da empresa, que faz parte do grupo do banqueiro Daniel Dantas.
O clima na propriedade foi definido pelos dois lados como extremamente tenso. Apesar disso, a polícia não havia aparecido no local do confronto. A Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá deve mandar hoje pela manhã uma equipe à fazenda.
"Estamos sitiados. O clima aqui está horrível", disse ao Estado o gerente da fazenda, Oscar Boller. Ele contou que dois seguranças da Marca levantaram as mãos e pediram para negociar com os sem-terra, mas a resposta foi bala da parte deles. A partir daí, segundo Boller, houve a reação dos seguranças.
O MST acusa os seguranças de terem iniciado o tiroteio e prometem não sair da fazenda. Os jornalistas impedidos de deixar o local são os repórteres Vitor Aor, da TV Liberal, Edinaldo Souza, do jornal Opinião, João Freitas e Felipe Almeida, da Rede TV. A advogada Brenda Santis, da Santa Bárbara, também está entre os reféns. Foi ela quem levou os jornalistas à fazenda, para mostrar a invasão. Os repórteres teriam sido usados como escudos pelo MST, segundo Boller.
A Santa Bárbara tem treze fazendas invadidas e ocupadas desde janeiro por agricultores ligados ao MST, à Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) e à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará (Fetagri).
Por Carlos Mendes, em 19/04/2009, no Estadão
Como eu sempre disse aqui, o MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - finalmente mostrou como realmente age: tornou-se o Movimento Super Terrorista, e, a exemplo do Hesbollah e do Hamas, usou pessoas como escudos humanos. E boa parte da imprensa, atolada pelos jornalistas esquerdistas, não chama a coisa pelo nome. Vejam, abaixo, a reportagem de hoje, de Carlos Mendes, no Estadão:
A Polícia Militar do Pará deslocou ontem 40 homens de sua tropa de elite, com uma missão de desarmamento, para a região de Xinguara e Eldorado dos Carajás, no sul do Estado, onde no sábado à tarde ocorreu um confronto armado entre integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e seguranças da Fazenda Castanhais, da Agropecuária Santa Bárbara. A ação deixou oito feridos.
Cinco pessoas - quatro jornalistas e uma advogada - chegaram a ser mantidas como reféns, mas já haviam sido libertadas quando a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), autorizou a ida da polícia ao local.
Em viagem ao Rio, a governadora afirmou ontem que a situação estava sob controle. "A situação é de tranquilidade, não tem nenhuma estrada obstruída e os feridos, com exceção de uma pessoa que ainda está no hospital, foram liberados. Existem duas versões completamente distintas. Agora vamos apurar qual a verdade, o que realmente aconteceu", disse.
A polícia de Redenção informou ao chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que não houve cárcere privado de jornalistas nem de funcionários da Santa Bárbara, pertencente ao grupo do banqueiro Daniel Dantas. O que ocorreu, segundo policiais, foi o bloqueio da estrada durante o tiroteio, o que impediu a saída dos repórteres do local.
Os jornalistas, porém, negam a versão da polícia e garantem que ficaram no meio do tiroteio entre os sem-terra e os seguranças da fazenda. Um deles, o repórter cinematográfico Felipe Almeida, da TV Liberal, afiliada da Rede Globo, disse que ele e três colegas de imprensa ficaram "reféns de líderes do MST dentro da fazenda". Segundo Almeida, foram 10 minutos de pânico - os jornalistas teriam sido usados como escudo humano.
Os membros do MST, segundo o relato de Almeida, renderam os repórteres quando eles retornavam da sede da fazenda. "Mandaram que desligássemos as câmeras e avisaram que iríamos ficar com eles. E mandaram que andássemos em direção aos seguranças da fazenda", relatou, explicando como os sem-terra teriam usado o grupo como "escudo".
"Andamos uns 50 metros em direção aos seguranças armados e ainda alertamos os sem-terra que iria haver tiro. Eles disseram: vocês que estão na frente que se virem." O cinegrafista filmou tudo o que aconteceu. Em uma das imagens, aparecem sem-terra quebrando um carro. Em outra, segurança e agricultores estão baleados.
O MST informou que o lavrador Waldecir Nunes, o Índio, baleado por seguranças, levou três tiros, que perfuraram o pulmão direito, o estômago e o intestino. Ele foi operado em um hospital de Marabá, mas os médicos ainda aguardam as próximas 72 horas para dizer se ele corre risco de morte.
O segurança Adson Ferreira levou um tiro no osso abaixo do globo ocular. A bala saiu e não provocou lesões no cérebro. Ele corre o risco de ficar cego.
ABRIL VERMELHO
Em Pernambuco, já chega a dez o número de propriedades rurais ocupadas pelo MST neste mês. No sábado, cerca de 300 famílias ocuparam duas novas áreas nos municípios de Petrolina e Amaraji. Um dia antes, outras 570 famílias participaram da invasão de áreas em cidades da Zona da Mata Norte e da região do Agreste.
Segundo a coordenação estadual do movimento, as ações continuarão até o fim do mês. Desde o dia 13, foram ocupadas fazendas, usinas e engenhos em praticamente todas as regiões do Estado, com a participação de aproximadamente 1,4 mil famílias. Desde abril 1996, quando ocorreu o massacre de Eldorado dos Carajás, os sem-terra fazem anualmente uma jornada nacional de ocupações, chamada de "abril vermelho".
No Rio Grande do Sul, o MST promoveu diversas ações na sexta-feira. Em Canguçu, 200 famílias invadiram a fazenda São João D'Armada, durante a madrugada. Outros 300 iniciaram a Marcha Rumo ao Latifúndio, em São Luiz Gonzaga.Na Região Metropolitana de Porto Alegre, os sem-terra bloquearam por 19 minutos a RS-040, em Viamão, e a BR-290, em Charqueadas.
Os que costumam ler meu blog - e vários outros blogs com tendências liberais e conservadoras - já conhecem os métodos de ataque dos "sem terra". A disputa de terra, para os líderes do movimento, é de somenos importância. Eles lutam, na verdade, é contra a propriedade privada e o "capitalismo". Lutam para implantar o comunismo, sendo eles parte da nomenklatura e os idiotas que os seguem parte do contingente humano que trabalhará forçosamente nos gulags!
Muitos de nós, os que respeitamos e exigimos a aplicação das Leis, acabam desistindo de lutar como aconteceu com o promotor Gilberto Thums - as chamadas forças "progressistas" (nome pomposo para os comunistas assassinos que idolatram o regime de escravidão da extinta União Soviética) fizeram extrema pressão contra o "reacionário". Sua vida virou um verdadeiro inferno:
- teve conversas telefônicas gravadas clandestinamente;
- o Ministério do Desenvolvimento Agrário, órgão do governo aparelhado pelo MST, enviou uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público acusando a instituição de afrontar direitos fundamentais das crianças ao tentar extinguir as escolas do MST, que ensinam seus alunos a adorar Marx, Fidel, Mao e Che Guevara e a detestar a "burguesia";
- a Comissão Pastoral da Terra (CPT), braço da Igreja Católica que dá sustentação ao MST, lançou uma campanha mundial, pela internet, que soterrou o correio eletrônico do promotor e Thums, descendente de austríacos, foi comparado a Adolf Hitler, para citar apenas as mensagens menos hostis.
E apesar das constantes negativas de seus líderes, desta vez foram pegos com a boca na botija: sim!, os "sem-terra" estavam, como sempre se falou - e o esquerdismo militante sempre negou -, armados com armas de fogo. E bala para cima dos seguranças da fazenda!
Mas o mais impressionante, desta vez, foi o método terrorista usado pelos grupos "palestinos": o uso de quatro jornalistas que cobriam o confronto, além da advogada da fazenda Castanhais, como escudos humanos. E ainda haverá um ou outro palhaço que irá defender o indefensável: a invasão, as balas, o uso de reféns na luta "pela terra".
Não! A propriedade privada ainda não foi abolida no país. Embora nossa constituição fale sobre o uso social da terra, ainda há nenhuma lei feita para abolir a propriedade privada e, portanto, qualquer ataque a esta é considerada crime - e as invasões promovidas pelos terroristas esquerdistas desta facção criminosa chamada MST nada mais são do que isto: crime!
E alguém haverá, ainda, de gritar: "Mas os seguranças também atiraram nos sem-terra!". Também. E eles estão lá para garantir a segurança das pessoas que lá TRABALHAM. Ademais, sendo seguranças contratados e trabalhando em uma empresa particular que presta serviços à fazenda, têm, todos, porte de arma e ARMAS LEGAIS! Procure qualquer um dos "sem-caráter" daquele movimento terrorista que possua uma arma legal - uma única sequer - e você não achará!
E mais! Pergunte-se o que tem a ver a destruição de um automóvel com a luta pela terra, como foi filmado neste episódio. Mas a coisa é bem pior: em muitas outras áreas invadidas há destruição de casas, máquinas e tratores, morte de animais, roubo de gado, depredação de lavouras, ameaças de morte, saques e incêndios.
No Pará, governado pela bandoleira petista Ana Júlia Carepa, que dá constante apoio ao MST, as invasões em terras produtivas têm gerado impactos danosos para a economia do Estado. O agronegócio, abrangendo o sistema agroindustrial completo, segundo dados da revista Exame, Anuário do Agronegócio 2008, é responsável por 45% do Produto Interno Bruto (PIB) paraense, gerando 16 bilhões de reais.
Mas há mais: os filmes do chamado “massacre de Eldorado dos Carajás”, comemorado pelos membros do MST, desapareceram do YouTube, restando apenas filmetes de prosélitos e demagogos. E por quê? Porque o MST precisa ser mistificado.
É óbvio, aos que já assistiram ao filme completo do massacre, que os policiais se excederam no caso e que deveriam ter dado a sua contribuição para evitar a tragédia, mas o fato inequívoco é que os "sem-terra" avançaram para cima dos soldados com paus e foices. Está no filme, agora banido da Internet e É FATO, portanto É A VERDADE: ouvem-se os primeiros tiros, e os "sem-caráter" do MST não recuam! Continuam avançando e, aí, aconteceu o que já se sabe: o massacre em que todos perderam, menos um: as vítimas e suas famílias; o estado do Pará, que assistiu ao horror; os policiais, tratados como bandidos. Mas o MST ganhou - e vem ganhando até hoje. Exibidas as imagens originais, não haveria tribunal no mundo que não considerasse que os policiais reagiram a um ataque — reação violenta, sim, mas reação. Basta ver.
Mas acontece que NÃO SE QUER VER. Uma nova tragédia poderia ter acontecido no mesmo Pará, na mesma região de Eldorado dos Carajás. Oito pessoas ficaram feridas, duas com gravidade - um segurança e um invasor. E, mais uma vez, o fato cede espaço à mistificação politicamente correta, à idiotia esquerdista que vem reinando cada vez mais entre as pessoas.
Há muita terra sobrando no Pará, mas os invasores não parecem interessados nisso. Eles querem demarcar terreno político em propriedade particular legalmente constituída, que gera emprego, renda e dinamiza a economia regional.
E é sempre bom lembrar: o MST é financiado com dinheiro público - o meu, o seu, o nosso dinheiro suado. A baderna havida no Pará neste fim de semana, com o uso de escudos humanos, foi, então, patrocinada pelo Governo Federal, através dos impostos que pagamos. Seus principais artífices são o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Incra.
Os sem-terra continuam no local e fazem novas ameaças. Dizem dispensar até mesmo a ajuda federal. Querem resolver tudo à sua maneira: à bala. Querem um novo massacre de Eldorado para continuar sua luta pela implantação do comunismo no país e banir toda a verdadeira produtividade que ajuda o país a ir adiante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário