O Brasil que Presta | O Brasil que Não Presta |
Trabalha e produz, com o próprio esforço e pagando impostos. | Quer apenas locupletar-se na máquina estatal. |
Respeita e defende a democracia, como um fim em si mesmo. | Acha que a democracia só existe para beneficiar a própria grei, e usa-a apenas para destruí-la. |
Considera essencial a tolerância e a alternância democrática de poder. | Não convive bem com a crítica, e apregoa a extirpação do adversário político. |
Defende a lei, o estado de direito e a meritocracia. | Debocha da lei e promove o aparelhamento do Estado por uma legião de apaniguados. |
Valoriza a liberdade de expressão e acredita que sem ela não há democracia. | Usa a liberdade de imprensa quando na oposição; quando no governo, tenta impor a censura e o controle dos meios de comunicação, pois acha que existe "liberdade demais". |
Acha intoleráveis mensalões, dossiês, aloprados e violações de sigilos fiscais. | Transforma crime em "factóide" e procura desqualificar denúncias fundamentadas como "golpismo" e "pregação moralista". |
Considera a democracia e os direitos humanos valores universais. | Se alia a tiranos e assassinos, criminalizando a dissidência. Além disso, utiliza a casca dos "direitos humanos" para premiar bandidos e terroristas. |
Considera o realismo essencial para a política externa. | Quer fazer política de grande potência sem sê-lo, confundindo realismo com megalomania. |
Procura manter um mínimo de coerência. | Se apropria das conquistas dos outros, que antes condenava, sem qualquer confissão ou arrependimento. E se alia a quem antes repudiava como o que há de pior na política, sem qualquer vergonha ou constrangimento. |
Repudia o coronelismo e o clientelismo. | Vê como normal a compra de consciências por um prato de lentilhas. |
Considera o preparo e a capacidade intelectual fundamentais para um governante. | Acha que o marketing compensa qualquer deficiência, usando e abusando da propaganda ufanista para tentar vender uma nulidade como uma estadista. |
Defende mão firme contra o crime. | Mantém relações com terroristas e narcotraficantes (e berra quando isso é mencionado). |
Acha que o papel do presidente da República é governar. | Acha que a função principal deste é fazer campanha para sua candidata, durante e após o expediente. |
Tem programa de governo e um projeto de nação. | Tem apenas um projeto de poder, visando eternizar-se nele. |
Acha que ninguém está acima da lei. | Posa de messias e divide a sociedade em pessoas comuns e aliados políticos, para os quais tudo é permitido. |
Exige punição para corruptos e ladrões do dinheiro público. | Diz "não sei nada, não vi nada" e "fui traído" - e bota a culpa na imprensa. |
Segue regras criadas pela evolução da sociedade. | Acha que tudo é válido, e que a única coisa proibida é perder as eleições e o poder. |
Quer apenas que o Estado não atrapalhe e o deixe em paz. | Acha que o Estado deve controlar a vida do cidadão, e depende da máquina governamental para fazer bons negócios. |
Considera a honestidade um valor em si. | Cultiva a ambigüidade moral e o relativismo para os seus. |
Desconfia das ideologias. | Usa a ideologia sempre que lhe é conveniente, como uma forma de colocar os ricos contra os pobres (por exemplo, chamando denúncias de corrupção de "conspiração das elites"). |
Acha que mais importante do que a origem pobre é ter vergonha na cara. | Usa a própria origem social como álibi para cometer falcatruas e para fugir da responsabilidade. |
Respeita as minorias, sabendo que a menor minoria que existe é o indivíduo. | Usa as minorias como massa de manobra para destruir a sociedade e impor sua visão distorcida do "novo homem". |
Tem princípios. | Só tem conveniências. |
Sabe que o socialismo e o comunismo, como o nazismo, são ideologias assassinas e que privam a liberdade. | Usa a ignorância do povo a respeito do socialismo e do comunismo para impor um "paraíso na terra" fictício, querendo a cubanização do Brasil. |
terça-feira, 21 de setembro de 2010
O Brasil que Presta x O Brasil que Não Presta
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