Na Polônia, a polícia anunciou que 29 pessoas morreram, a maioria sem-teto, encontradas congeladas depois que as temperaturas caíram abaixo dos 20 graus negativos. Alemanha, Áustria, Bélgica e França também registraram casos isolados de mortes de sem-teto. Mais de duas centenas de cidades búlgaras, incluindo parte dos subúrbios de Sofia, ficaram sem luz por uma pane causada pela queda de árvores congeladas.
Os aeroportos europeus viveram um final de semana caótico. O Charles de Gaulle, em Paris, teve 40 % dos voos cancelados e houve filas imensas nos aeroportos de Amsterdã, Bruxelas e Londres. A remoção de neve nas pistas não era veloz o suficiente para permitir os pousos e decolagens previstos.
A suspensão do serviço de trem do Eurostar, ontem, prejudicou cerca de 55 mil passageiros com bilhetes emitidos. O sistema, que atravessa o Canal da Mancha por baixo do mar, é um orgulho da engenharia europeia, permitindo o deslocamento entre Londres e Paris em cerca de 2 horas. No sábado, houve um blecaute e quatro composições permaneceram detidas dentro do túnel, com milhares de passageiros no escuro.
O CEO da empresa, Richard Brown, atribuiu os problemas técnicos ao choque térmico ocorrido na transição entre o exterior congelado e a temperatura aquecida do interior do túnel. Ontem, Brown anunciou a suspensão do serviço por tempo indeterminado “enquanto não soubermos a causa verdadeira do problema”. O bloqueio da linha férrea acabou afetando o transporte de caminhões entre Inglaterra e a França.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, recebeu duras críticas no Parlamento, onde a oposição disse que o governo trata o assunto sem o devido alarme. Com o caos aéreo pelos voos suspensos nos aeroportos e o risco de estradas congeladas, a rede ferroviária era a única alternativa para o transporte na semana de Natal, período de maior movimento do ano.
no Estado de São Paulo
Antes que os histéricos do aquecimento global comecem a gritar que eu resisto a entender que o que interessa é a média das temperaturas ao longo do tempo, digo: eu já conheço essa ladainha. Mas tenho Internet: e sei todas as vezes em que uma florada antes da hora ou um verão um grau ou dois mais quente foram usados como evidência da catástrofe que aguarda a humanidade. Se aquelas ocorrências fortuitas faziam parte de uma cadeia de eventos, por que estas, de agora, não fazem? E não é a primeira vez nesta década. Basta pesquisar!
Atenção! Londres não via nevasca igual desde 1895 — é, a maior em modestos 114 anos. A Costa Leste dos EUA está sob metros de neve. Os serviços entraram em colapso. Washington não teve a maior nevasca dos último 100, 200 ou 300 anos, não. Assistiu à MAIOR DE SUA HISTÓRIA. Obama teve de apressar a sua volta de Copenhague, onde foi debater o aquecimento global, por causa do excesso de… frio! Na Europa, o clima já matou 50 pessoas em três dias; nos EUA, 8.
Não é possível — ou melhor: é — que os apocalípticos do aquecimento global não tentem explicar o que está em curso. Aquele frio que faz na Europa e nos EUA não brota do solo , entenderam? Não nasceu ali. Veio de algum lugar: lá do Ártico, onde ursinhos brancos, com a sua compulsão para nos comover, navegam errantes em ilhas de gelo…
Há uma grande confusão nessa história, é evidente. Apontar os elementos que contradizem o apocalipse se confunde com torcida em favor do desastre. É uma boçalidade da patrulha daqueles que decidiram ser os donos do meio ambiente, monopolizando tudo: as supostas verdades e as verbas nada supostas. Todos queremos preservar o meio ambiente; todos somos favor da natureza! Mas é preciso combater os problemas que existem, não aqueles nascidos dos delírios dos escatológicos.
por Reinaldo Azevedo
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