Combater as esquerdas sem colocar em causa as suas raízes filosóficas, é causa perdida. Quando as críticas às esquerda se dirigem aos efeitos que transparecem para a realidade, e não às causas da filosofia política que subjazem nos discursos demagógicos, a lógica das esquerda nunca é posta em causa, e por isso, ela é validada pelo povo como uma hipótese tão boa como outras.
O combate político da direita tem sido feito tendo como base o supérfluo e o acessório, porque ela está já tão corrompida e decadente que qualquer abordagem essencial da política seria um exercício de masoquismo.
As esquerdas não ganham qualquer coisa por mérito próprio: tais como as aves necrófagas, alimentam-se da carcaça em decomposição que elas mesmas provocam.
Para combater uma esquerda camaleônica, como é, por exemplo, o PT, é necessária uma direita racional.
Para que a direita seja racional, terá que em primeiro lugar provar a necessidade da afirmação da irracionalidade por parte da esquerda para ganhar eleições. E para isso, os fundamentos da argumentação da direita terão que ir à essência das ideologias, e não ficar pela rama das frases de comício.
Em segundo lugar, a direita tem que decidir o tipo de ética que pretende defender e adotar. Se o tipo de ética adotada pela direita for substancialmente a mesma da esquerda, estaremos em presença de um pensamento único com algumas variações na linguagem.
Assim, basta suspender a democracia!
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