Aqueles que vem acompanhando a trajetória política no Brasil, principalmente após a saída dos militares do poder, sabem que durante os primeiros anos tivemos presidentes que eram de "centro": Collor, Sarney, Itamar Franco. FHC foi eleito em 1995 e tinha uma tendência centro-esquerdista - ele mesmo se diz um "marxiano".
Em todos estes anos, a corrente socialista/comunista radical do PT entrou na disputa presidencial com seu candidato, Lula, e perdeu todas as eleições.
Foi, porém, em 2002 que o atual presiMente e o PT ganharam nova roupagem: ele virou o "Lulinha Paz e Amor" e o PT lançou sua "Carta ao Povo Brasileiro", pois eles entenderam que o discurso e a proposta de um regime socialista radical - modelo ultrapassado e desagregador - eram rechaçados pela maioria do povo brasileiro, amante da liberdade e da paz e avessa ao totalitarismo e à intolerância.
Mas seria tudo isto uma sincera autocrítica ou somente uma tática para acumular forças , esperando o momento certo para, qual víbora, dar o bote?
Fundado em 1980, o PT abriga diferentes linhas de pensamento da esquerda, mas sua identidade original é, sem dúvida, a corrente radical, que ocupa amplo espaço em instâncias decisórias do governo e vem aparelhando órgãos e ocupando cargos importantes nos Ministérios e secretarias da área social, destacando-se, aí:
- relações exteriores, na figura de Marco Aurélio Garcia, um dos fundadores, junto com Lula, Fidel Castro e as FARC, e principais articuladores do PT no Foro de São Paulo - hoje sob a batuta de Valter Pomar;
- justiça, sob o comando do ultra-esquerdista Tarso Genro, adorador de Lenin;
- direitos humanos, coordenado pelo terrorista e ex-guerrilheiro da ALN Paulo Vanucchi;
- comunicação, sob a égide do terrorista e ex-guerrilheiro Franklin Martins;
- Casa Civil, na figura da terrorista e ex-guerrilheira Dilma Rousseff.
Além destes cinco, ainda no governo, já tivemos José Dirceu, Gushiken, Genoíno, Palocci e muitos outros, todos ligados a organizações terroristas nos anos 60/70 do século passado.
Durante todos "anos Luláticos", muitas foram as tentativas feitas pelos esquerdistas de reduzir/acabar com a liberdade da população. No primeiro mandato, por exemplo, houve duas tentativas frustradas contra a liberdade de expressão e, em particular, a de imprensa, direitos da sociedade inscritos na Constituição. Foram eles:
- a proposta de uma agência destinada a controlar a produção audiovisual do país(Ancinav), feita pelo Ministério da Cultura; e
- a criação do Conselho Federal de Jornalismo, um órgão paraestatal, idealizado com o objetivo de patrulhar as redações da imprensa profissional e independente.
Agora, praticamente no final do 2º mandato, com a possibilidade de perderem o poder para um esquerdista menos radical, eles mostram suas garras e arreganham os dentes, mostrando a que realmente vieram: a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), o PNDH III (Plano Nacional de Direitos Humanos) e, em breve, a Conferência Nacional de Cultura, que eu sugiro tenha o singelo apelido de "Conacul".
Todas estas conferências - o "novo" PNDH saiu, dizem, a partir de várias conferências com a "sociedade civil" - utilizam, basicamente, o mesmo "kit revolucionário gramsciano" para dar ares de verdade à falácia esquerdista, ao tentar travestir de legalidade instrumentos ilegítimos de pressão e controle da sociedade. Da Confecom, entre muitas outras coisas, saiu o decreto 7.061, assinado por Lula em 30 de Dezembro passado, que tira do cidadão a liberdade de ver o que quer nos cinemas; do PNDH III, praticamente todo o restante do verdadeiro propósito esquerdista de dominação; e ainda teremos a Conacul.
Já disse aqui: o que as esquerdas querem é poder revisar a Constituição (o PT, à época tinha uma Constituição comunista totalmente pronta, que, felizmente, fora jogada na lata do lixo pela sociedade) e extinguir a Lei da Anistia (apenas para o lado dos militares, claro) a fim de dominar a tudo e a todos, como fizeram Stalin e Mao Tse-Tung, por exemplo, e ainda fazem Fidel Castro, Kim Jong Il, Robert Mugabe e Omar al-Bashir, responsável pelo massacre de Darfur - e que os luláticos recusam-se a condenar no Conselho de Segurança da ONU.
Para os nossos esquerdistas, com a colaboração dos outros membros do Foro de São Paulo (Chávez, Evo, Correa, etc.), o Muro de Berlim será transferido para o México. E todos viveremos na URSAL, a União das Repúblicas Socialistas da América Latina. E eles pilharão nossa liberdade.
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