terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Brasil que Presta x O Brasil que Não Presta

O Brasil que Presta O Brasil que Não Presta
Trabalha e produz, com o próprio esforço e pagando impostos. Quer apenas locupletar-se na máquina estatal.
Respeita e defende a democracia, como um fim em si mesmo. Acha que a democracia só existe para beneficiar a própria grei, e usa-a apenas para destruí-la.
Considera essencial a tolerância e a alternância democrática de poder. Não convive bem com a crítica, e apregoa a extirpação do adversário político.
Defende a lei, o estado de direito e a meritocracia. Debocha da lei e promove o aparelhamento do Estado por uma legião de apaniguados.
Valoriza a liberdade de expressão e acredita que sem ela não há democracia. Usa a liberdade de imprensa quando na oposição; quando no governo, tenta impor a censura e o controle dos meios de comunicação, pois acha que existe "liberdade demais".
Acha intoleráveis mensalões, dossiês, aloprados e violações de sigilos fiscais. Transforma crime em "factóide" e procura desqualificar denúncias fundamentadas como "golpismo" e "pregação moralista".
Considera a democracia e os direitos humanos valores universais. Se alia a tiranos e assassinos, criminalizando a dissidência. Além disso, utiliza a casca dos "direitos humanos" para premiar bandidos e terroristas.
Considera o realismo essencial para a política externa. Quer fazer política de grande potência sem sê-lo, confundindo realismo com megalomania.
Procura manter um mínimo de coerência. Se apropria das conquistas dos outros, que antes condenava, sem qualquer confissão ou arrependimento. E se alia a quem antes repudiava como o que há de pior na política, sem qualquer vergonha ou constrangimento.
Repudia o coronelismo e o clientelismo. Vê como normal a compra de consciências por um prato de lentilhas.
Considera o preparo e a capacidade intelectual fundamentais para um governante. Acha que o marketing compensa qualquer deficiência, usando e abusando da propaganda ufanista para tentar vender uma nulidade como uma estadista.
Defende mão firme contra o crime. Mantém relações com terroristas e narcotraficantes (e berra quando isso é mencionado).
Acha que o papel do presidente da República é governar. Acha que a função principal deste é fazer campanha para sua candidata, durante e após o expediente.
Tem programa de governo e um projeto de nação. Tem apenas um projeto de poder, visando eternizar-se nele.
Acha que ninguém está acima da lei. Posa de messias e divide a sociedade em pessoas comuns e aliados políticos, para os quais tudo é permitido.
Exige punição para corruptos e ladrões do dinheiro público. Diz "não sei nada, não vi nada" e "fui traído" - e bota a culpa na imprensa.
Segue regras criadas pela evolução da sociedade. Acha que tudo é válido, e que a única coisa proibida é perder as eleições e o poder.
Quer apenas que o Estado não atrapalhe e o deixe em paz. Acha que o Estado deve controlar a vida do cidadão, e depende da máquina governamental para fazer bons negócios.
Considera a honestidade um valor em si. Cultiva a ambigüidade moral e o relativismo para os seus.
Desconfia das ideologias. Usa a ideologia sempre que lhe é conveniente, como uma forma de colocar os ricos contra os pobres (por exemplo, chamando denúncias de corrupção de "conspiração das elites").
Acha que mais importante do que a origem pobre é ter vergonha na cara. Usa a própria origem social como álibi para cometer falcatruas e para fugir da responsabilidade.
Respeita as minorias, sabendo que a menor minoria que existe é o indivíduo. Usa as minorias como massa de manobra para destruir a sociedade e impor sua visão distorcida do "novo homem".
Tem princípios. Só tem conveniências.
Sabe que o socialismo e o comunismo, como o nazismo, são ideologias assassinas e que privam a liberdade. Usa a ignorância do povo a respeito do socialismo e do comunismo para impor um "paraíso na terra" fictício, querendo a cubanização do Brasil.

Nenhum comentário: