Eu tenho um punhado de razões para não confiar em José Serra e mesmo não gostar de seu estilo autoritário. Nem do seu socialismo, que impiedosamente elevou impostos em São Paulo e impôs decisões perfectibilistas e autoritárias sobre os costumes da população em banalidades, como o hábito de fumar. Nem de seu projeto de poder, que faz do Estado um monstro que quer servir de instrumento de distribuição de renda, sacrificando a ética da propriedade privada e da meritocracia, instituindo o roubo institucional. Minha própria visão de Estado é aquela que vigorou na Era Vitoriana e bem sei que ela foi soterrada pelo aterrorizante século XX, tempo em que o Estado liberal foi assassinado pelos socialistas de todos os matizes.
Nem por isso vou gostar da alternativa posta para a continuidade lulista de Dilma Rousseff. O projeto de poder do PT é muito mais atroz, muito mais monomaníaco, tem propósitos claramente totalitários. Cada um dos defeitos e maus propósitos de José Serra e seu PSDB são multiplicados e piorados pelo projeto político do PT a níveis inimagináveis, aparentado que é com o projeto de Lênin. O PT lidera o consórcio entre as forças revolucionárias que restaram dos anos sessenta, do sindicalismo mais mafioso formado nos anos oitenta e dos interesses da plutocracia rentista inescrupulosa. Não ao acaso abundam recursos na campanha da Dilma Rousseff e mínguam na de José Serra. Dilma é a candidata dos muito ricos.
Então não podemos confundir ambas as candidaturas na sua capacidade malfazeja para a liberdade e o respeito aos direitos individuais. Sem qualquer sombra de dúvida o projeto do PT é malicioso e pernicioso sob todos os aspectos, com o agravante de que o PT não deseja e tentará impedir por todos os meios a alternância de poder. Não querem mais largar a rapadura. O PT, se puder, imporá uma ditadura.
Tenho a convicção de que o projeto totalitário do PT chegará ao apogeu com Dilma Rousseff. A fase de acumulação de força terá sido superada e o PT, com a grande bancada que, parece, fará, terá o seu comando no futuro Congresso Nacional, poderá realizar todas as modificações que inventar, inclusive aquelas de natureza constitucional. Os democratas do Brasil correm perigo, as liberdades correm perigo. Eu sinto que caminhamos para um período tenebroso da nossa vida política com a possível vitória da candidata da situação.
Uma quase impossível vitória de José Serra daria continuidade ao que está posto, mas sem o anseio totalitário do PT. Por isso é um erro absoluto achar que é indiferente se um ou outro ganhar, por mais que alguns aspectos formais do seu socialismo se aproximem, bem como a união da origem comum de muitas de suas lideranças. A ala patrimonialista que apóia Dilma, aquela do PMDB de Sarney, Collor e Renan Calheiros, não teria nenhum problema moral de aderir a Serra, mesmo antes da posse. Serra mudaria integralmente a política exterior e cortaria qualquer cooperação com forças políticas revolucionárias ativas, como as FARC. E reaproximaria o Brasil dos EUA. Veja-se que são matérias substantivas as que separam ambas as candidaturas.
Nem por isso vou gostar da alternativa posta para a continuidade lulista de Dilma Rousseff. O projeto de poder do PT é muito mais atroz, muito mais monomaníaco, tem propósitos claramente totalitários. Cada um dos defeitos e maus propósitos de José Serra e seu PSDB são multiplicados e piorados pelo projeto político do PT a níveis inimagináveis, aparentado que é com o projeto de Lênin. O PT lidera o consórcio entre as forças revolucionárias que restaram dos anos sessenta, do sindicalismo mais mafioso formado nos anos oitenta e dos interesses da plutocracia rentista inescrupulosa. Não ao acaso abundam recursos na campanha da Dilma Rousseff e mínguam na de José Serra. Dilma é a candidata dos muito ricos.
Então não podemos confundir ambas as candidaturas na sua capacidade malfazeja para a liberdade e o respeito aos direitos individuais. Sem qualquer sombra de dúvida o projeto do PT é malicioso e pernicioso sob todos os aspectos, com o agravante de que o PT não deseja e tentará impedir por todos os meios a alternância de poder. Não querem mais largar a rapadura. O PT, se puder, imporá uma ditadura.
Tenho a convicção de que o projeto totalitário do PT chegará ao apogeu com Dilma Rousseff. A fase de acumulação de força terá sido superada e o PT, com a grande bancada que, parece, fará, terá o seu comando no futuro Congresso Nacional, poderá realizar todas as modificações que inventar, inclusive aquelas de natureza constitucional. Os democratas do Brasil correm perigo, as liberdades correm perigo. Eu sinto que caminhamos para um período tenebroso da nossa vida política com a possível vitória da candidata da situação.
Uma quase impossível vitória de José Serra daria continuidade ao que está posto, mas sem o anseio totalitário do PT. Por isso é um erro absoluto achar que é indiferente se um ou outro ganhar, por mais que alguns aspectos formais do seu socialismo se aproximem, bem como a união da origem comum de muitas de suas lideranças. A ala patrimonialista que apóia Dilma, aquela do PMDB de Sarney, Collor e Renan Calheiros, não teria nenhum problema moral de aderir a Serra, mesmo antes da posse. Serra mudaria integralmente a política exterior e cortaria qualquer cooperação com forças políticas revolucionárias ativas, como as FARC. E reaproximaria o Brasil dos EUA. Veja-se que são matérias substantivas as que separam ambas as candidaturas.
por Nivaldo Cordeiro
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