A Corregedoria da Receita adiou por mais 60 dias a investigação da quebra do sigilo fiscal dos tucanos e de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra. Huuummm… Em julho, Antônio Carlos Costa d’Ávila Carvalho, corregedor-geral do órgão, prometera concluir a investigação em dois meses. Agora, como se vê, só depois das eleições. Alguém aí se anima a prever punições exemplares?
Carvalho, Carvalho, Carvalho… Quem é esse mesmo? Lembrei! Ele concedeu uma entrevista coletiva junto com o secretário da Receita, Otacílio, o Cartaxo do PT, e assegurou não haver evidências ou pistas de que as invasões estivessem ligadas a questões político-partidárias. Reportagens do Estadão demonstraram que a corregedoria reunia documentos que indicavam o contrário.
Também é aquele que falou de um certo “balcão” de venda de sigilo em Mauá. Os documentos enviados ao Ministério Público, no entanto, não mencionam o dito-cujo. Das duas uma: ou o corregedor foi irresponsável ao dizer numa entrevista coletiva o que não pôde evidenciar ou foi irresponsável ao não enviar as evidências que tem ao MP. Quanto ao ritmo da investigação, bem…, é de onde a gente menos espera que não costuma sair nada mesmo!
PS: Não há erro no meu título.
Por Reinaldo Azevedo
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