terça-feira, 11 de novembro de 2008

Karl Marx, o Celerado Cara de Pau

Karl Marx, considerado por alguns como um dos gênios da filosofia, vinha de uma família burguesa falida e foi sustentado, durante quase toda a vida, por um outro burguês: Friedrich Engels.

Judeu, odiava judeus, intelectuais e burgueses (exceto Engels, que lhe sustentava), chamava os russos de "lixo étnico", celebrava como preço do socialismo a destruição de uns "povos inferiores", tendo saudado o extermínio dos índios mexicanos na guerra pela possessão da Califórnia, e usava expressões como "negro pernóstico".


Qualificado pelos próprios aliados como “difícil, violento e autoritário”, Marx não inspirava respeito nem em outros socialistas. Talvez por isso o russo Mikhail Bakunin o tenha classificado como “monte de esterco”, o francês Proudhon como “verme falsário” e o seu companheiro de redação da Gazeta Renana, Karl Heinzen, como “espírito perverso, que vivia sempre sujo, capaz de tudo, menos de um gesto nobre”.

Com efeito, Marx traiu a mulher - a aristocrata Jenny - com a própria empregada, Helene, com quem teve um filho, Freddy, que logo tratou de expulsar de casa; adulterou os números da mensagem orçamentária do primeiro-ministro inglês Gladstone (em discurso na Internacional dos Trabalhadores, em 1864); falsificou dados estatísticos de livros da Biblioteca do British Museum (fonte para a elaboração dos capítulos XIII e XV de "O Capital"); caluniou Mikhail Bakunin, acusando o anarquista, sem provas, de ser “agente secreto da polícia czarista” ; e para compor sua obra apocalíptica, plagiou o pensamento dos outros, sem citar autoria.

Sua família foi a grande vítima. Dos seis filhos que teve com a esposa, três morreram na primeira infância, em decorrência do estado de penúria a que foram submetidos, e três cometeram suicídio (as filhas Jenny, Laura e Leonor). O único sobrevivente, o filho bastardo do adultério com a empregada, nunca foi reconhecido pelo pai (como todo hipócrita, Marx nem deixava o menino sentar-se á mesa com os irmãos “legítimos”) e foi adotado por Engels para “salvar as aparências”. A esposa Jenny, prematuramente envelhecida pelo sofrimento, morreu sem perdoar o marido por ter engravidado a empregada.

Com os pais e parentes, Marx não foi menos egoísta. As heranças de parentes ricos foram avidamente devoradas e mal administradas por ele, que se dizia economista. Por ocasião da morte do pai, Heinrich, de câncer no fígado, não compareceu ao enterro porque "não tinha tempo a perder". Por conta disso, a mãe, Henriette, cortou relações com ele e, saturada de pagar suas dívidas, advertiu, através de uma carta, o mimado filho parasita: "Você devia juntar algum capital em vez de só escrever sobre ele!"

Mas foi ao cometer grosseria com o amigo e provedor de todas as horas que Marx concedeu a chave para a explicação de sua imoralidade: Engels escreve ao amigo dizendo-se arrasado após a morte da companheira amada Mary Burns. Marx, por carta, responde que a notícia o surpreendeu, mas logo passa a tecer considerações sobre as próprias necessidades pessoais. Magoado com a frieza do outro, Engels suspende o dinheiro e a correspondência, o que leva Marx, apressado, não propriamente a pedir desculpas pela conduta mesquinha, mas a admitir, com franqueza brutal, que "em geral, nessas situações, meu único recurso é o cinismo".

Entrou para a História como vigarista desde o início: para “provar” que a evolução do capitalismo só ia piorar a vida dos trabalhadores, ele se apoiou nos dados dos Blue Books, relatórios anuais do Parlamento da Inglaterra. Quando Marx foi ver os relatórios, descobriu que, ao contrário do que ele estava dizendo, a condição social da classe operária tinha melhorado. Como os registros não comprovavam o que ele queria, ele usou os registros de trinta anos antes. E assim usou essa falsificação histórica na sua grande fraude "O Capital".

Antes do capitalismo, a expectativa de vida do trabalhador era de 35 anos. Desde então, só fez aumentar para cerca de 75 anos nos países mais capitalistas. Por isso a população da Terra aumentou de meio bilhão para 6 bilhões de pessoas. Foi o Capitalismo que tirou a Humanidade da miséria absoluta. Hoje, as populações mais pobres do mundo são as sociedades menos capitalistas: África, Islã e Ásia.


A História do século 20 desmentiu todas as previsões de Karl Marx e o capitalismo, com todos os seus defeitos, continua vivo e todas as tentativas práticas de aplicar Marx e seus discípulos terminaram em rios de sangue, miséria e crueldade. O socialismo sobrevive, hoje, apenas em países-prisão, como Coréia do Norte e Cuba - e a China, um dos maiores produtores de cadáveres socialistas, cada vez mais torna-se capitalista, embora seu governo ainda seja nos moldes socialistas.

Como plagiador, Marx ultrapassa os limites da pura desonestidade. De Marat, se apropria da frase “o proletariado nada tem a perder, exceto os seus grilhões”. De Heine, “a religião é o ópio do povo”. De Louis Blanc, sacou a fórmula “de cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades”. De Shapper, tirou a convocação “trabalhadores de todo o mundo, uni-vos”, e de Blanqui, a expressão “ditadura do proletariado”. Até mesmo sua obra bem acabada e vertiginosa, "O Manifesto Comunista" (1848, em parceria com Engels), é um plágio vergonhoso de "O Manifesto da Democracia", de Victor Considérant, escrito cinco anos antes.

O mais interessante de tudo é que Marx nunca foi marxista, porque, como dissemos no início, foi sustentado por um burguês capitalista, jamais vivendo da maneira como disse que o mundo deveria viver: sempre foi um teórico de gabinete que tinha uma profunda fé em suas teorias, embora nada tenha feito de concreto para ratificar tal fé. Pelo contrário, muito freqüentemente, Marx cinicamente escrevia a Engels: "prefiro cortar um dedo da mão a lhe pedir dinheiro novamente". E lá vinha a polpuda quantia.

O fim da existência de Marx foi patético: morreu praticamente só, aos 65 anos, depois de percorrer estações balneárias para mitigar o sofrimento físico, lastimando-se de dores generalizadas na laringe, brônquios, tumores, insônia e suores noturnos. Ao médico que dele cuidava, deixou bilhete, no qual dizia "só encontrar certo alívio numa terrível dor de cabeça – pois a dor física é o único 'estupefaciente' da dor psíquica".

Como diz o filósofo Olavo de Carvalho, "Marx mente nos seus pressupostos filosóficos, mente na sua apresentação da História, mente nas suas teorias econômicas e mente nos dados estatísticos com que finge comprová-las. De sua obra nada se aproveita, exceto o treino dialético que se ganha em duelar com um mentiroso astuto".


Apesar de todas as críticas que o capitalismo merece, podemos parodiar Winston Churchil e dizer que "o capitalismo ainda é o pior dos sistemas econômicos. Com exceção de todos os outros".

4 comentários:

Anônimo disse...

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Thanks and good luck everyone! ;)

Anônimo disse...

Olá José Weiss, achei muito interessante o seu texto e os dados sobre a vida de Karl Marx. Acontece que o "clima" da minha escola é de esquerda, e faz algumas semanas que eu ando lendo Denis Rosenfield, Pondé, J.P.Coutinho etc... Eu vou escrever um artigo sobre o assunto e publicar no jornal da escola. Creio que esses dados sobre Marx são bastante relevantes para a minha pesquisa e ficaria muito agradecido se o senhor postasse a sua fonte aqui,ou me mandasse por email(jacobhorta@gmail.com), para que eu possa usufruir dela e dos dados que você me forneceu.
Desde já agradeço,
Matheus

Lavi Senju disse...

Nossa muito obrigado por esse post, O Marx é sempre mostrado para nós [escola] como o grande e perfeito pensador que suas ideias estavam simplesmente penetrando na minha cabeça sem eu mesmo me dar conta!

Anônimo disse...

Saudações!
Antes de emitir qualquer juízo sobre o texto, gostaria das fontes. Se me pudesse enviá-las por e-mail (pesquisadordeculturas@bol.com.br), eu ficaria muito grato. Apenas gostaria de mencionar que, em teu texto, percebo alguns argumentos "ad hominem" e, sejam ou não verdade, não podem ser empregados como contestação a obra em si de Marx, mas apenas como traços do perfil de Marx. Ainda que eles permitam inferir diversos pontos negativos sobre as ideias dele, "Argumentum ad hominem" não pode ser utilizado como refutação às teses, aos argumentos que sustentam a sua causa, afinal, eles não desmerecem o trabalho, e sim o autor deste. O fato de o autor de uma tese ser um pícaro ou um "caloteiro" não torna seus argumentos e o seu trabalho inválidos.