terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Isso É Mesmo Uma Vergonha!

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), reagiu nesta segunda-feira, 10, às críticas feitas pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, à emissão de passaportes diplomáticos para deputados e seus parentes. Para Maia, há assuntos "mais importantes" a serem tratados no País. Em campanha para a presidência da Casa no próximo biênio, o deputado lembrou que a prática não se restringe ao Legislativo.

"Me estranha que o presidente da OAB tenha feito declarações somente sobre a Câmara e não sobre os outros Poderes que gozam exatamente do mesmo benefício. O Brasil tem coisa mais importante para discutir neste momento. É um absurdo ele estar preocupado com uma coisa dessas", disse o petista, que é candidato à presidência da Câmara.

Como não é unanimidade - ele pode enfrentar até dois candidatos da base aliada, como Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Sandro Mabel (PR-GO), Maia tem feito de tudo para agradar seus pares. Aderir às críticas à concessão do passaporte pode tirar votos.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que pelo menos 360 passaportes diplomáticos foram emitidos para deputados e parentes nos últimos dois anos. Neste período, a Segunda Secretaria da Casa solicitou 662 vistos para parlamentares e parentes com passaporte especial, a grande maioria para viagens de turismo.

Os portadores desses documentos têm privilégios em aeroportos, como filas especiais, prioridade na restituição de bagagens e, em alguns países, dispensa de visto. O presidente da OAB comparou a emissão de passaportes diplomáticos pelo Itamaraty às práticas do Brasil colônia. Ophir Cavalcante defende a devolução dos passaportes especiais de parentes dos parlamentares e revisão das regras que permitem o privilégio.

Reportagem publicada há uma semana pelo jornal 'Folha de S.Paulo' revelou que o Itamaraty renovou os passaportes diplomáticos de dois filhos e um neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias do governo anterior. Acontece que o privilégio só deveria ser dado a filhos com até 21 anos. Os de Lula beneficiados têm 39 e 25 anos.

por Luciana Nunes Leal, da Agência Estado

Comento
Sempre houve, por estas terras, a sem-vergonhice, a desfaçatez, a sordidez, a impudência, a corrupção no trato com as coisas públicas. Mas desde que os petistas assumiram o governo, a coisa somente piorou!

O tal Marco Maia deveria ater-se a seu reles lugar dentro daquele partidinho ao invés de grasnar a asneira de que o "Brasil tem coisa mais importante para discutir neste momento"! É claro que tem! E somente uma anta como Maia não vê isso.

Ou melhor: vê e nada faz! Além disto, acha que esta distribuição de prebendas para qualquer Zé Mané - desde que interesse ao Partido - é uma coisa corriqueira, que acontece todos os dias em todos os cantos do país.

É a esbórnia correndo solta! O país tem uma pantomima como forma de governo. Se sequer conseguimos fazer com que procedimentos escusos como este deixem de ser praticados por este enxurro que se acerca dos cofres da nação, como resolver problemas mais prementes como a péssima qualidade da educação, a saúde que vive adoentada, a segurança que sequer se segura nas bordas do penhasco em que foi colocada?

Este "raciossímio" de Maia é de uma estupidez e uma pilantragem intelectual quadrúpede, próprio de esquerdistas quando pegos com a boca na botija! Ademais, não cabe aos beneficiários das prebendas irregulares decidir o que é ou o que não é correto. Marcola também deve achar que o país tem problemas maiores a resolver do que combater o PCC, mas nem por isso deve-se deixar de combatê-lo!

As leis e as regras têm de ser cumpridas, por todos, mas especialmente pelos homens públicos, que têm a força da representação. Não lhes cabe arbitrar que determinação legal vão ou não cumprir. Ou, de outro modo, como se faz aqui, neste blog, deve tratar como certo aquilo que é certo, e errado aquilo que é errado!

Estes pulhas, que tanto clamam e reclamam em nome da coletividade, do social e do igulitarismo, preferem a pilhagem do público, que a todos pertence, em causa própria e dos "amigos" que interessam. E somente defendem tais atos desarrazoados porque querem, também, beneficiar-se de tais biltragens.

Maia fez como Marco Aurélio Garcia e Nelson Jobim: defendeu o indefensável, para aqueles que, como eu, creem na retidão de caráter e nas regras do decoro. Eles, como todos os esquerdistas, querem um país avacalhado, acanalhado, degradado pela estupidez e pela corrupção, pois, assim, seguindo o que dizia Lenin, poderão implantar mais facilmente o comunismo, a mais assassina ideologia de todos os tempos.

Mas um aviso: diferentemente do que baliu MAG, não somos apenas e tão somente 3% ou 4% que consideram o governo do PT ruim ou péssimo e que se interessam pela indecorosa emissão de passaportes diplomáticos para a família Lula e seus apaniguados! Somos muitos mais, conforme as últimas eleições atestaram: somos praticamente 46 milhões, somados aos brancos e nulos, que queremos ver um país mais limpo da corja que abocanha nossos impostos sem a devida contrapartida.

E mesmo que fossemos apenas esta minoria que MAG acredita que sejamos, seríamos, com certeza, ainda melhores: uma elite que vê, que lê, que entende os rumos que o Brasil vem tomando com a bandalheira palaciana, verdadeiros heróis que sabem que tais atos são indecorosos, imorais e, no limite, ilegais; uma minoria que realmente sabe qual existe diferença ente o certo e o errado, o aceitável e o inaceitável.

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