segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Até Onde Vai o "Racismo"...

Um leitor deste blog, de origem nipônica, enviou um comentário assaz interessante a respeito do preconceito que sofre em nosso país.

Depois, inclusive, fez outro comentário em que dizia: "Autorizo o proprietário desse blog, a resumir, acrescentar, ou modificar o comentário anterio, conforme o necessário". Mas o necessário é todo o comentário. É o que ele passa num país que, dominado pelas esquerdas, vem olhando somente para a população dita "negra" - e que exclui propositadamente os mestiços, judeus, asiáticos, etc. - que diz sofrer com a discriminação por causa da cor da pele.

Vejam abaixo. Comento depois.

Sempre ouvimos falar de racismo, preconceito e discriminação, envolvendo pessoas de decendência africana. Poucas pessoas percebem que há uma outra raça no Brasil, que também sofre muito preconceito.

Se você prestar atenção, vai ver que não aparece nas novelas, nem nas propagandas nenhum decendente de japonês exercendo algum papel principal, e quando aparece, costuma fazer o papel daqueles japoneses que não sabem falar português. A televisão, costuma mostrar um japonês bobo e inferior sexualmente. Nem as piadas, nem os comentários maldosos sobre o tamanho de nosso pênis sofrem algum tipo de censura. Isso reflete de forma negativa, pois já virou cultura brasileira, ridicularizar o japonês. Existem até blogs que fazem comentários extremamente racistas, e não sofrem nenhum tipo de censura. Veja no blog
http://cammilaeabusca.blogspot.com/2009/05/ao-gosto-do-cliente.html até onde vai a discriminação contra o japonês:

"Tem varios japoneses aqui em minas gerais, eles são todos feios, burros, despresiveis!Japones é uma raça filho da P! deviam desaparecer da face da terra! Vamos torcer pra gripe suina dizimar essa racinha asía atica.-16 de Agosto de 2009 12:23"


E todo mundo fala do preconceito que existe contra o negro, até criaram uma cota para negros na universidade, alegando que eles competem no mercado de trabalho e nos estudos, de forma desigual.

Eu acho que também sofremos desigualdades, pois ao sermos discriminados sexualmente, nossa estima fica muito baixa e isso atrapalha em nossos estudos e também em nossa carreira profissional. Além disso, cria traumas, revolta e acaba com nossa confiança.

Não tenho culpa nenhuma de ter nascido com o pênis pequeno, mas isso acaba com minha estima, pois não tenho condições de atrair sexualmente uma mulher, e isso é um fato que me deixa muito triste. Além de passar por tudo isso, ainda tenho que ouvir as pessoas tirando sarro e me humilhando todos os dias, e não tenho como protestar contra isso sem ser mais ridicularizado e humilhado mais ainda.

Engraçado, pois o brasileiro, não acha normal tirar sarro de um problema alheio, como de um aleijado por exemplo, ou de um cego, mas acha super normal tirar sarro de uma pessoa que já está com a auto estima muito feridaa, e que já não tem mais nenhum motivo para viver.


O "politicamente correto" hoje em dia, é, realmente, tratar do problema dos descendentes de negros, desde que eles se assumam sua "negritude" e digam sofrer discriminação.

Já mostrei aqui o problema que isto envolve: uma mestiça que ganhara uma bolsa através do sistema de cotas para negros perdera-a por não se dizer "discriminada racialmente".

O preconceito existe, sim, no país. E não somente contra negros. Assim como nosso leitor acima, o gaúcho também é discriminado: nosso preconceituoso presiMente Lula, certa vez, em uma entrevista, quando perguntado sobre o que ele achava das exportações de Pelotas disse que aquela cidade era “pólo exportador de viado” e riu.

Mas a tratativa das esquerdas em relação ao negro se deve ao fato de que houve, no passado do país, uma relação entre senhores de engenho, brancos, e escravos, negros.

É óbvio que estes senhores esquerdistas não citam o fato de que os próprios negros africanos escravizavam e comerciavam os membros de tribos vencidas em conflitos: os próprios negros eram preconceituosos com relação àqueles que não tinham suas características físicas (bantos, ashantis, iorubás são essenciamente diferentes).

Mas para suas tendências totalitárias, é necessário que haja a cisão da sociedade, facilitando seus planos de dominação e implantação do "socialismo" - o primeiro passo, já dizia Marx, para o comunismo. Este é o método gramsciano de dominação, baseado num dos corolários do decálogo de Lenin.

É óbvio que todos querem um tratamento melhor numa sociedade tão díspar como a nossa; porém, o único modo de conseguirmos superar tais diferenças é a educação e o civismo: o apredizado de que não somente temos direitos, como temos visto dia-a-dia em todos os lugares - com as esquerdas encabeçando o pedido de mais direitos a esmo para tudo e todos -, mas também que temos DEVERES para com a Pátria, para com outrém, para conosco mesmos.

Sem este aprendizado, a verdadeira moral e a verdadeira ética vão-se escoando pelo esgoto fétido do esquerdismo "social", que somente implanta mais e mais diferenciações entre a população, a fim de dominá-la.

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