O que são os atuais movimentos sociais? O que representam? A que interesses servem?
Quem pode nos dar esta resposta em primeiríssima mão é o dissidente soviético Anatoli Golitsyn, um ex-funcionário da KGB de alto escalão que fugiu para os Estados Unidos e que já alertava desde os anos 80 por meio do seu livro Lies for Old (Novas Mentiras Velhas, pág. 45):
A adoção da nova política do bloco e a estratégia de desinformação envolveu mudanças organizacionais na União Soviética e por todo o bloco. Na União Soviética, como em outros países comunistas, foi o Comitê Central do partido que reorganizou os serviços de segurança e de inteligência, o ministério de relações exteriores, outras seções do governo e aparatos político-governamentais, além das organizações de massa, a fim de adequá-las todas à implementação da nova política e torná-las instrumentos desta. (grifos meus)
Atualmente, no Brasil, os ditos movimentos sociais estão disseminados por toda a sociedade, cada qual com a sua agenda, a fomentar alterações significativas nas consciências e comportamentos das pessoas, contando para tal mister com o apoio de toda a mídia e de todo o jornalismo tradicional, e a impor através da legislação, principalmente a administrativa, bem como do ativismo judicial, a implementação de suas políticas.
Dentre os inúmeros que existem, podemos destacar o movimento negrista, o gayzista, o feminista, o ambientalista e o desarmamentista.
O que de mais necessário há de se esclarecer às pessoas leigas sobre estes grupos é o de que eles propositalmente reivindicam representar certas categorias de cidadãos à sua revelia, por supostamente defender-lhes os direitos contra uma fictícia ou pelo menos mal-contada exploração social, por “parte do sistema capitalista com sua lógica fria e calculista”.
Se há alguma estrutura civil que pode bem representar ideias são os partidos políticos. A eles se agremiam as pessoas com convicções semelhantes em torno de propostas afins. Da mesma forma, podemos dizer de institutos e instituições específicos, mesmo os que se alinham a determinada linha ideológica.
Não é o caso, entretanto, o que acontece com estes movimentos sociais, vez que se arrostam a falar em nome de coletivos humanos que nada têm entre si de igual senão certa condição de ordem individual.
O alimento para tais organizações é a exploração da fraqueza de caráter, especialmente do ressentimento e do oportunismo, e tanto maiores tem sido seus ingressos quanto mais estimulada a população à futilidade, à frivolidade e à leviandade, em detrimento dos valores cristãos, da família e do valor da honestidade e do trabalho.
Nada melhor para tais organizações que filhos sem pais, preferencialmente de mães solteiras que tenham sido tornadas dependentes de benefícios estatais. Quem voltar no tempo poderá se lembrar que uma propaganda eleitoral do PT para a primeira eleição de Lula exibia um jovem negro filho de mãe solteira analfabeta brandindo o punho em sinal de fervorosa adesão ao projeto petista. Mera coincidência, ou podemos aferir com razoável juízo que jovens assim, digamos, foram previamente “cultivados”?
Basicamente, sua propaganda consiste em insuflar algum ódio nos indivíduos pertencentes a um determinado grupo humano definido como alvo, por lhes convencer que a sociedade lhes discrimina e lhes oprime, ao mesmo tempo em que se lhe prometem algum privilégio a que não fariam jus como cidadãos iguais a todos os demais, tais como um pedaço de terra, o aborto livre, a liberdade para fazer uso de drogas, a aposentadoria em idade inferior, as cotas para universidades e empregos públicos ou até mesmo a torpe satisfação psicológica do poder de obrigar aqueles que não lhes aprovam os costumes a lamberem-lhe as botas. O ódio anestesia a consciência, passando a servir como justificação pessoal para a ambição desimpedida do privilégio indevido, e este passa a ser o “coelho” do ser humano tornado cão galgo.
No início, tais instituições eram preenchidas com os indivíduos de personalidade mais rebelde e antissocial, os quais foram seduzindo os demais num grau decrescente de tais “qualidades”, sendo no entanto paulatinamente compensados pelo número e pela hegemonia na ocupação de postos estratégicos, tais como a mídia e o sistema de ensino, de modo que em um estágio considerado ótimo, conseguiam ainda a adesão das pessoas meramente indecisas, das de natureza condescendente ou ainda do tipo “maria-vai-com-as-outras”. Nos dias correntes, tais conquistas já são consideradas pelos seus próprios dirigentes como consolidadas, de modo que tais movimentos tomam por justo proclamar a si próprios como detentores da nova moral, prontos a esmagar como moscas qualquer indivíduo que ouse pensar alto.
Observem tais organizações em conjunto para notar como todas – sem exceção – convergem para a defesa das mesmas políticas esquerdistas que fazem parte do projeto do PT e de todos os partidos de esquerda. Aliás, confesso que estou incorrendo em pleonasmo: bastante é dizer “de todos os partidos”! Notem como são prodigamente patrocinadas pelo estado, em detrimento da saúde, da educação e da segurança, apenas para ficarmos no básico.
Tomem como exemplo mais acabado o deputado Jean Wyllys, tornado “celebridade”, esperem... por meio do quê mesmo? Ah, certo, do BBB (lembrem-se do que falei nos parágrafos superiores), e eleito pelo PSOL com miseráveis 13.018 votos. Constatem como os holofotes iluminam os seus passos e o quanto lhe concedem a palavra, ao passo que seus colegas do “baixo clero” vivem às escuras. Preparem-se para um choque térmico: comparem-no agora mesmo com o súbito ostracismo a que foi atirado o deputado Clodovil, imediatamente após sua entrada triunfal na Câmara – este sim com uma votação invejável - 493.951 votos, a terceira maior do país (!) - desde quando começou a se posicionar contra a parada gay, o casamento gay e o movimento gayzista. Será preciso dizer mais?
por Klauber Cristofen Pires
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