O índio guarani Araju Sepeti, após interromper por mais de uma vez o voto do ministro Luis Fux, foi expulso na tarde desta quinta-feira do plenário do Supremo Tribunal Federal. Hoje é o segundo dia do julgamento sobre a política de reserva de cotas raciais nas universidades brasileiras.
Enquanto ministro Fux elogiava a política de cotas para negros, Sepeti, que estava sentado no auditório, passou a gritar, pedindo que os indígenas também fossem citados nas falas dos ministros.
Ele foi advertido pelo presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, mas continuou a falar alto e interromper a fala de Fux. Britto, então, mandou aos seguranças que retirassem Sepeti, que estava acompanhado de sua mulher e duas filhas, uma delas ainda bebê.
Sepeti resistiu e foi arrastado para fora do tribunal, gritando que seu braço estava sendo machucado. Sua filha e sua mulher também gritavam e chamavam os seguranças de “racistas” e “cavalos”. “É assim que tratam o índio no Brasil”, afirmou Sepeti.
“A democracia tem seus momentos que ultrapassam a dose”, afirmou o ministro Fux após a expulsão de Sepeti.
Por Nádia Guerlenda e Felipe Seligman, na Folha Online
O quê dizer, não é mesmo? Os que me conhecem e acompanham, sabem muito bem o que penso: estas COTAS RACISTAS são - e sempre serão - apenas a instituição da divisão social como queria Lenin em seu decálogo.
Afinal de contas, fosse realmente algo para brindar "uzoprimido" pelos brancos num passado remoto, teríamos, antes, que dar COTAS RACISTAS aos indígenas, que foram oprimidos pelos mesmos brancos em período anterior aos negros! Isso é História - embora eu nada tenha a ver com esta reparação ridícula!
Mas, quê? Os doutos senhores da Corte Suprema nada mais querem saber dos indígenas. Especialmente porque este não é o grito dos militantes esquerdistas - que pautam aqueles juízes - no momento. Ademais, os indígenas já tiveram sua reparação especial quando da querela da reserva Raposa do Sol, para estes "patridiotas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário