sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
As Trapaças de um Cronista de Esquerda
O texto tem o singelo título "Você é de direita? Faça o teste". E, como tudo aquilo que um esquerdista pode fabricar, é deprimente. Vai abaixo em vermelho. Eu, em azul.
É sabido que para a direita não há mais esquerda e direita, salvo quando a direita quer bater na esquerda e precisa chamá-la pelo nome para dar nome bois. Todo mundo sabe e eu tenho repetido isso aqui que a ideia de que a divisão direta/esquerda deixou de ser pertinente é uma ideia de direita.
Veja como o rapazola começa o texto: para a direita, os conceitos fundamentais da política não mais existem. Somente a esquerda sabe o que é direita e esquerda. E aí já começa a empulhação: conheço poucas pessoas que têm tal conceituação; e estas são, inveriavelmente, de centro ou centro-esquerda. Mas vamos prosseguir e dar corda para o moçoilo se enforcar...
Houve tempo em que ser de direita era antiquado. A esquerda ganhava a guerra simbólica. Isso mudou. Nos últimos anos, a direita adotou estratégias publicitárias (a publicidade é quase sempre de direita) e passou a se apresentar como moderna.
Veja o jogo de palavras do esquerdista. "Conservador" virou antiquado. E a guerra simbólica ganha pela esquerda era feita apenas por adolescentes - quase sempre revoltados com a própria pequenez da alma, ainda mais quando não tem um trabalho a fazer - ou por aqueles que têm síndrome de Peter Pan, como deve ser o caso do Juremir.
Mas realmente não sei de que direita o "cronista" fala. Deve ser que ele, ultra-esquerdista, ache que Lula e o PT pertencem à direita, uma vez que o governo esquerdista do Apedeuta segue os passos da URSS, que tinha a maior máquina de propaganda do mundo.
Faz parte desse jogo chamar a esquerda de anacrônica, velha, ultrapassada, superada, mofada, etc. A esquerda ridicularizava a direita pelo humor. Agora, a direita insulta e menospreza a esquerda com sua ironia pesada.
Ora, ora, ora. E não é a mais pura verdade? Os esquerdistas, que se dizem "progressistas", não são os adoradores de tudo aquilo que foi produzido atrás do Muro de Berlim? De todas aquelas ideias de censura, assassinato, prisão política etc. para os inimigos de sua ideologia? Da "agricultura familiar", como num gulag soviético, em detrimento do agronegócio? Da distribuição igualitária da renda - enquanto os líderes ficam com a dinheirama -, em detrimento do livre mercado em que cada um pode crescer financeiramente - basta querer, estudar e trabalhar muito?
E, bem, acho que o conceito de humor esquerdista para o articulista deve ser as bombas, os sequestros, os assassinatos e "justiçamentos" que os terroristas de esquerda sempre fizeram em todo o mundo.
Façam o teste:
Agora começa a patacoada. Fique atento, leitor. Há várias pegadinhas, como sempre fazem os esquerdistas, para enganá-lo e fazê-lo sentir-se inferior ao pensamento pútrido das esquerdas.
É contra a legalização do aborto?
Aqui vou apenas fazer uma outra pergunta ao rapazote, mudando o sentido: você é a favor da eutanásia? Afinal, tanto o aborto quanto a eutanásia são "apenas" a cessação de uma vida que está sendo sustentada por uma "máquina".
É contra o casamento de homossexuais?
Eis uma pegadinha: não existe "casamento" de homossexuais. No máximo, existe a união civil entre membros de um mesmo sexo - o que é uma aberração da natureza, embora o homem já não mais faça parte dela.
Mas esta nem é a questão central da coisa: o problema é querer punir, com multa e prisão, aqueles que são contra o homossexualismo - incluindo-se, até, qualquer um que conte uma piada de "bichinhas".
Acha que o aquecimento global é uma bobagem?
E não é? Aqueles que realmente acompanham as notícias sabem do que os esquerdistas da Santo Aquecimento Global são capazes (como todos os esquerdistas: mentem!). Vários e-mails dos esquerdistas da ONU foram divulgados e a farsa toda desmascarada. Só mesmo os parvos - ou os aproveitadores - continuam crendo nisto.
É contra o bolsa-família?
Totalmente. Já falei aqui o por quê. Ademais, Lula e seus "red caps" do PT eram totalmente contra os programas de auxílio à população carente que haviam sido feitos no governo de FHC. Quando no poder, juntaram todos sob o guarda-chuva furado do bolsa-família, ao perceber que isso lhes rendia preciosos dividendos eleitorais. É o coronelismo elevado à enésima potência. Só um tolo não percebe. Ou um "imbecil e ignorante" como diria Lula.
É contra a integralidade do Plano Nacional de Direitos Humanos?
Eis aí outra pegadinha. Ser contra a integralidade de uma proposta é uma coisa. Ser contra as propostas de cerceamento da liberdade ali contidas é outra completamente diferente. Somente um esquerdista é capaz de ser a favor da integralidade do PNDH III, afinal, ele adora o regime cubano e, portanto, quer a retirada da liberdade de expressão, do revanchismo contra os militares, da liquidação da propriedade privada, do desrespeito à religião (principalmente a cristã, pilar da civilização ocidental) entre outras perversões.
Acha que os governos devem ajudar os produtores ricos e largar no mundo o pobrerio?
Esta pergunta é a mais pura pilantragem. Quem é realmente de direita, acha que o governo não deve se meter neste assunto, seja para ajudar produtores ricos ou pobres. Aliás, quanto menos governo, mais desenvolvimento. E aí, termino na pergunta seguinte.
Defende pagar menos impostos e obter mais subsídios?
Menos impostos. Nenhum subsídio. Porque com o subsídio vem a mão inescrupulosa do governo. Houvesse menos impostos - principalmente para a contratação de mão-de-obra -, haveria mais empregos. E, no ciclo da economia, renderia mais dinheiro para todos e, consequentemente, cada vez menos pobres.
Mas esquerdistas como Juremir não querem isto. Querem-se os guardiães dos pobres e oprimidos, a fim de "distribuir igualitariamente" as migalhas do pão entre o povaréu, ficando com o pão propriamente dito.
Acha que Israel sempre tem razão contra os palestinos?
Ah!, Chegou a hora do anti-sionismo! E de uma nova pegadinha! Não. Israel nem "sempre tem razão". Ainda mais "contra os palestinos". Ambos os Estados têm o direito a existir. Mas os terroristas islamitas acham que não - como a maioria dos esquerdistas, não é mesmo, Juremir?
Se a pergunta fosse: Você está do lado de Israel ou do Hamas?, eu diria prontamente: do lado de Israel! Somente um boçal pode pensar o contrário. Am I right or am I right?
É contra política de cotas em sociedades de desigualdade flagrante e reproduzidas pelos mecanismos de educação?
Eis mais uma pegadinha do esquerdista Juremir: para quem não conheço o problema das cotas, a pergunta induz ao raciocínio - num português bem porco - de que elas são uma forma de resolver a "desigualdade flagrante" da sociedade, que é reproduzida "pelos mecanismos de educação". Assim, quem for contra é um calhorda.
Péééééé! Errado! As tais cotas nada mais são do que a institucionalização do "racismo" e o fim da meritocracia. Inda mais que o proponente a receber as tais cotas deve-se auto-declarar negro e dizer-se oprimido pela sociedade branca!
É a favor do Fórum da Liberdade e contra o Fórum Social Mundial?
É preciso realmente responder? Temos visto quais são os resultados do "pogrecismo" do Forum Social Mundial.
Acha que a repressão é o único caminho para resolver os problemas de violência urbana?
Mais uma vez ele vem com uma pegadinha... Não, parvo, a repressão não "é o único caminho para resolver os problemas de violência urbana". Mas é necessária e ainda não se encontrou solução melhor!
Mas a esquerda, depois de fumar um baseado, apoiada pelo sinistro Carlos Minc, no meio de uma "passeata pela paz", pensa diferente. Afinal, ela tem que sustentar os traficantes brasileiros, que "importam" suas drogas das FARC ou de Evo Morales, parceiros do Foro de São Paulo na dominação do subcontinente, não é mesmo, Juremir?
Chega. É suficiente.
Seria, se você, caro esquerdista, parasse com as bobagens. Mais ainda há mais...
Quem der respostas positivas a 80% dessas perguntas é de direita. É direito de qualquer um ser de direita. Não é preciso ter vergonha. Quer dizer, é um tanto vergonhoso ser contra todos os valores modernos e ainda se apresentar como extremamente moderno.
Valores modernos? Que valores modernos? Aborto? Drogas? Extinção da propriedade privada? Fim da liberdade de expressão? Apoio ao Hamas para que eles matem todos os judeus? Condenação pura e simples dos torturadores da época do regime militar enquanto os terroristas da mesma época saem "livres, leves e soltos"? "Racismo" puro e simples instituídos por cotas? São estes os seus "valores modernos", Juremir?
Não. A direita não tem tais valores. E não tem vergonha de ser de direita. Porque a direita não quer a revolução, mas a evolução. Quer conservar os valores nobres, morais e éticos que permitiram a construção da sociedade atual e ajudar na evolução para uma sociedade mais equânime, não igualitária. E sem destruir a meritocracia. E isto, um esquerdista, como você, não suporta.
Na Europa, muita gente daria respostas positivas a todas as questões listadas acima. E diria sem pestanejar: “Eu sou de direita” ou “nós de direita”. No Brasil, as pessoas querem ser de direita sem ter de carregar o peso negativo dessa palavra e dessa ideologia. É confissão de culpa ou malandragem.
Primeiro, meu caro, que somente um esquerdista tem ideologia. Aquela chamada socialismo, que descamba no comunismo, como ensinado pelo recista Karl Marx. E, você sabe, o comunismo foi e continua sendo o regime mais assassino que já existiu na história da humanidade.
É claro que, como todo esquerdista, você deve negar isto. E esta é a verdadeira malandragem para enganar os incautos e os ignorantes.
As pessoas, no Brasil, que querem ser de direita não tem qualquer peso negativo dessa palavra, pois não tem nenhum sentimento de culpa sobre os ideiais liberais-conservadores que professam. Você pode dizer o mesmo da sua ideologia assassina? Você pode realmente dizer que os 100 milhões de mortos pelos vários regimes comunistas instituídos ao redor do mundo não pesam em sua consciência, quando você se diz socialista/comunista/esquerdista?
A direita brasileira é tão esperta que consegue mamar mais no Estado do que a esquerda mesmo quando a esquerda está no poder. A direita é o poder. Talvez seja a única direita do mundo que não se assume como tal e ainda tenta se apresentar como não-ideológica.
Eita! Lá vem o panacão novamente. Chama Lula e o PT de "direita". Por favor, Juremir, se você não conhece profundamente a ideologia que você tem, não fale bobagem. Lula e o PT estão no "estágio intermediário", como queria Lenin, para a instituição do socialismo. Se você precisa de ajuda para entender isto, veja o quadro à direita deste blog em que cito o decálogo daquele sujeito asqueroso.
A revista Veja é hoje a carta capital da direita. Os blogues da Veja conseguem estar ainda mais à direita.
Ah! A Veja... Esta é a raiva dos esquerdistas! Não conseguem sequer escrever direito e têm que bater na Veja - inclusive xingando-a de "Carta Capital".
E os blogues - Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi e Augusto Nunes - são alvos constantes dos militontos, que sequer conseguem articular dez palavras sem diversos impropérios no meio. E isto apenas e tão somente porque, lá, costuma-se falar a Verdade - algo insuportável para um esquerdista.
O Fórum de Davos é a menina dos olhos da direita internacional. Neste ano, eles vão ter de engolir o presidente brasileiro, que, por ter-se “endireitado” um pouco, tornou-se frequentável. Depois da paulada dada pela crise financeira de 2008, Davos está mais humilde. Puro cinismo. Mas a verdade é que o Fórum Social Mundial, rotulado de anacrônico, deu um “chocolate” em Davos e anunciou a agonia do neoliberalismo.
Aqui, vamos por partes: Lula vai a Davos desde 2003, então, você está bastante mal informado. Depois, Lula nunca se "endireitou"; no máximo, está mais cínico - o suficiente para enganar o povaréu e ajudar na implantação do comunismo, como está acordado com os outros membros do Foro de São Paulo, que ´o único Foro que ele respeita, sendo um de seus fundadores. E por fim, o máximo que o FSM dá para Davos é maconha, como fez no ano passado.
Quanto à agonia do "neoliberalismo", uma pergunta ao cronista: o que é o "neoliberalismo"?
Última questão do teste para saber se você é direita:
Não. Não é a última questão. Esquerdista realmente não sabe quando parar, não é mesmo? Tem que tentar provar suas imbecilidades a todo custo...
O neoliberalismo existiu ou foi apenas uma besteira inventada pela esquerda?
A pergunta sobre o neoliberalismo continua, Juremir. O que é? Defina, por favor. Mas uma definição clássica, econômica, não esquerdista. E, se você acha que existiu - ou ainda existe, já que o FSM decretou sua agonia -, prove!
Outras, outras:
Viu? Não disse que ainda não era a última pergunta!
prefere Hugo Chávez ou Jair Bolsonaro?
A babaquice das babaquices. Lembremos que Huguito governa, hoje quase ditatorialmente, um país - a cada vez mais pobre Venezuela, graças a ele; já Bolsonaro....
E Juremir? Prefere Fidel Castro ou Ronald Reagan? Stálin ou Churchill? Mao Tse-Tung ou Margaret Tatcher?
Sente saudades de Paulo Francis e Roberto Campos?
Com certeza fazem falta, neste pântano que está se tornando o pensamento brasileiro cada vez mais dominado pelos "Juremires" da vida... E você, Juremir, sente saudades do porco fedorento, "Che" Guevara? E de Carlos Marighela e seu "minimanual do guerrilheiro urbano"?
Acha que a justiça é neutra, imparcia e objetiva? (aí já não é questão de direitismo, mas de loucura).
Se não é neutra, imparcial e objetiva - e a depender de alguns juízes e advogados, que vem defendendo a causa do direito achado nas ruas e nos "movimentos sociais", não será mesmo -, devria ser. E é para isto que a direita liberal-conservadora luta. Mas eu entendo. Justiça, para um esquerdista, é uma questão de loucura, principalmente quando não lhes dá ganho de causa, a favor de seus "explorados" do MST, por exemplo.
Acha que nunca se roubou tanto como agora?
Isto eu não sei. Somente poder-se-ia saber através das estatísticas - as que eu li, provam exatamente isto. E, por coincidência, nunca antes nestepaiz a roubalheira nunca contou tanto com a "ética" dos esquerdistas.
Juremir quis, como se diz por aí, "dar um gato" e mostrar-se imparcial. Fazer de conta que Lula e o PT são direita. Não são. E esta balela "não cola", Juremir.
Diferentemente da esquerda, que aboleta até esgoto entupido, não há, no país, uma direita organizada. Há muitas pessoas que são, inegavelmente de direita: aqueles que respeitam as leis, a propriedade, cumprem seus deveres com os outros e com a Pátria e respeitam os direitos alheios - os mesmos direitos que todos tem e são garantidos pela Constituição. Sem querer abocanhar mais "direitos" que o restante das pessoas, para dominar outrem ou obter vantagens.
Estes são os esquerdistas. E aqui, não vão passar!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
MST - Movimento Super Terorista é Culpado de Depredação
As imagens mostram uma reunião de militantes na qual o coordenador regional do movimento, Miguel da Luz Serpa, se dirige aos invasores planejando as depredações. “Esta é a quarta invasão e viemos aqui para, pelo menos, dar prejuízo a eles.”
Serpa é um das nove pessoas presas durante a Operação Laranja, desencadeada terça-feira pela Polícia Civil, em Iaras e Borebi, região central do Estado.
Em poder dos acusados, a polícia apreendeu adubos, defensivos e equipamentos furtados da propriedade. O vídeo foi apreendido durante as buscas realizadas nas casas dos acusados, no assentamento Zumbi dos Palmares, em Iaras.
O delegado seccional de Bauru, Benedito Antonio Valencise, disse que as imagens são peça importante para comprovar os crimes cometidos pelos sem-terra. Hoje, ele refutou a acusação dos advogados do MST, de que não tiveram acesso ao inquérito que resultou nas prisões.
“O inquérito foi instaurado há vários meses e é público. Apenas não fizemos alarde de algumas diligências para não prejudicar as investigações.” Segundo ele, as prisões temporárias foram decretadas pela Justiça.
Investigações
O coordenador do MST na região de Iaras, Miguel Serpa, preso na Operação Laranja, é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por desvio de recursos públicos.
Serpa é presidente da Cooperativa dos Assentados da Reforma Agrária na Região de Iaras (Copafi), que firmou convênio com o Incra para cortar uma floresta de pinus adquirida pelo governo federal por R$ 13 milhões. Foram cortados cerca de 400 mil metros cúbicos de madeira.
O dinheiro, que deveria ser revertido aos assentados, foi desviado. O Incra rompeu convênio com a cooperativa. O MPF investiga também ameaças de morte feitas pelo grupo de Serpa a assentados que denunciaram os desvios.
O próprio dirigente foi acusado pelo assentado Genário da Silva de tê-lo “enterrado vivo” no meio de um eucaliptal, deixando apenas o rosto de fora.
Comento
O vídeo, já exibido na TV, não deixa a menor dúvida de que a depredação foi planejada. Sim, sempre soubemos disso, mas, nesses casos, é preciso algo mais do que convicção; é preciso ter provas. E a prova está dada.
E o PT? A ministra candidata Dilma Rousseff já andou falando contra o que chamou de “criminalização dos movimentos sociais”. Sei… Entrei no site do PT. Há lá um texto cujo título é este: “PT repudia repressão de polícia tucana contra o MST em São Paulo”. Lê-se este primor:
O Núcleo Agrário Nacional do Partido os Trabalhadores comunga com as mesmas preocupações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em relação à informação de que, desde o final da tarde de ontem (25), a polícia está fazendo cercos aos assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária na região de Iaras-SP, portando mandados de “busca, apreensão e prisão”, com o intuito de intimidar, reprimir e prender militantes do MST. Ao mesmo tempo, repudia as detenções de nove militantes assentados e acampados do MST, que estão na Delegacia de Bauru-SP.
Em contraposição à política de repressão e criminalização dos movimentos sociais, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), aprovado pelo Presidente da República, tem entre os seus objetivos estratégicos “a utilização de modelos alternativos de solução de conflitos, de modo a, entre outras ações programáticas, fomentar iniciativas de mediação e conciliação, estimulando a resolução de conflitos por meios autocompositivos, voltados à maior pacificação social e menor judicialização”.
Nesse sentido, o Núcleo Agrário Nacional do PT repudia a criminalização dos movimentos sociais e exige o respeito aos direitos constitucionais - individuais e coletivos - de seus militantes, ao mesmo tempo em que se solidariza com homens e mulheres que lutam por um Brasil mais justo, livre e democrático, onde a Constituição e os Direitos Humanos sejam efetivamente respeitados.
Brasília, 26 de janeiro de 2010
Osvaldo Russo, coordenador do Núcleo Agrário Nacional do PT
Atenção! A prisão temporária de 19 pessoas envolvidas na invasão — 10 conseguiram fugir — não foi decidida pela "polícia tucana", mas pela Justiça. Foi decretada pelo juiz Mário Ramos dos Santos, do Fórum de Lençóis Paulista. Os "patriotas" são acusados de formação de quadrilha, invasão de terra, danos materiais e furto.
por Reinaldo Azevedo
O "Pogrecismo" Lulático
Não estava se referindo a Honduras, que evitou um golpe de estado, depôs um aloprado, realizou eleições limpas e deu posse ao vitorioso. Afinal, o Brasil ainda não reconheceu nem o processo eleitoral. Mas certamente incluía a Venezuela na sua fala, onde, segundo diz, há “democracia até demais”. Para ele, existe um grande “preconceito” contra Hugo Chávez.
Milhares de estudantes e opositores do governo marcham nas ruas de Caracas contra a já instalada ditadura chavista. Há três dias, o Beiçola tirou do ar seis emissoras de TV. Duas pessoas morreram em confrontos de rua. Uma juíza está na cadeia porque decidiu libertar um preso político, detido havia dois anos sem julgamento e sem direito a habeas corpus. Chávez criou um órgão encarregado de punir juízes que tomam decisões de que ele discorda. A miséria é crescente no país, mas o maluco continua com sua política aloprada de expropriações. E ameaça: quanto mais protestam, mas ele expropria!
Lula certamente se referia à Bolívia e ao Equador, países em que a imprensa também está sob crescente controle do governo e de seus aliados “bolivarianos”. E fatalmente terá incluído a Nicarágua de Daniel Ortega, que fraudou há pouco tempo a Constituição para poder se reeleger. Não tenho dúvida de que a Argentina dos Kirchners, com a vocação do casal para exercer os Três Poderes em Um, também compõe este fantástico painel de governos “progressistas”. Já o Chile, que acaba de eleger Sebatián Piñera, não deve entrar na lista…
O mais encantador dessa fala é que ela deve ser tomada rigorosamente pelo avesso. Os países da América Latina em que a democracia corre riscos são justamente aqueles que Lula considera governados por “progressistas”. O mais “progressista” deles, Cuba, é nada menos do que uma tirania. Mas algo me diz que essa gente começou a aprodrecer.
por Reinaldo Azevedo
O Dia em que a Esquerda Perdeu e a Verdadeira Democracia Ganhou!
E, a partir daí, todos - praticamente sem exceção - passaram a chamar a deposição de Zelaya de "golpe de Estado", a despeito da clareza com que a Constituição daquele país indicava que o verdadeiro golpista era Zelaya!
Até os EUA, notórios defensores da democracia, engrossaram o coro dos que queriam a volta do golpista Zelaya, congelando fundos de assistência e cancelando o visto de hondurenhos comprometidos com o "golpe".
Poucos países sofreram cerco semelhante - e nenhuma democracia passou por algo parecido. Honduras, porém, seguiu sendo o que realmente é hoje: uma democracia! As eleições, cujo calendário havia sido decidido antes da tentativa de golpe de Zelaya, foram mantidas, não se votou uma só lei de exceção, os Poderes Constituídos mantiveram a sua autonomia e as suas prerrogativas, não houve cassações, não se fizeram prisões políticas e, mais importante que tudo isso, a maioria do povo hondurenho, consciente do valor da verdadeira democracia, apoiou firmemente a decisão de manter o ex-presidente golpista longe do poder.
Aproveitando todo este distúrbio, Hugo Chávez decidiu patrocinar pessoalmente a volta de Zelaya, invadindo o espaço aéreo hondurenho, mas seu intento deu com os burros n'água. E tentou novamente, com o auxílio do Brasil, da Nicarágua e de El Salvador, conseguindo, finalmente, instalar o ex-presidente golpista na embaixada brasileira.
Mas o tempo, senhor e dono absoluto da Verdade e da revelação das mentiras e trapaças feitas pelas esquerdas para a tomada do poder, foi passando e parte da imprensa, daqui e do mundo - e até muitos governos que anteriormente condenaram o falso "golpe" -, começou a fazer aquilo que fizemos aqui: ler a Constituição de Honduras!, afinal esta Carta é que assegura as leis naquele país, assim como a Constituição brasileira assegura nossas leis.
E o apoio do "império", que até então era crucial para as pretensões esquerdistas, ruiu: quando Daniel Ortega, outro membro do Foro de São Paulo e apoiador de Chávez e Zelaya, deu um golpe na Constituição da Nicarágua e fez a Corte Suprema declarar sem efeito parte do texto para, também ele, tentar se eternizar no poder, a ficha de Washington finalmente caiu e até eles resolveram ler e passar a respeitar a Constituição hondurenha!!!
A posse de Lobo, em eleições ABSOLUTAMENTE DEMOCRÁTICAS, expõe a diplomacia brasileira à vergonha como nunca antes nestepaiz, uma vez que Lula e seus "red caps" resolveram não reconhecer sua vitória, além do ridículo a que está submetida a OEA, sob o jugo do esquerdista Jose Miguel Insulza, o qual previa um banho de sangue caso Zelaya não retornasse ao poder!
O que se viu nesta conspiração esquerdista, capitaneada pelos principais membros do Foro de São Paulo, foi apenas parte de seu "modus operandi" de tomada de poder. Zelaya, que se bandeara para o lado deles, tinha que ser reempossado, pois fora eleito pela maioria do povo hondurenho e, durante os meses em que esta crise durou, eles repetiram o mantra de que não se pode depor um presidente eleito.
Não? Nem se ele desrespeitar flagrantemente a Constituição do país que assumiu?
Ora, neste caso é uma questão de DEVER e não de poder, afinal, cada país tem a sua Constituição, e a do Brasil não pode ser aplicada em Honduras - e vice-versa. E em Honduras, ouvidos o Congresso e a Corte Suprema, guardiães da Constituição daquele país, houve o julgamento: Zelaya afrontou as leis e tinha que ser deposto. Legalmente. Conforme manda a Constituição.
E esta derrota dos esquerdistas é apenas a ponta do iceberg da queda do Foro de São Paulo: até Fidel escreveu que temia que o "golpe" hondurenho servisse de exemplo para outros países na na América Latina!
Chávez, arrasa a Venezuela. Cada vez mais, ele depende do apoio dos militares para governar, pois o povo que o elegeu protesta todos os dias contra sua ditadura escancarada - e isto é o que ele é, um ditador, a despeito de Lula ter dito que na Venezuela "há democracia até demais".
Aqui no Brasil, o PT e seus associados, temem a derrota da terrorista e mentirosa (tudo bem, eu sei que falar "esquerdista mentiroso" é um pleonasmo vicioso, mas, vá lá, é sempre melhor dar uma força à Verdade) Dilma Rousseff: fazem de tudo e tentam retirar nossas liberdades com o PNDH III, CONFECOM e "CONACUL".
E o domínio esquerdista pode estar começando a ruir: o povo não é completamente bobo. E já começa a entender os planos de dominação esquerdista.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Lula, de A a Z
Uma percorrida pelo passado faz-se necessária neste momento:
a) a tentativa da criação de um "conselho federal de jornalismo";
b) a criação da Agência Brasil, com o terrorista Franklin Martins à frente, para concorrer em condições de desigualdade com os veículos de comunicação privados;
c) a criação de Ancine, para o retorno ao poço sem fundo e sem prestação de contas do cinema ideológico;
d) a tentativa de obrigar os canais a cabo a oferecerem, no mínimo, 50% de programas e filmes nacionais em suas grades;
e) a tentativa de impor a lei da mordaça ao Ministério Público e aos servidores públicos;
f) o plebiscito contra o comércio de armas de fogo, que se seguiu a uma prévia repressão contra a posse de armas pelas pessoas de bem, enquanto a criminalidade não cessa de aumentar;
g) a permanente apologia aos criminosos, que Lula sempre fez questão de apontar como vítimas da sociedade que precisam de educação e não de cadeia (tanto é que, do plano para construir prisões federais, só uma foi construída);
h) as diversas tentativas de implantar a legalização ampla do aborto, geralmente por inserções totalmente fora dos contextos em relação aos documentos que as continham;
i) o combate frontal contra o estudo em casa (homeschooling) e a liberdade dos pais educarem seus filhos segundo seus valores, e o avanço célere na ideologização das salas de aula públicas e privadas, bem como dos exames, vestibulares e concursos públicos;
j) a imposição da agenda gayzista que sirva ao constrangimento dos valores do cristianismo e da família;
k) o estabelecimento do apartheid de sinal trocado que inaugurou os tribunais raciais com suas cotas para vestibulares, concursos públicos e que pretende se estender até o meio privado;
l) a deturpação da lei para o confisco de terras a pretexto de terem sido quilombos;
m) o andamento sem interrupções e impedimentos das invasões e desapropriações de terras mediante a manipulação de índices de produtividade, bem como também por meio da imposição de toda forma de regulamentação inibidora do produtivismo e até da extrema cara-de-pau da desobediência às ordens judiciais de reintegração de posse pelos governos aliados do PT;
n) a revanche da revogação da lei da anistia, conjugada com a premiação milionária dos seus terroristas e até mesmo meros simpatizantes;
o) o uso do patrimônio brasileiro para a manutenção do poder pessoal do presidente Lula e dos seus comparsas do Foro de São Paulo, consubstanciada pela simpática acolhida a Evo Morales, que nos tomou várias refinarias da Petrobras por meio de ostensiva agressão militar; a Rafael Correa, que deu o calote na construção de uma hidrelétrica construída por uma empresa brasileira com recursos do BNDES; ao próprio Hugo Chaves, na forma do envio de petróleo para a abafar a greve dos petroleiros; a toda sorte de contemporização com as trapaças comerciais cometidas pela Argentina; a diversos países africanos, que tiveram suas dívidas perdoadas; e por aí vai...
p) a permanente campanha contra os militares e o sedento projeto de revogar a Lei de Anistia de modo parcial;
q) a progressiva estatização de setores da economia tais como o petrolífero, o químico, o elétrico e o mineral, aliada a uma contínua e crescente intervenção sobre a iniciativa privada,
r) a alegre e frequente companhia junto aos mais execráveis tiranos do planeta e o apoio incondicional aos seus desmandos e crimes...
s) a institucionalização da corrupção como forma de consolidação do poder;
t) a falsidade da teoria do respeito à soberania das nações, que o atual governo dela usa para proteger os seus amigos protoditadores do Foro de São Paulo enquanto se vale da mais deslavada intervenção sobre países como Honduras e a Colômbia;
u) o uso da desgraça alheia como oportunidade de fazer política - as vítimas das enchentes, secas e desmoronamentos do Brasil amargam os seus mortos e os seus prejuízos, mas os holofotes do mundo levam Lula a anunciar uma ajuda de 35 milhões de reais ao Haiti e a expansão da presença militar neste país por um Exército que em solo pátrio é obrigado a dispensar a tropa ao meio-dia para não ter de pagar rancho;
v) o antiamericanismo e o pretenso anticolonialismo, consagrados pela gritante mobilização do governo contra o governo suíço e seu povo, portando-se sem comedimentos ao lado de uma pilantra que lá se auto-mutilou, enquanto se cala olimpicamente diante do assassinato de brasileiros no Suriname e da perseguição de famílias de agricultores na Bolívia e no Paraguai;
w) o loteamento da Amazônia, pronta a ser retalhada e entregue às "nações" indígenas criadas com esta finalidade por uma miríade de ONG's, que por sua vez as encaminharão a potências estrangeiras e que teve a sua pedra fundamental inaugurada com a expulsão dos arrozeiros do ex-próspero e atual virtual estado de Roraima;
x) o uso despudorado da máquina pública para fazer campanha eleitoral antecipada - na verdade, a todo e qualquer tempo - sob a conivente leniência do TSE;
y) o despacho de dois jovens e inocentes boxeadores cubanos, Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, por ocasião dos Jogos Pan-Americanos, capturados à maneira de um capitão-do-mato sob os cuidados diretos do ministro da (in)justiça Tarso Genro que os devolve célere ao seu patrão, ao arrepio da lei e da tradição de oferecer asilo de nosso país;
z) o uso da rede do crime para sabotar as eleições em São Paulo, quando, por encomenda, facções de criminosos passaram a atacar a população e unidades policiais para instalar o estado de terror e desta forma influenciar o resultado nas urnas.
Como se vê, utilizei-me aqui de todo o alfabeto, e não bastou; na verdade, eu precisaria utilizar-me do ideograma chinês, que, dizem, contém milhares de símbolos. Tudo para que se evidencie o que há de mais ostensivamente óbvio: as impressões digitais de Lula estão em toda parte! Afirmo isto não como uma constatação minha, eis que sempre as apontei, mas para que as pessoas mais alheias aos fatos e às suas conexões se convençam, enfim, desta verdade única: Lula tem um projeto de perpetuação de poder, que é levado a sério e executado passo a passo, e isto é tão perigoso para todas as nossas vidas que nos confortamos com qualquer assopro que suceda às suas mordidas.
Agora, vamos ao nosso cenário atual: alguns setores da mídia tradicional, enfim, começam a apontar a tendência totalitarista dos recentes atos do governo, embora ainda teimem em proteger a imagem de Lula como se ele estivesse fora deste contexto. Ainda no momento em que escrevo este texto, vejo pela tevê uma propaganda apócrifa alertando contra a volta da censura, como ela fosse gente de carne e osso. Alguma presença das entidades representativas do setor produtivo, ou de defesa da cidadania? Nadica de nada!
Por quê fazem isto? Minimizarão a fúria da censura petista? Com que foram pagas as redações e os veículos de comunicação com a sua histórica cumplicidade com este projeto de traição à pátria? Com restrições ao financiamento privado (proibição de propagandas de cigarros e restrições às propagandas de bebidas e de alimentos); com processos contra jornalistas e suas empresas; e com a censura judicial imposta contra as suas matérias.
Na verdade, segundo o quadro atual, falta muito pouco para que estas empresas sejam fechadas ou estatizadas, à maneira do que vem acontecendo na Venezuela e nos outros países onde o Foro de São Paulo governa.
Neste momento, que já é tarde, urge que toda a sociedade assuma, enfim, de que esta história de "não sei", "não vi", "assinei sem ler" não convence mais. Isto precisa ser dito de forma ostensiva e explícita. As federações e associações do comércio, da indústria e da agricultura precisam neste momento ir às tevês e denunciar Lula com o dedo apontado para o seu retrato. Também as entidades de defesa da democracia e da cidadania podem fazer o mesmo e até mesmo qualquer cidadão, pois um simples banner colocado no vidro traseiro de um carro já alerta muita gente.
Este já não é mais o tempo ideal, mas é o tempo que temos, antes que nenhuma ação possa ser feita; antes que tudo se acabe. Não esperem que a mansidão invoque a complacência dos sedentos de controlar as nossas vidas e as vidas de nossos filhos. É precisamente isto o que eles esperam de nós.
- Lula é o responsável pelo mensalão;
- Lula luta pela legalização do aborto;
- Lula quer os crucifixos fora das escolas, hospitais e repartições públicas;
- Lula é aliado do MST e defende as invasões e desapropriações de terras;
- Lula é amigo e cúmplice de Hugo Chaves, Evo Morales, Cristina Kirchner, Rafael Correa, de Ahmadinejad, do regime chinês, do genocídio no Sudão e de todos os ditadores do continente africano;
- Lula defende o confisco de terras sob o pretexto quilombola;
- Lula quer tomar a propriedade privada pelo aumento de impostos, que já passou de 40%;
- Lula é amigo dos bandidos (alguém já viu ele se pronunciar uma única vez que fosse contra bandidos e marginais?);
- Lula promoveu a intervenção - ainda que mal-sucedida - contra Honduras;
- Lula é amigo e protetor das FARC;
- Lula quer educar os seus (os teus!) filhos para serem ovelhas a lhe balir pro resto da vida;
- Lula quer destruir a família ao apoiar a agenda gay;
- Lula quer usar o aborto (e depois a eutanásia) como instrumentos de controle social;
- Lula quer aparecer como um profeta auto-proclamado, por meio de seu filme.
por Klauber Cristofen Pires
Esquerdista: O Mais "Racista" dos Seres Humanos!
O programa promove o supremacismo negro e a discriminação contra mulatos, caboclos e outros mestiços. Desrespeita também a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial (1968) e a Declaração de Durban (2001), dos quais o Brasil é signatário, tendo sido o último ratificado pelo governo Lula em 2008 na Conferência de Revisão de Durban, na Suíça.
O PNDH também apóia a aprovação do PL do Estatuto da Igualdade Racial, projeto que também estabelece cotas raciais no acesso ao ensino superior.
O governo Lula convocou em 2008 diversas conferências de direitos humanos com o objetivo de legitimar as propostas governamentais para o tema, e coletar novas, a fim de compor o Relatório Final da conferência nacional, que serviu de base para o decreto do presidente.
Com grande participação de simpatizantes do governo Lula, a II Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do AM reservou vagas de delegados para afrodescendentes (entendido como sinônimo de negros pelo governo), comunidades tradicionais e prostitutas, e não aprovou proposta de reserva para deficientes físicos. Todas as propostas fazendo referência a caboclo ou a mestiço foram excluídas e foi aprovada moção contra o movimento mestiço, que estava realizando à época campanha contra o voto no Partido dos Trabalhadores em função da atuação deste contra leis e outras iniciativas a favor de mestiços.
Algumas pessoas não suportaram os constrangimentos e discriminações contra mestiços e se retiraram do evento, mas o Movimento Mestiço permaneceu até o fim, trabalhando contra esta política de divisão racial do país.
A Mentira Como Método
Querem uma prova do método, da propaganda enganosa que as esquerdas sempre fazem? Quando o jornal El País, da Espanha, simpático ao Partido Socialista Espanhol, publicou um suplemento com as 100 personalidades mundiais de 2009, Lula foi escolhido a personagem do ano e ganhou um perfil assinado por José Luis Zapatero, primeiro-ministro espanhol, que deu a ele o pomposo título de "El hombre que asombra el mundo".
Militontos, doidivanas esquerdistas, e a canalha que os comanda - e que só quer tirar o dinheiro de todo mundo para que o capitalismo seja somente para eles, como ocorreu e ainda ocorre em todos os países socialistas/comunistas -, ficaram em polvorosa. Afinal, o ídolo do proletariado fora escolhido "o homem que assombra o mundo".
E o PT, à época, inundou os meios de comunicação, principalmente as TVs em seu horário de propaganda política, com diversas publicações estrangeiras que elogiavam o apedeuta - as mesmas que, quando elogiavam Fernando Henrique, eles demonizavam por serem "instrumentos de alienação a serviço da burguesia decadente".
E onde está a mentira? Ora, no próprio programa daquele partido comunista! Zapatero realemente elogia muito o nosso presiMente - até demais! Mas a certa altura, ele diz:
De la mano de este hombre, siguiendo el sendero abierto por su predecesor en la Presidencia, Fernando Henrique Cardoso, Brasil, en apenas 16 años, ha dejado de ser el país de un futuro que nunca llegaba para convertirse en una formidable realidad, con un brillante porvenir y una proyección global y regional cada vez más relevante (...)
Para os militontos esquerdistas, que provavelmente não leram o original e apenas souberam através da canalha que os chefia, traduzo, com grifo meu:
Das mãos deste homem, seguindo o caminho aberto por seu antecessor na Presidência, Fernando Henrique Cardoso, o Brasil, em apenas 16 anos, deixou de ser o país de um futuro que nunca chegava para se converter em uma formidável realidade, com um brilhante porvir e uma projeção global e regional cada vez mais relevante.
Todas as publicações estrangeiras que o PT exibiu em seu programa, exaltando o Brasil, reconhecem que o país vive um processo que já dura 16 anos e que FHC abriu o caminho seguido por Lula. TODAS! SEM EXCEÇÃO!
E o pior é que a propaganda oficial nestas - e em muitas outras - publicações estrangeiras, há a admissão, feita pelo próprio governo, desta Verdade! Mas aqui dentro, para os nossos nativos que ainda trocam o pau-brasil pelos espelhinhos, a empulhação vai continuar e os esquerdistas nunca irão contar a Verdade ao povão.
Nunca antes nestepaiz houve tanta mentira, tanto embuste, tanta falsidade, tanta falácia, tanta patranha, tanta pabulagem, tanta mitomania, tanto esquerdismo!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A 1ª Tentativa de Tomada do Poder: A Fonte da Violência
O objetivo final da revolução marxista-leninista é atingir o comunismo - "a última e grande síntese" -, uma sociedade sem Estado e sem classes. Sem classes e, portanto, sem a luta de classes, o comunismo seria a "sociedade perfeita", onde, não havendo contradições, o materialismo histórico não seria aplicado.
Segundo essa ideologia, para a chegada ao objetivo final, terá que ser atingido um estágio anterior, transitório, verdadeiro trampolim para "o salto final". É o estágio do socialismo, da destruição do Estado burguês, sobre cujas ruínas o proletariado erigirá um Estado próprio, caracterizado pela "ditadura do proletariado" sobre as demais classes.
Esta etapa do socialismo marxista-leninista, também chamada de "socialismo cientifico", não deve ser confundida com outros tipos de socialismo, ditos democráticos e não leninistas.
Mas, ainda antes de chegar ao socialismo ou à ditadura do proletariado, os comunistas defendem a existência de um objetivo intermediário, onde seria implantado um Estado do tipo "progressista", cujo governo seria composto pelo proletariado, pelo campesinato e, ainda, por uma parcela da burguesia - a pequena parcela "nacionalista".
Os trotskistas, apesar de se considerarem marxistas-leninistas, não advogam essa etapa intermediária para a implantação da "ditadura do proletariado". Para eles, a revolução, desde seu inicio, terá caráter socialista.
O esquema a seguir apresentado, sintetiza os objetivos dos marxistas-leninistas, a partir da democracia - representada por um triângulo em equilíbrio instável (1).
(1) Embora se nos apresente paradoxal, a defesa, pelos comunistas, da democracia, com as liberdades elevadas ao máximo, ela se justifica. Quanto mais débil e sem defesa a democracia, mais fácil sua dcsestabilizacão e a deflagração do processo de tomada do poder.
Os Caminhos da Revolução
Para atingir seus objetivos estratégicos, a violência tem sido o caminho apontado pelos ideólogos comunistas. Na prática, a história mostra ter sido a violência a tônica de sua revolução. Em nenhum pais do mundo os comunistas lograram alcançar o poder por outra via.
Marx, referindo-se à Comuna de Paris, disse que um dos seus erros fundamentais "foi a magnanimidade desnecessária do proletariado: em vez de exterminar seus inimigos, dedicou-se a exercer influência moral sobre eles" (Marx, K.: "A guerra civil na França", 1933, página 80).
Engels, seu dileto companheiro, complementou: "A violêcia joga outro papel na história, tem um papel revolucionário: é, seguhdo a frase de Marx, a parteira de toda a velha sociedade, é o instrumento com a aj~da do qual o movimento social se dinamiza e rompe formas políticas mortas" (Engels, F.: "A Dühring", Ed. Sociales, Paris, 1950).
Lenin, em seu famoso livro "O Estado e a Revolução", dizia: "A liberdade da classe operária não é possível sem uma revolução sangrenta" (Lenin, V. L: "O Estado e a Revolução", 1935, página 9).
Com tais premissas, baseadas na lei fundamental marxista da transformação e apoiadas nos seus conceitos de moral, compreende-se a fonte da violência (o processo do emprego da violência para a tomada do poder é chamado, pelos comunistas, de "luta de classes").
Embora Marx e Engels insistissem na necessidade universal da violência, chegaram a admitir, em casos especiais, a possibilidade de uma mudança social por meios pacificos. Seria inaceitável
que inteligências tão lúcidas não a admitissem. Sun Tzu já nos ensinava há 500 anos A.C., e é principio de guerra cada vez mais vãlido, que não se faz uso da força quando se pode conquistar os objetivos almejados, a despeito do inimigo, sem fazê-lo. Ademais, o emprego da força apresenta sempre um risco pela resposta violenta que necessariamente provoca.
Para Lenin, a base de toda a doutrina de Marx e Engels está na necessidade de inculcar sistematicamente nas massas a idéia da revolução violenta. No entanto, na sua obra antes citada, ao expor a doutrina marxista do Estado e as tarefas do proletariado na revolução, examina a utilização da violência para a tomada do poder, mas considera, também, a possibilidade da passagem pacifica para o socialismo, bem como trata da necessidade de um estágio intermediário, para a implantação da ditadura do proletariado.
Assim reduzidos às suas formas mais simples, podem ser sintetizados em dois os caminhos utilizados pelos comunistas para a tomada do poder: o uso da violência (ou luta armada) e a "via pacífica".
Ao longo do tempo os objetivos e a estratégia para conquistá-los acabaram por transformarem-se nos pontos fundamentais de divergência entre os comunistas. Em torno delas, Trotsky, Stalin, Mao Tsetung, Kruschev e Fidel Castro, para citar apenas os principais atores dessa história, desenvolveriam suas próprias concepções da revolução.
Essas concepções diferenciadas darão margem a um vasto espectro de organizações, todas intituladas marxistas-leninistas, com as quais travaremos contato.
O Trabalho de Massa
As formas utilizadas pelos comunistas para alcançar seu objetivo fundamental - a tomada do poder -, possivelmente por ter sido Lenin um estudioso de Clausewitz e ter sua própria filosofia da guerra, assemelham-se muito às da conquista de um objetivo militar na guerra, o que nos oferece uma imagem propicia para a compreensão do problema.
Para a conquista de um objetivo na guerra, há um árduo e persistente trabalho de preparação a realizar. As tropas precisam ser mobilizadas e organizadas; devem aprender táticas e técnicas de combate, durante um período relativamente longo de instrução; precisam ser equipadas e supridas de uma quase interminável série de artigos; necessitam de apoio de fogo, de engenharia, de comunicações, de saúde, etc. Deixando de lado uma série de outras necessidades, tais como o conhecimento sobre o campo de batalha, as informações sobre o inimigo, etc., devem, sobretudo, estar moralmente preparadas e possuir determinação e vontade de lutar. Eis, então, que se deslocam para o campo da luta. Chegado esse momento - o da batalha - o combate pode
ou não se realizar. Se o inimigo está organizado, tem forças suficientes e vontade de lutar, haverá, fatalmente, o combate. Se o inimigo, porém, é fraco ou está combalido, mal posicionado ou sem determinacão, ele pode entregar-se praticamente sem luta.
Na terminologia militar, nesta última situação, diz-se que o inimig0 "caiu pela manobra". Sem ser necessário o uso da força, será atingido o mesmo fim: sua submissão à vontade do exército que
empreendeu a operação.
Esses são, pois, os dois caminhos para a conquista do objetivo: o da violência - da luta armada - e o da manobra. Este último, em relação ao anterior, pode ser considerado "pacífico". O árduo trabalho prévio é indispensável para se utilizar ambos os caminhos, porque se ele não existir, não haverá, no momento do combate, a necessária desproporção de força e de vontade, suficiente para que a ação contra o inimigo seja bem sucedida ou o obrigue a render-se sem combater.
Para a tomada do poder pelos comunistas, também existe um trabalho prévio, árduo e persistente, denominado por eles de "trabalho de massa".
O trabalho de massa consiste nas atividades de infiltração e recrutamento, organização, doutrinação e mobilização, desenvolvidas sob técnicas de agitação e propaganda, visando a criar a vontade e as condições para a mudança radical das estruturas e do regime. Entenda-se por "agitação" o que nos define o Dicionário da Língua Russa, de Ojegov: é atuação junto às grandes massas, com o objetivo de inculcar algumas idéias e lemas destinados à sua educação política e a atraí-lós para a solução dos deveres políticos e sociais mais importantes.
Em todos os Partidos Comunistas existe uma Seção de Agitação e Propaganda (SAP), que se encarrega dessa atividade. A teoria comunista distingue, porém, uma atividade da outra: a agitação promove uma ou poucas idéias, que apresenta à massa popular; a propaganda, ao contrário, oferece muitas idéias a uma ou poucas pessoas. Ambos são processos condicionantes.
O trabalho de massa objetiva: incutir em seus alvos a ideologia comunista como a única solução para todos os problemas; minar a crença nos valores da sociedade ocidental e no regime; enfraquecer as salvaguardas e os instrumentos juridicos de defesa do Estado; controlar a estrutura administrativa e influir nas decisões governamentais; e, atuando sobre os diversos segmentos sociais, reeducá-los, organizá-los, mobilizá-los e orientá-los para a tomada do poder.
O trabalho de massa é a preparaçao para o combate. Na hora decisiva da batalha, a sociedade organizada pode reagir e lutar - o que é normal -, ou, se desmoralizada e sem determinação, pode, simplesmente, "cair pela manobra", pacificamente.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Democracia Esquerdista: Uma Mentira Conveniente
Aqueles que vem acompanhando a trajetória política no Brasil, principalmente após a saída dos militares do poder, sabem que durante os primeiros anos tivemos presidentes que eram de "centro": Collor, Sarney, Itamar Franco. FHC foi eleito em 1995 e tinha uma tendência centro-esquerdista - ele mesmo se diz um "marxiano".
Em todos estes anos, a corrente socialista/comunista radical do PT entrou na disputa presidencial com seu candidato, Lula, e perdeu todas as eleições.
Foi, porém, em 2002 que o atual presiMente e o PT ganharam nova roupagem: ele virou o "Lulinha Paz e Amor" e o PT lançou sua "Carta ao Povo Brasileiro", pois eles entenderam que o discurso e a proposta de um regime socialista radical - modelo ultrapassado e desagregador - eram rechaçados pela maioria do povo brasileiro, amante da liberdade e da paz e avessa ao totalitarismo e à intolerância.
Mas seria tudo isto uma sincera autocrítica ou somente uma tática para acumular forças , esperando o momento certo para, qual víbora, dar o bote?
Fundado em 1980, o PT abriga diferentes linhas de pensamento da esquerda, mas sua identidade original é, sem dúvida, a corrente radical, que ocupa amplo espaço em instâncias decisórias do governo e vem aparelhando órgãos e ocupando cargos importantes nos Ministérios e secretarias da área social, destacando-se, aí:
- relações exteriores, na figura de Marco Aurélio Garcia, um dos fundadores, junto com Lula, Fidel Castro e as FARC, e principais articuladores do PT no Foro de São Paulo - hoje sob a batuta de Valter Pomar;
- justiça, sob o comando do ultra-esquerdista Tarso Genro, adorador de Lenin;
- direitos humanos, coordenado pelo terrorista e ex-guerrilheiro da ALN Paulo Vanucchi;
- comunicação, sob a égide do terrorista e ex-guerrilheiro Franklin Martins;
- Casa Civil, na figura da terrorista e ex-guerrilheira Dilma Rousseff.
Além destes cinco, ainda no governo, já tivemos José Dirceu, Gushiken, Genoíno, Palocci e muitos outros, todos ligados a organizações terroristas nos anos 60/70 do século passado.
Durante todos "anos Luláticos", muitas foram as tentativas feitas pelos esquerdistas de reduzir/acabar com a liberdade da população. No primeiro mandato, por exemplo, houve duas tentativas frustradas contra a liberdade de expressão e, em particular, a de imprensa, direitos da sociedade inscritos na Constituição. Foram eles:
- a proposta de uma agência destinada a controlar a produção audiovisual do país(Ancinav), feita pelo Ministério da Cultura; e
- a criação do Conselho Federal de Jornalismo, um órgão paraestatal, idealizado com o objetivo de patrulhar as redações da imprensa profissional e independente.
Agora, praticamente no final do 2º mandato, com a possibilidade de perderem o poder para um esquerdista menos radical, eles mostram suas garras e arreganham os dentes, mostrando a que realmente vieram: a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), o PNDH III (Plano Nacional de Direitos Humanos) e, em breve, a Conferência Nacional de Cultura, que eu sugiro tenha o singelo apelido de "Conacul".
Todas estas conferências - o "novo" PNDH saiu, dizem, a partir de várias conferências com a "sociedade civil" - utilizam, basicamente, o mesmo "kit revolucionário gramsciano" para dar ares de verdade à falácia esquerdista, ao tentar travestir de legalidade instrumentos ilegítimos de pressão e controle da sociedade. Da Confecom, entre muitas outras coisas, saiu o decreto 7.061, assinado por Lula em 30 de Dezembro passado, que tira do cidadão a liberdade de ver o que quer nos cinemas; do PNDH III, praticamente todo o restante do verdadeiro propósito esquerdista de dominação; e ainda teremos a Conacul.
Já disse aqui: o que as esquerdas querem é poder revisar a Constituição (o PT, à época tinha uma Constituição comunista totalmente pronta, que, felizmente, fora jogada na lata do lixo pela sociedade) e extinguir a Lei da Anistia (apenas para o lado dos militares, claro) a fim de dominar a tudo e a todos, como fizeram Stalin e Mao Tse-Tung, por exemplo, e ainda fazem Fidel Castro, Kim Jong Il, Robert Mugabe e Omar al-Bashir, responsável pelo massacre de Darfur - e que os luláticos recusam-se a condenar no Conselho de Segurança da ONU.
Para os nossos esquerdistas, com a colaboração dos outros membros do Foro de São Paulo (Chávez, Evo, Correa, etc.), o Muro de Berlim será transferido para o México. E todos viveremos na URSAL, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina. E eles pilharão nossa liberdade.
Até Stalin Ficaria Corado....
Esses notáveis democratas fizeram o debate regredir à Rússia de 1918, no ano seguinte ao golpe bolchevique. Mostram-se ainda mais ortodoxos, nas sua defesa da doutrina liberticida, do que o Stálin de 1936 ou a burocracia soviética de 1977.
Na primeira constituição soviética, de 1918 — na verdade, ainda da República Socialista Federativa Soviética da Rússia (Íntegra aqui) —, lia-se sobre a imprensa:Com o objetivo de assegurar a liberdade de expressão às massas trabalhadoras, a República Socialista Federativa Soviética da Rússia abole a dependência que a imprensa tem do capital e transfere aos trabalhadores e aos camponeses os meios técnicos necessários para a publicação de jornais, panfletos livros etc e garante sua livre circulação em todo o país.
Sim, os besourões sonham com o verbo “abolir” aplicado no contexto acima. E se apresentam como os “trabalhadores e camponeses” que receberão, então, os meios técnicos adequados para fazer a “imprensa popular”. A maioria não trabalha e vive do dinheiro público. E a totalidade deles, incluindo João Pedro Stédile, deve imaginar que melancia nasce em árvore. Estes são os nossos “proletários” e os nossos “camponeses”.
Se o camarada Stálin lesse as propostas da tal Confecom (Conferência de Comunicação) ou do Programa Nacional dos Direitos Humanos, versão 3.0, ou, ainda, os textos preliminares da Conferência de Cultura, talvez dissesse: “O que é isso, companheiro? Vamos mais devagar. A Constituição soviética de 1936 (íntegra aqui) conseguia ser mais mansa com a liberdade de expressão do que a turma de Paulo Vannuchi, Dilma Rousseff e Franklin Martins. Leiam o Artigo 125:Em conformidade com os interesses dos trabalhadores e com objetivo de fortalecer o sistema socialista, a lei garante aos cidadãos da URSS:Liberdade de expressão;Liberdade de imprensa;Liberdade de reunião;Liberdade de manifestação de rua;Esses direitos civis estão garantidos porque se encontram à disposição dos trabalhadores e de suas organizações impressoras, papel, prédios públicos, ruas, meios de comunicação e outras condições materiais necessárias para o exercício desses direitos.
A Carta elaborada pela burocracia socialista em 1977 (aqui) foi um pouco mais sintética, mas também desagradaria aos nossos esquerdistas em sua mansidão:De acordo com o interesse do povo e com o objetivo de fortalecer e fomentar o sistema socialista, é garantida aos cidadãos da URSS a liberdade de expressão, de imprensa, de reunião e de manifestação.
Também esse texto afirma que os trabalhadores têm à sua disposição os meios técnicos e aparelhos do estado para disseminar informações e a oportunidade de usar a imprensa, a TV e o rádio.
Mentira essencial
A lembrança desses trechos de constituições soviéticas nos é útil porque dá, vamos dizer, paternidade histórica às proposta feitas pelos besourões — e todos sabemos o paraíso que lá se construiu. E olhem que afetavam bons propósitos, hein!? Os nossos stalinistas pançudos já não se dão o trabalho de disfarçar suas pretensões. Querem arreganhar os dentes já no texto legal — o que nem Stálin ousou fazer.
Vão conseguir? Não sei. Dilma Rousseff na Presidência da República é a melhor promessa que eles têm de lograr o seu intento. O Programa Nacional de Direitos Humanos passou pela Casa Civil. Ela é mais responsável pelo conteúdo final do documento do que Paulo Vannuchi. Ela é a esperança dos besourões. É a chance da revanche com que contam esquerdistas, oportunistas e dinheiristas vivaldinos de serviços. O tal programa é só uma espécie de síntese das pretensões da ex-militante da VPR e seus aliados oriundos da ALN e do MR-8.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Entrevista com Daniel Moreno, Diretor do Documentário "Reparação"
"Reparação" busca resgatar alguns fatos de um período conturbado da história brasileira, que há anos é manipulado com o objetivo de atender aos interesses de um dos lados envolvidos e que inegavelmente conta com a colaboração dos inúmeros simpatizantes ideológicos da agenda esquerdista que atuam no mundo cultural brasileiro.
Fugindo ao lugar comum e buscando demonstrar apenas os fatos, segue abaixo uma entrevista com o idealizador e diretor do filme, Daniel Moreno. Cineasta formado pela USP, ele dá detalhes sobre seu trabalho, cuja estréia nos cinemas está prevista para 2010.
O trailer do filme pode ser assistido aqui.
- O que levou você a realizar o longa metragem?
Daniel Moreno: Queria fazer um filme a partir da história do Orlando (Orlando Lovecchio, vítima de um atentado a bomba contra o consulado dos EUA em São Paulo) e do episódio que mudou sua vida desde o momento em que li pela primeira vez a respeito. Mas, como se sabe, fazer cinema é muito caro e o projeto demorou a poder ser viabilizado. Depois, achei que seria importante discutir também a motivação das reparações econômicas e a relação muito contraditória entre alguns perseguidos políticos brasileiros e a ditadura comunista em Cuba, que conta com ampla simpatia por aqui.
- Que tipo de apoio você teve para desenvolver o trabalho?
Daniel Moreno - Desde o início decidimos que este filme não poderia ter qualquer tipo de subsídio público ou coisa parecida para ser realizado. Teria de ser independente do começo ao fim, e sua produção só foi possível porque tínhamos uma pequena equipe muito unida, que acreditou na produção do jeito que ela teria de ser.
Para fazer um filme, as pessoas são ainda mais importantes que o dinheiro. Mas durante as filmagens, não sentimos muito apoio ou incentivo de parte alguma: são raras as pessoas que, conhecendo a época e a discussão envolvidas, têm lá grande interesse em repensar o tema ou se libertar da visão tradicional, maniqueísta, onde há "vilões militares" de um lado e "mocinhos heróicos da guerrilha" do outro.
- Qual foi a reciptividade das pessoas que foram atingidas pelo terrorismo em falar sobre o que lhes aconteceu?
Daniel Moreno - É muito difícil encontrar pessoas que viveram esse período e que ainda estejam de alguma forma envolvidas com o tema a ponto de terem interesse em falar publicamente, excetuando-se os depoimentos habituais. Sei que agora, depois de o filme ficar pronto, surgirão dezenas de questionamentos: "Por que não falaram com tal sujeito?", "Por que não contaram sobre aquele episódio?". Mas enquanto fazíamos o filme, tivemos de contar apenas com nossa própria convicção em abordar o assunto.
- Pelo que você percebeu ao longo do trabalho de filmagem, é possível afirmar que a esquerda tem um pensamento homogêneo sobre o tema das indenizações?
Daniel Moreno - Não, há muita polêmica em relação ao tema, inclusive entre os próprios esquerdistas e simpatizantes. Especialmente quanto ao mecanismo criado para determinar as indenizações em dinheiro, é difícil achar alguém que ache a solução mais certa ou conveniente da forma como está funcionando. Mas há uma parcela da esquerda, bem conhecida e facilmente identificável, com quem não se pode debater de maneira alguma. São os que confundem habitualmente "democracia" com "consenso", e espumam de ódio sempre que sua própria opinião não ecoa pela sala. São pessoas perigosas, inimigas da liberdade, como se vê em plena atuação na Venezuela, na Bolívia, no Equador, por exemplo.
- É possível imaginar que a Lei de Anistia poderá sofrer mudanças, beneficiando apenas a esquerda, como querem muitos radicais?
Daniel Moreno - Não acredito em grandes mudanças, especialmente em relação à polêmica do direito adquirido. Cada vez mais, o Brasil se torna refém de políticas inadequadas, que criam ilhas de privilégio sustentado pelo dinheiro do contribuinte brasileiro, e é muito complicado se reverter esse tipo de coisa quando não há uma mobilização geral da sociedade em torno de conceitos de "certo" e "errado" que parecem um pouco fora de moda hoje em dia. Mas pessoalmente espero que o Estado brasileiro, que erra até quando age em boa causa, corrija as distorções para que vítimas de atentados ou ações da guerrilha de esquerda sejam indenizadas da mesma forma que as vítimas do regime militar. E que os brasileiros aprendam que a maior lição dessa época é que nenhuma ideologia, seja ela de direita ou de esquerda, pode se sobrepor ao exercício dos direitos naturais de todo ser humano: de expressão, de ir e vir, de pensamento, de propriedade, etc.
- Por que você acha que encontrou dificuldades para colher opiniões de pessoas que de alguma forma se opunham ao terrorismo ou foram vítimas dele, enquanto que pessoas ligadas a esquerda aceitaram participar do documentário?
Daniel Moreno - Há um embate injusto aí: enquanto boa parte dos militantes de esquerda da época formou-se na escola do debate, em sindicatos, partidos e universidades, as vítimas do terrorismo eram pessoas "comuns" (e não há qualquer sentido pejorativo nisso), sem o costume de lutar por seus direitos publicamente e com uma capacidade de mobilização praticamente inexistente. Essa contraposição foi de alguma forma relevante na hora de se determinar como seriam as reparações em relação aos conflitos da época: saíram beneficiados apenas os perseguidos ligados à elite sindical, à elite universitária de esquerda e as celebridades habituais. O brasileiro comum só tem relevância na hora de descontar o imposto de renda na fonte.
- Você acha que o filme pode de alguma forma ajudar uma nova análise de uma época cujo imaginário inegavelmente encontra-se dominado pelos paradigmas esquerdistas?
Daniel Moreno - Acredito que qualquer filme que não diga as mesmas coisas que já foram ditas por uma centena de filmes anteriormente é interessante. Ainda que as pessoas não concordem com o que se diz ou se mostra na tela, isso promove uma nova discussão, e toda discussão livre é boa para o país. Mas eu acho que a real importância dos filmes, hoje, está em qual medida eles podem ser considerados independentes ou não. Eu não vejo como filmes realizados unicamente com dinheiro público (e não digo isso em relação a um único título em particular, mas a todo um modo de pensamento de produção), e dinheiro de estatais administradas por fundos de pensão ligados a partidos políticos, possam ser considerados "independentes".
- Por favor, sinta-se a vontade para outras considerações sobre o assunto
Daniel Moreno - Gostaria de lembrar às pessoas de que este filme, assim como qualquer outro, é apenas um filme. Um filme dura uma hora e meia, e quanto tempo você demoraria para ler um livro de 300 páginas? Um dia, talvez? Ou seja: um filme é apenas um lembrete, um estímulo para o pensamento e a discussão. Nenhum filme poderia suportar, em uma hora e meia, 40 anos de polêmicas ou ódios contidos. "Reparação" é apenas um filme, e espero que se façam outros sobre o tema, abordando tudo que não foi possível se abordar neste.
Entrevista feita por Paulo Zamboni com a colaboração de Roberto Ferraracio, para o Mídia a Mais
A Liberdade Não Foi Convidada
“A liberdade”, ensinou o personagem de Miguel de Cervantes, “é um dos mais preciosos dons que aos homens deram os céus; a ela não podem igualar-se os tesouros que encerra a terra e nem o mar encobre; pela liberdade, assim como pela honra, se pode e deve aventurar a vida; e, pelo contrário, o cativeiro é o maior mal que pode vir aos homens”.
O 3° Programa Nacional de Direitos Humanos tem 71 páginas e 29.538 palavras. Nesse pântano de vogais e consoantes, a expressão liberdade vem à tona 19 vezes, sempre com significado diverso ─ e muito menos nobre ─ do que lhe atribuíram o magnífico escritor e os arquitetos do mais belo documento político da era moderna. A Liberdade ─ substantiva, maiúscula, luminosa ─ não figura entre os direitos humanos vislumbrados por pastores do autoritarismo. A Liberdade não foi convidada para o comício da companheirada.
O Programa Nacional de Direitos Humanos é também o esqueleto da plataforma política da candidata Dilma Rousseff (que chancelou o papelório irresponsável com o selo de má qualidade da Casa Civil). A palanqueira sem rumo e seu padrinho sem siso andam sonhando com um Brasil polarizado entre os soldados do povo e a elite golpista. Se o Guia do Stalinismo Farofeiro* não for atirado ao lixo a tempo, o casal de caçadores de votos pode acabar enredado num duelo perigoso.
Do lado de lá estarão os liberticidas. Do lado de cá, os democratas que jamais capitularam.
Eles não passarão sem resistência.
por Augusto Antunes
Declamadas pelo palanqueiro compulsivo, as agressões à lógica, à sensatez e à Constituição lembram bravatas de inimputável. A aversão ao convívio dos contrários, o desapreço por valores democráticos, a ojeriza pela imprensa independente, a opção preferencial por alianças fora-da-lei, a institucionalização da impunidade, o ódio à divergência ─ esses e outros sintomas de autoritarismo agudo nem sempre são suficientes para desmascarar o tirano que o portador camufla.
Reunidos num decreto depois de retocados por revolucionários de araque, os mesmos sinais de perigo bastam para anunciar a iminência do naufrágio. O que para Lula é instrumento eleitoreiro vira programa de governo quando transcrito por um Paulo Vannuchi, um Tarso Genro, um Franklin Martins ou qualquer outro devoto de velharias desaparecidas do mundo civilizado há 30 anos.
Em parceria, o presidente que jamais levou um livro no isopor da praia e a Irmandade dos Órfãos do Muro de Berlim produziram um indispensável esboço ideológico do governo Lula. Sob o codinome Programa Nacional de Direitos Humanos, foi lançada no Natal a primeira edição do Guia do Stalinismo Farofeiro.
Mais Totalitarismo: Desta Vez, no Cinema
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 55 da Medida Provisória no 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, DECRETA:
Art. 1o As empresas proprietárias, locatárias ou arrendatárias de salas ou complexos de exibição pública comercial estão obrigadas a exibir, no ano de 2010, obras cinematográficas brasileiras de longa metragem, no âmbito de sua programação, observado o número mínimo de dias e a diversidade dos títulos fixados em tabela constante do Anexo a este Decreto.
Parágrafo único. A obrigatoriedade de que trata o caput abrange salas, geminadas ou não, pertencentes à mesma empresa exibidora e que integrem espaços ou locais de exibição pública comercial localizados em um mesmo complexo, conforme definido por instrução normativa expedida pela Agência Nacional do Cinema - ANCINE.
Art. 2o Os requisitos e condições de validade para o cumprimento da obrigatoriedade de que trata este Decreto, bem como sua forma de comprovação, serão disciplinados em instrução normativa estabelecida pela ANCINE.
Art. 3o A ANCINE, visando promover a auto-sustentabilidade da indústria cinematográfica nacional e o aumento da produção, bem como da distribuição e da exibição das obras cinematográficas brasileiras, regulará as atividades de fomento e proteção à indústria cinematográfica nacional, podendo dispor sobre o período de permanência dos títulos brasileiros em exibição em cada complexo em função dos resultados obtidos.
Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 30 de dezembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz da Silva Ferreira
Comento:
Que coisa comovente! Numa tabela em anexo, o decreto específica o número mínimo de sessões com filme nacional, dependendo do número de salas controladas por uma mesma empresa.
Falta agora a instrução normativa da Ancine. Mas notem: não contente em impor o filme nacional, o decreto atribui à agência o poder para definir o tempo em que um filme ficaria em cartaz em cada sala, entenderam? É isto: também nesse caso, a liberdade vai para a breca. O estado se torna o grande programador dos cinemas.
Chega a ser patético que esse decreto tenha vindo à luz na antevéspera da estréia do, dadas as expectativas, maior insucesso da história do cinema brasileiro: “Lula, O Filho do Brasil“. Como fica evidente, quando o telespectador não quer, não há máquina de propaganda, dinheiro ou adesismo que dê jeito. O “maior lançamento da história” está sendo rejeitado até pelos camelôs. Ainda escreverei a respeito. Só que terei de passar pela provação de ver o filme primeiro.
Eu sei que, para o petismo, a idéia de que alguém possa ser livre para escolher isso ou aquilo é terrível.
Bem, resta à Ancine correr e decidir que “Lula, O Filho do Brasil” fica em cartaz até bater algum recorde. O Estimado Líder não poder ser vítima da afronta dos telespectadores, da sua (deles) liberdade.
por Reinaldo Azevedo
Transversalidade: a Nova Palavra de Ordem Esquerdista!
Para eles, somos "reacionários", "lacaios do império", "fascistas" (mesmo sendo o fascismo mais semelhante à ideologia comunista que eles tanto adoram), às vezes, até, nazistas (e, aí, a coisa pega, porque o nazismo é o irmão gêmeo do socialismo, parido da mesma mente deturpada de Karl Marx e seus "red caps").
A nova palavra de ordem dos esquerdistas é transversalidade. E o que significa, na verdade, esta palavra? Vamos lá, ao DPLP (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), meu dicionário on-line predileto:
transversalidade
s. f.
1. Qualidade do que é transversal.
2. Direção transversal.
3. Jur. Qualidade de ser colateral.
Transversal é aquilo que corta, que atravessa, que tem sentido oblíquo em relação a um referencial qualquer; colateral é o que está ao lado, que é parente, mas não em linha direta.
Para os esquerdistas, a "transversalidade" tomou o sentido de que tudo aquilo que eles pautam - direitos humanos, meio ambiente, igualdade etc. - somente têm importância no contexto por eles definidos:
- "Os direitos humanos devem ser vistos na sua transversalidade";
- "O meio ambiente deve ser visto na sua transversalidade";
- "A igualdade é um tema transversal da sociedade humana".
Note que NENHUM DESTES TEMAS É, NA VERDADE, PARTE DA NATUREZA, MAS, SIM, CONSTRUÇÕES HUMANAS, tentativas de fazer com que as pessoas possam viver melhor, quer em comunidade quer em relação à natureza.
Naquela "miniconstituinte" comunista chamada de PNDH III (Plano Nacional de Direitos Humanos), cita-se diversas vezes a palavra citada ou alguma correlata:
1 - (…) Direitos Humanos constitui princípio transversal a ser considerado em todas as políticas públicas;
2 - As diretrizes deste capítulo discorrem sobre a importância de fortalecer a garantia e os instrumentos de participação social, o caráter transversal dos Direitos Humanos (…);
3 - (…)monitoramento das políticas públicas em Direitos Humanos, num diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais (…);
4 - Garantia da participação e do controle social das políticas públicas em Direitos Humanos, em diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais;
5 - Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática;
6 - PNDH-3 orienta-se pela transversalidade, para que a implementação dos direitos civis e políticos transitem pelas diversas dimensões;
7 - No PNDH-3, essa concepção se traduz em propostas de mudanças curriculares, incluindo a educação transversal e permanente nos temas ligados aos Direitos Humanos;
8 - transversalização incluída nos projetos acadêmicos dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação;
9 - cursos com a transversalização dos Direitos Humanos nos projetos políticos pedagógicos;
10 - Incentivo à transdisciplinariedade e transversalidade nas atividades acadêmicas em Direitos Humanos.
E depois da Conferência de Comunicação e da Conferência dos Direitos Humanos, que gerou este monstrengo dito como sendo referente aos "Direitos Humanos", agora os esquerdistas estão preparando a 2ª Conferência Nacional de Cultura, que vai ocorrer entre 11 e 14 de março. E, pasmem!, um dos textos trata da "Centralidade e Transversalidade da Cultura", onde informa que "a cultura deve relacionar-se com as políticas de ciência e tecnologia e reforçar a premissa de que o desenvolvimento científico tem de incorporar a diversidade cultural do País, com seus múltiplos conhecimentos e técnicas".
Sabe o que isto significa? Um grande NADA!
É claro que, para eles, deve significar que "toda a ciência e tecnologia que há por aí não passa de uma exploração capitalista do homem pelo homem, e por isto, deve ser expurgada para que gere maior igualdade social, possa ser mais difundida entre as minorias através de cotas científico-tecnológicas, além de desconstruir a heteronormatividade", ou algo que o valha.
Hitler, um notório socialista, já dizia que "todos esses cegos que nos cercam se hipnotizam por cobiças superficiais que lhes são familiares; eles se apegam à propriedade, às rendas, ao nível social e às outras riquezas fora de moda. Contanto que tudo isso lhes permaneça acessível, eles acham que tudo vai bem. O que eles ignoram é que eles mesmos estão centrados num sistema novo, como numa engrenagem de um mecanismo irresistível. Eles não sabem que nós os amoldamos e nós os transformamos. Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? Nós socializamos os homens."
Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp. 218-219.
Eis, aí, a Verdade nua e crua do que os esquerdistas estão querendo fazer, por enquanto: "socializar" todos os meios possíveis que afetem diretamente as decisões humanas - direitos humanos, meio ambiente, cultura, educação, imprensa - para, então, socializar e estatizar, como tem feito Hugo Chávez na Venezuela, as empresas, bancos, propriedades privadas etc.
E quando tudo for de todos, nada será de ninguém. Exceto deles.