O Brasil que pensa, o Brasil que lê, o Brasil que sabe que quem não conhece a História está destinado a repetí-la, sabe:
Sem saber atirar, Dilma Rousseff virou chefe da guerrilha terrorista que queria instaurar uma ditadura pior que a dos militares - e ainda se orgulha disso!;
Sem ter sido vereadora, virou secretária municipal;
Sem passar pela Assembleia Legislativa, virou secretária de Estado;
Sem estagiar no Congresso, virou ministra;
Sem ter inaugurado nada de relevante no seu emPACado, faz pose de gerente de país;
Sem saber juntar sujeito e predicado, virou estrela de palanque;
Sem ter tido um só voto na vida, virou candidata à Presidência!
E ainda diz que é a mais preparada para governar nosso país. Só se for em direção ao modelo cubano de erradicação de pessoas: fome, miséria, cadeia e "paredón" para os que discordam do regime comunista.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Foro de São Paulo Cria Agência para Censurar Imprensa
Má notícia, embora de forma alguma inesperada: o Brasil, por meio da empresa estatal de comunicação EBC, ligada à Presidência da República, será um dos nove países da região a participar da União Latino-Americana de Agências Noticiosas (Ulan), cuja criação foi decidida na semana passada, numa reunião paralela ao 3.º Congresso Mundial de Agências de Notícias, que se realizava em Bariloche.
A notícia é má, em primeiro lugar, porque a iniciativa atende a uma pregação do dirigente venezuelano Hugo Chávez - para quem a liberdade de imprensa nesta parte do mundo é a liberdade de exaltar a sua assim chamada Revolução Bolivariana e o “socialismo do século 21″ que intenta propagar entre os vizinhos. Há tempos, já, o caudilho vem defendendo a formação de uma empresa jornalística regional para contrapor ao noticiário das grandes agências internacionais uma versão supostamente idônea dos fatos na América Latina.
A notícia é má também porque, juntamente com a EBC brasileira, assinaram a carta de intenções para a criação da Ulan, prevista para março do próximo ano, as agências oficiais de países onde ou não há o menor vestígio de imprensa livre - caso de Cuba - ou onde ela está sob fogo cerrado dos governos. É o que acontece na Argentina, Bolívia e Equador.
Pela importância do país, chamam a atenção em especial as operações desatadas pela presidente argentina, Cristina Kirchner, para asfixiar as empresas de comunicação, cujos veículos criticam o governo, e beneficiar aquelas que a ele se submetem, enquanto vai montando uma rede de canais ditos públicos para servir de correia de transmissão dos interesses da Casa Rosada.
É verdade que entre os signatários figuram ainda empresas do gênero do México, Paraguai e Guatemala, onde as principais ameaças ao exercício do jornalismo não vêm propriamente dos governantes de turno. Mas os outros tendem a funcionar como um ativo bloco ideológico. Além disso é de notar a ausência, nesse consórcio, de representantes do Peru e Colômbia, onde o chavismo não conseguiu medrar.
A adesão brasileira era apenas previsível por causa da guerra particular que o presidente Lula trava com a imprensa que se recusa a se dobrar aos seus 80 e tantos por cento de aprovação, insistindo em destampar os podres de sua administração - para que não se diluam nos vapores inebriantes da prosperidade econômica. E porque o petismo é uma usina de produção continuada de tentativas de amordaçamento do livre fluxo de informações e opiniões na mídia brasileira, a começar da televisão.
Dado que essas tentativas não prosperam no plano nacional, estão aí as manobras para corroer pelas bordas a atividade jornalística, com a pretendida criação de conselhos controladores da programação das emissoras no Ceará, Bahia, Piauí e Alagoas. Por fim, embora Lula procure apresentar ao mundo uma imagem contrastante com a de Chávez, o seu governo não perde oportunidade de demonstrar as suas afinidades com o caudilho venezuelano. O caso da Ulan é apenas mais um.
Os defensores da futura empresa se esforçam para afastar outra suspeita - a de que ela se destina a ampliar o papel dos governos da área como provedores de informação, ou melhor, propaganda disfarçada, para consumo das respectivas populações. É o que receia, por exemplo, o diretor executivo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Julio Muñoz. “Uma agência estatal de notícias é a voz oficial de um governo”, argumenta. “Portanto, a informação que difunde deve, necessariamente, ser a de defesa e proteção do seu patrão.”
“Nossa proposta”, reage a diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, “é somente oferecer apoio mútuo entre as agências, fortalecendo-as reciprocamente.” Parece ser mais do que isso. A carta de intenções para a formação da Ulan fala em “tornar visível as conquistas dos povos do continente para aprofundar a democracia e alcançar sociedades de justiça social”. O papel aceita tudo. Chávez, para não falar dos irmãos Castro, também usa essas belas palavras para justificar as suas práticas ditatoriais. De mais a mais, por que a América Latina precisa de uma associação de agências estatais de notícias?
Editorial do Estadão
Comento:
O editorial do Estadão está correto em praticamente toda a análise. Há apenas uma incorreção: quando diz que Lula e seus asseclas aboletados em seu governo não perdem uma "oportunidade de demonstrar as suas afinidades com o caudilho venezuelano".
A verdade é que Lula é um dos mandatários no Foro de São Paulo, entidade supra-nacional socialista que ele e Fidel Castro (e, pasmem, as FARC!) fundaram em 1990, com o intuito de tomar de assalto a América Latina para transformá-la numa nova União Soviética! Chávez é apenas um dos associados desta entidade - pode até ser o mais stalinista deles! -, tendo entrado na mesma em 1995.
Todos estes partidos de esquerda têm esta visão "progressista" da imprensa livre: ela deve ser domada, dominada e exterminada, ficando apenas a visão do Partido Único como verdade nos veículos noticiosos, como é o caso de Cuba.
E não é somente pelo fato de Lula tentar fazer com que a imprensa noticie apenas as boas coisas de seu governo, como ele mesmo já disse diversas vezes: o governo do pretendente a ditador, Lulovski Apedeutovich, patrocinou a CONFECOM, a CONFECUL e aprovou a versão original do PNDH III, depois modificado para ficar mais "light" neste assunto.
E tudo isto porque ELES NÃO SUPORTAM A NOSSA LIBERDADE! Não suportam a democracia; não suportam o livre mercado (que eles chamam, como o parvo Karl Marx, de capitalismo); eles não suportam a propriedade privada. Ou seja, eles não suportam tudo aquilo que representa a sociedade como conhecemos. E é esta sociedade que eles querem extinguir, para erigir, sobre seus escombros, a ditadura mais assassina que já assolou a humanidade: a ditadura do proletariado, cuja base é o socialismo e o comunismo.
A notícia é má, em primeiro lugar, porque a iniciativa atende a uma pregação do dirigente venezuelano Hugo Chávez - para quem a liberdade de imprensa nesta parte do mundo é a liberdade de exaltar a sua assim chamada Revolução Bolivariana e o “socialismo do século 21″ que intenta propagar entre os vizinhos. Há tempos, já, o caudilho vem defendendo a formação de uma empresa jornalística regional para contrapor ao noticiário das grandes agências internacionais uma versão supostamente idônea dos fatos na América Latina.
A notícia é má também porque, juntamente com a EBC brasileira, assinaram a carta de intenções para a criação da Ulan, prevista para março do próximo ano, as agências oficiais de países onde ou não há o menor vestígio de imprensa livre - caso de Cuba - ou onde ela está sob fogo cerrado dos governos. É o que acontece na Argentina, Bolívia e Equador.
Pela importância do país, chamam a atenção em especial as operações desatadas pela presidente argentina, Cristina Kirchner, para asfixiar as empresas de comunicação, cujos veículos criticam o governo, e beneficiar aquelas que a ele se submetem, enquanto vai montando uma rede de canais ditos públicos para servir de correia de transmissão dos interesses da Casa Rosada.
É verdade que entre os signatários figuram ainda empresas do gênero do México, Paraguai e Guatemala, onde as principais ameaças ao exercício do jornalismo não vêm propriamente dos governantes de turno. Mas os outros tendem a funcionar como um ativo bloco ideológico. Além disso é de notar a ausência, nesse consórcio, de representantes do Peru e Colômbia, onde o chavismo não conseguiu medrar.
A adesão brasileira era apenas previsível por causa da guerra particular que o presidente Lula trava com a imprensa que se recusa a se dobrar aos seus 80 e tantos por cento de aprovação, insistindo em destampar os podres de sua administração - para que não se diluam nos vapores inebriantes da prosperidade econômica. E porque o petismo é uma usina de produção continuada de tentativas de amordaçamento do livre fluxo de informações e opiniões na mídia brasileira, a começar da televisão.
Dado que essas tentativas não prosperam no plano nacional, estão aí as manobras para corroer pelas bordas a atividade jornalística, com a pretendida criação de conselhos controladores da programação das emissoras no Ceará, Bahia, Piauí e Alagoas. Por fim, embora Lula procure apresentar ao mundo uma imagem contrastante com a de Chávez, o seu governo não perde oportunidade de demonstrar as suas afinidades com o caudilho venezuelano. O caso da Ulan é apenas mais um.
Os defensores da futura empresa se esforçam para afastar outra suspeita - a de que ela se destina a ampliar o papel dos governos da área como provedores de informação, ou melhor, propaganda disfarçada, para consumo das respectivas populações. É o que receia, por exemplo, o diretor executivo da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Julio Muñoz. “Uma agência estatal de notícias é a voz oficial de um governo”, argumenta. “Portanto, a informação que difunde deve, necessariamente, ser a de defesa e proteção do seu patrão.”
“Nossa proposta”, reage a diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, “é somente oferecer apoio mútuo entre as agências, fortalecendo-as reciprocamente.” Parece ser mais do que isso. A carta de intenções para a formação da Ulan fala em “tornar visível as conquistas dos povos do continente para aprofundar a democracia e alcançar sociedades de justiça social”. O papel aceita tudo. Chávez, para não falar dos irmãos Castro, também usa essas belas palavras para justificar as suas práticas ditatoriais. De mais a mais, por que a América Latina precisa de uma associação de agências estatais de notícias?
Editorial do Estadão
Comento:
O editorial do Estadão está correto em praticamente toda a análise. Há apenas uma incorreção: quando diz que Lula e seus asseclas aboletados em seu governo não perdem uma "oportunidade de demonstrar as suas afinidades com o caudilho venezuelano".
A verdade é que Lula é um dos mandatários no Foro de São Paulo, entidade supra-nacional socialista que ele e Fidel Castro (e, pasmem, as FARC!) fundaram em 1990, com o intuito de tomar de assalto a América Latina para transformá-la numa nova União Soviética! Chávez é apenas um dos associados desta entidade - pode até ser o mais stalinista deles! -, tendo entrado na mesma em 1995.
Todos estes partidos de esquerda têm esta visão "progressista" da imprensa livre: ela deve ser domada, dominada e exterminada, ficando apenas a visão do Partido Único como verdade nos veículos noticiosos, como é o caso de Cuba.
E não é somente pelo fato de Lula tentar fazer com que a imprensa noticie apenas as boas coisas de seu governo, como ele mesmo já disse diversas vezes: o governo do pretendente a ditador, Lulovski Apedeutovich, patrocinou a CONFECOM, a CONFECUL e aprovou a versão original do PNDH III, depois modificado para ficar mais "light" neste assunto.
E tudo isto porque ELES NÃO SUPORTAM A NOSSA LIBERDADE! Não suportam a democracia; não suportam o livre mercado (que eles chamam, como o parvo Karl Marx, de capitalismo); eles não suportam a propriedade privada. Ou seja, eles não suportam tudo aquilo que representa a sociedade como conhecemos. E é esta sociedade que eles querem extinguir, para erigir, sobre seus escombros, a ditadura mais assassina que já assolou a humanidade: a ditadura do proletariado, cuja base é o socialismo e o comunismo.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
A Oposição é que Legitima a Democracia, Sr. Presidente!
Há uma perda generalizada de parâmetros, de referência, de noção do certo e do errado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com seu cesarismo tosco, com sua rusticidade estudada e cínica, com sua violência retórica muito além do que seria cabível a um chefe de governo, reduz a política a um confronto de gangues de rua, e vença aquele que conseguir eliminar o inimigo! Ao fim de seus oito anos de mandato, ao contrário do que dizem os áulicos e os candidatos a tanto, o jogo político de tornou menos civilizado, o estado está mais partidarizado, as instituições obedecem menos ao que prescreve a letra da lei e mais ao que determinam as injunções dos grupos de pressão.
É verdade a máxima de que o poder tende a corromper o caráter das pessoas e dos partidos. E a democracia é mesmo um sistema imperfeito, daí que o zelo para preservá-lo tenha de ser permanente; daí que o esforço para corrigir seus defeitos tenha de ser contínuo. Há instrumentos para impedir que o sistema democrático se desvie de seu curso, e — atenção! — a eleição, com a possibilidade de alternância de poder, é um deles. Alternância que pode não acontecer se o povo assim decidir — mas forçoso é que todos os contendores sigam as regras do jogo. E Lula não as segue. Utiliza as prerrogativas de chefe de governo e chefe de estado, que conquistou nas urnas, para se comportar como o chefe de uma facção e, no que concerne aos lamentáveis episódios do Rio, chefe de um bando.
É forçoso lembrar que a entrevista destrambelhada, desrespeitosa, em que aviltou José Serra — nada menos do que o candidato da oposição à Presidência, com possibilidade mesmo de se eleger presidente — foi concedida na condição de presidente da República, não de simples militante partidário. E que se note: jamais um chefe da nação será apenas o membro de um partido. Mas Lula já não quer ser nem mesmo um hipócrita decoroso. Esta certo de que não mais é mais necessário representar o papel que constitucionalmente lhe cabe — e que ele despreza: o de grande magistrado da nação.
Sim, um presidente, em última instância, é o grande árbitro da nação, e dele se espera que seja equânime, mesmo quando seus adversários políticos representam um dos lados da contenda; afinal, ele é presidente também daqueles que não votaram nele e que lutam, de acordo com as regras, para sucedê-lo — e não para substituí-lo.
Mas quê!!! Esse é o entendimento, com efeito, que os democratas têm do regime. Lula, em que pese a sua falta de preparo teórico e vínculo intelectual mais profundo com a esquerda, ganhou corpo numa outra cultura política. Por mais que seu governo seja, evidentemente, o de um país capitalista, ordenado segundo as leis do mercado, sua visão de mundo é herdeira do socialismo, da crença de que um partido detém o espírito e a forma do futuro, de que afrontá-lo consiste numa regressão do processo histórico — e não é só por malandragem publicitária que ameaçam o eleitorado com o retrocesso se o adversário vencer a disputa. Essa convicção autoritária se deixou temperar por todas as benesses e facilidades do poder, de sorte que, hoje, já não se distinguem o assaltante dos cofres públicos do grupo de assalto à democracia. Eles se misturaram; formam uma coisa só.
A entrevista em que Lula acusa Serra de mentir foi desmoralizada pelos fatos. Já sabemos disso. Mas quero chamar a atenção de vocês para a linguagem empregada pelo presidente, para os temos a que recorre para se referir ao candidato da oposição: “esse cidadão” e “esse homem” — já havia antes se referido a Geraldo Alckmin como “esse sujeito”. As pessoas perdem o nome, tornam-se um todo anônimo que tem de ser esmagado. Mais um pouco, diria “esse elemento”. Não expressou uma só palavra de censura à ação de seus correligionários, de sua tropa de assalto, nada! Lula fazia, assim, do agressor a vítima e da vítima o agressor, recorrendo à metáfora futebolística a que reduz todos os conflitos, internos ou externos.
Mas não está só - A imprensa áulica
Mas não é só ele que perdeu os parâmetros — ou que faz questão de não tê-los por método e escolha consciente. Amplos setores da imprensa hoje o seguem nesse desvario: os comprados porque comprados, e isso os define; os tocados pela ideologia porque supõem que, de algum modo, estariam mesmo em confronto duas visões de mundo: uma mais “progressista”, o PT, e outra mais “conservadora”, o PSDB, clivagem que não resistiria a um exame raso dos fatos. Qualquer pessoa intelectualmente honesta seria obrigada a admitir que, em muitos aspectos, o candidato tucano está à esquerda do ajuntamento que Dilma Rousseff representa hoje.
E, nesse ponto, um caçador de contradições inexistentes tenderia a me indagar, tentando alguma ironia: “Mas, então, você deveria se entusiasmar com Dilma”. Tolice! A questão, como tenho escrito aqui tantas vezes, diz respeito à DEMOCRACIA. Da velha esquerda, o PT conserva um valor intocado: o ódio ao regime democrático — e o esforço consecutivo para solapá-lo, agora pela via legal. Afinal, eu sou aquele que sempre desconfiou do caráter desses caras, mas que nunca disse que eles são burros.
A tacanhice ideológica é um mal, no mais das vezes, incurável. Quem faz as suas escolhas pensando não na preservação dos valores da democracia, consubstanciados nas leis e nas instituições, mas no “avanço da luta dos oprimidos” está pronto, a qualquer momento, para conceder com a transgressão institucional se considerar que a tal “justiça das ruas” está sendo feita. E a nossa imprensa está coalhada dessa boçalidade. Há mais esquerdistas na Folha, no Estadão, no Globo, na Globo e na VEJA do que no PT, que sabe instrumentalizar a favor da consolidação do seu poder esse pendor juvenil (não importa a idade do coroa…) para essa noção muito particular de justiça que abastarda as leis. Curiosamente, essa cultura antiestablishment é, hoje, expressão de um arraigado governismo porque, afinal de contas, na comparação, o PT estaria mais próximo dos idéias de justiça social. Dados empíricos podem comprovar o contrário. Mas e daí? Esse é um mal permanente, sem cura.
E não é o mal maior. O governo Lula conseguiu, como nunca antes na história "destepaiz", comprar veículos inteiros — jornais, portais, revistas —, de porteira fechada, com todas as alimárias que lá iam. Assiste-se a um verdadeiro show de horrores. O objetivo não é mais a notícia, o fato, tenha-se dele a leitura que for, mas a fofoca, a difamação, a versão que interessa ao partido, a luta política. E o fazem, naturalmente, sem admitir a escolha política. O caso da agressão sofrida por Serra evidenciou com clareza esse desastre moral: mesmo depois de comprovado que o episódio não se resumia a uma “bolinha de papel”, insistia-se na hipótese delinqüente. Houve até quem chamasse a reportagem de “a versão do Jornal Nacional”, como se, no caso, pudesse haver duas verdades.
É compreensível que alguém indague: “Quem é você para falar?” Como escrevi no post em que anunciei que este blog caminha para 5 milhões de páginas visitadas neste mês de outubro, eu tenho lado — expus os valores desse lado. MAS NÃO PRECISO DA MENTIRA PARA DEFENDÊ-LOS, NÃO! Mais ainda: jamais chamei de “notícia” as minhas opiniões. Rejeito a trapaça. Por isso tantos vêm aqui — até os que me detestam. Os petistas, que me lêem obsessivamente — a turma deles é muito ruim, beirando o analfabetismo —, podem falar o diabo a meu respeito, adjetivos nem sempre afetuosos, mas jamais poderão dizer: “Olhem como ele nos atribui o que não fizemos!” Nunca! Eu sempre lhes atribuo o que fizeram; eles se sentem devidamente caracterizados aqui. Só não tenho deles a opinião que têm de si mesmos.
Luta pelo estado, não pelo mercado
Fosse a convicção a mover esses veículos a que me refiro, vá lá. Mas não é! Tampouco se trata de uma luta para conquistar o “outro”: “Ah, se A e B dizem isso, então vamos dizer aquilo para falar com o outro leitor, o outro telespectador, o outro ouvinte, o outro internauta”. Não assistimos a uma luta pelo mercado senão a uma LUTA PELO ESTADO, por seus recursos, pela verba publicitária do governo federal e das estatais. Apostam alto no cavalo que lhes parece vencedor porque contam, depois, dividir o butim. Se não podem enfrentar a concorrência para conquistar os leitores ou telespectadores, vale enfrentar a verdade com a mentira para conquistar o caixa do governo. Estou nessa profissão há um bom tempo já. Nunca assisti a nada parecido.
Questão errada
Tentou-se deslocar o debate para o objeto que teria atingido a cabeça de José Serra, e se questionou se, afinal de contas, a agressão teria sido forte o bastante para levá-lo ao médico, como se o ato, em si, o verdadeiro assalto que petistas tentaram promover na caminhada tucana, fosse uma prática aceitável, corriqueira, adequada às normas da disputa democrática. O fato de que aquela gente lincharia o adversário se tivesse oportunidade não contou de nenhuma maneira. Não se tocou no assunto.
E, quando a questão foi tratada, caminhou-se pelas veredas do obscurantismo. Discordo, por exemplo, severamente de Janio de Freitas, colunista da Folha. Daria para ir de A a Z, sem ficar uma só letrinha pelo caminho. Mas não imaginava ler um texto seu como o de ontem, em que sugere que os tucanos estavam no lugar errado — deveriam era caminhar na beira da praia, sugeriu — e que o elemento de perturbação, sabe-se lá por quê , era Índio da Costa, vice de José Serra. Janio perguntou à vítima do estupro por que ela estava usando minissaia. Quem escrevia ali? Nem mesmo era ele. Tratava-se de um preconceito bem mais antigo do que o próprio colunista.
Encerrando
Perda de parâmetros. Esse é o nome do nosso mal. Aos poucos, como sociedade, vão desaparecendo as noções do que pode e do que não pode. Há dias, na solenidade promovida por um desses panfletos comprados com dinheiro público, Lula conclamou os políticos a enfrentar a imprensa — mais ou menos como os petistas do Ceará, protegidos por Cid Gomes, já querem fazer, silenciando-o. Não se referia, evidentemente, a esta na qual ele passa hoje as esporas (olhem a metáfora rural deste caipira, hehe…), mas àquela outra que tem valores, que não abre mão da democracia, do estado de direito, da Constituição e das leis; àquela que lhe diz com clareza: um presidente da República tem de atuar dentro de seus limites.
Não sei quem vai ganhar as eleições. Corisco nem se entrega nem se assusta com números. Para Corisco, número não é categoria de pensamento nem pode constituir, sozinho, uma moral ou plasmar uma ética. Vença quem vença, Corisco anuncia: estará na Resistência em nome daqueles valores de que não abre mão: democracia, estado de direito, liberdade de expressão, economia de mercado. Por isso Corisco, como cidadão, ordena, em nome da Constituição de que os dois somos súditos:
"Peça desculpas ao país e ao candidato de oposição, senhor presidente da República! É a oposição que legitima a democracia, meu senhor! Afinal, nas ditaduras também é permitido concordar. Aprenda ao menos isso. Nem que seja a última coisa. Nem que seja a primeira!"
por Reinaldo Azevedo
É verdade a máxima de que o poder tende a corromper o caráter das pessoas e dos partidos. E a democracia é mesmo um sistema imperfeito, daí que o zelo para preservá-lo tenha de ser permanente; daí que o esforço para corrigir seus defeitos tenha de ser contínuo. Há instrumentos para impedir que o sistema democrático se desvie de seu curso, e — atenção! — a eleição, com a possibilidade de alternância de poder, é um deles. Alternância que pode não acontecer se o povo assim decidir — mas forçoso é que todos os contendores sigam as regras do jogo. E Lula não as segue. Utiliza as prerrogativas de chefe de governo e chefe de estado, que conquistou nas urnas, para se comportar como o chefe de uma facção e, no que concerne aos lamentáveis episódios do Rio, chefe de um bando.
É forçoso lembrar que a entrevista destrambelhada, desrespeitosa, em que aviltou José Serra — nada menos do que o candidato da oposição à Presidência, com possibilidade mesmo de se eleger presidente — foi concedida na condição de presidente da República, não de simples militante partidário. E que se note: jamais um chefe da nação será apenas o membro de um partido. Mas Lula já não quer ser nem mesmo um hipócrita decoroso. Esta certo de que não mais é mais necessário representar o papel que constitucionalmente lhe cabe — e que ele despreza: o de grande magistrado da nação.
Sim, um presidente, em última instância, é o grande árbitro da nação, e dele se espera que seja equânime, mesmo quando seus adversários políticos representam um dos lados da contenda; afinal, ele é presidente também daqueles que não votaram nele e que lutam, de acordo com as regras, para sucedê-lo — e não para substituí-lo.
Mas quê!!! Esse é o entendimento, com efeito, que os democratas têm do regime. Lula, em que pese a sua falta de preparo teórico e vínculo intelectual mais profundo com a esquerda, ganhou corpo numa outra cultura política. Por mais que seu governo seja, evidentemente, o de um país capitalista, ordenado segundo as leis do mercado, sua visão de mundo é herdeira do socialismo, da crença de que um partido detém o espírito e a forma do futuro, de que afrontá-lo consiste numa regressão do processo histórico — e não é só por malandragem publicitária que ameaçam o eleitorado com o retrocesso se o adversário vencer a disputa. Essa convicção autoritária se deixou temperar por todas as benesses e facilidades do poder, de sorte que, hoje, já não se distinguem o assaltante dos cofres públicos do grupo de assalto à democracia. Eles se misturaram; formam uma coisa só.
A entrevista em que Lula acusa Serra de mentir foi desmoralizada pelos fatos. Já sabemos disso. Mas quero chamar a atenção de vocês para a linguagem empregada pelo presidente, para os temos a que recorre para se referir ao candidato da oposição: “esse cidadão” e “esse homem” — já havia antes se referido a Geraldo Alckmin como “esse sujeito”. As pessoas perdem o nome, tornam-se um todo anônimo que tem de ser esmagado. Mais um pouco, diria “esse elemento”. Não expressou uma só palavra de censura à ação de seus correligionários, de sua tropa de assalto, nada! Lula fazia, assim, do agressor a vítima e da vítima o agressor, recorrendo à metáfora futebolística a que reduz todos os conflitos, internos ou externos.
Mas não está só - A imprensa áulica
Mas não é só ele que perdeu os parâmetros — ou que faz questão de não tê-los por método e escolha consciente. Amplos setores da imprensa hoje o seguem nesse desvario: os comprados porque comprados, e isso os define; os tocados pela ideologia porque supõem que, de algum modo, estariam mesmo em confronto duas visões de mundo: uma mais “progressista”, o PT, e outra mais “conservadora”, o PSDB, clivagem que não resistiria a um exame raso dos fatos. Qualquer pessoa intelectualmente honesta seria obrigada a admitir que, em muitos aspectos, o candidato tucano está à esquerda do ajuntamento que Dilma Rousseff representa hoje.
E, nesse ponto, um caçador de contradições inexistentes tenderia a me indagar, tentando alguma ironia: “Mas, então, você deveria se entusiasmar com Dilma”. Tolice! A questão, como tenho escrito aqui tantas vezes, diz respeito à DEMOCRACIA. Da velha esquerda, o PT conserva um valor intocado: o ódio ao regime democrático — e o esforço consecutivo para solapá-lo, agora pela via legal. Afinal, eu sou aquele que sempre desconfiou do caráter desses caras, mas que nunca disse que eles são burros.
A tacanhice ideológica é um mal, no mais das vezes, incurável. Quem faz as suas escolhas pensando não na preservação dos valores da democracia, consubstanciados nas leis e nas instituições, mas no “avanço da luta dos oprimidos” está pronto, a qualquer momento, para conceder com a transgressão institucional se considerar que a tal “justiça das ruas” está sendo feita. E a nossa imprensa está coalhada dessa boçalidade. Há mais esquerdistas na Folha, no Estadão, no Globo, na Globo e na VEJA do que no PT, que sabe instrumentalizar a favor da consolidação do seu poder esse pendor juvenil (não importa a idade do coroa…) para essa noção muito particular de justiça que abastarda as leis. Curiosamente, essa cultura antiestablishment é, hoje, expressão de um arraigado governismo porque, afinal de contas, na comparação, o PT estaria mais próximo dos idéias de justiça social. Dados empíricos podem comprovar o contrário. Mas e daí? Esse é um mal permanente, sem cura.
E não é o mal maior. O governo Lula conseguiu, como nunca antes na história "destepaiz", comprar veículos inteiros — jornais, portais, revistas —, de porteira fechada, com todas as alimárias que lá iam. Assiste-se a um verdadeiro show de horrores. O objetivo não é mais a notícia, o fato, tenha-se dele a leitura que for, mas a fofoca, a difamação, a versão que interessa ao partido, a luta política. E o fazem, naturalmente, sem admitir a escolha política. O caso da agressão sofrida por Serra evidenciou com clareza esse desastre moral: mesmo depois de comprovado que o episódio não se resumia a uma “bolinha de papel”, insistia-se na hipótese delinqüente. Houve até quem chamasse a reportagem de “a versão do Jornal Nacional”, como se, no caso, pudesse haver duas verdades.
É compreensível que alguém indague: “Quem é você para falar?” Como escrevi no post em que anunciei que este blog caminha para 5 milhões de páginas visitadas neste mês de outubro, eu tenho lado — expus os valores desse lado. MAS NÃO PRECISO DA MENTIRA PARA DEFENDÊ-LOS, NÃO! Mais ainda: jamais chamei de “notícia” as minhas opiniões. Rejeito a trapaça. Por isso tantos vêm aqui — até os que me detestam. Os petistas, que me lêem obsessivamente — a turma deles é muito ruim, beirando o analfabetismo —, podem falar o diabo a meu respeito, adjetivos nem sempre afetuosos, mas jamais poderão dizer: “Olhem como ele nos atribui o que não fizemos!” Nunca! Eu sempre lhes atribuo o que fizeram; eles se sentem devidamente caracterizados aqui. Só não tenho deles a opinião que têm de si mesmos.
Luta pelo estado, não pelo mercado
Fosse a convicção a mover esses veículos a que me refiro, vá lá. Mas não é! Tampouco se trata de uma luta para conquistar o “outro”: “Ah, se A e B dizem isso, então vamos dizer aquilo para falar com o outro leitor, o outro telespectador, o outro ouvinte, o outro internauta”. Não assistimos a uma luta pelo mercado senão a uma LUTA PELO ESTADO, por seus recursos, pela verba publicitária do governo federal e das estatais. Apostam alto no cavalo que lhes parece vencedor porque contam, depois, dividir o butim. Se não podem enfrentar a concorrência para conquistar os leitores ou telespectadores, vale enfrentar a verdade com a mentira para conquistar o caixa do governo. Estou nessa profissão há um bom tempo já. Nunca assisti a nada parecido.
Questão errada
Tentou-se deslocar o debate para o objeto que teria atingido a cabeça de José Serra, e se questionou se, afinal de contas, a agressão teria sido forte o bastante para levá-lo ao médico, como se o ato, em si, o verdadeiro assalto que petistas tentaram promover na caminhada tucana, fosse uma prática aceitável, corriqueira, adequada às normas da disputa democrática. O fato de que aquela gente lincharia o adversário se tivesse oportunidade não contou de nenhuma maneira. Não se tocou no assunto.
E, quando a questão foi tratada, caminhou-se pelas veredas do obscurantismo. Discordo, por exemplo, severamente de Janio de Freitas, colunista da Folha. Daria para ir de A a Z, sem ficar uma só letrinha pelo caminho. Mas não imaginava ler um texto seu como o de ontem, em que sugere que os tucanos estavam no lugar errado — deveriam era caminhar na beira da praia, sugeriu — e que o elemento de perturbação, sabe-se lá por quê , era Índio da Costa, vice de José Serra. Janio perguntou à vítima do estupro por que ela estava usando minissaia. Quem escrevia ali? Nem mesmo era ele. Tratava-se de um preconceito bem mais antigo do que o próprio colunista.
Encerrando
Perda de parâmetros. Esse é o nome do nosso mal. Aos poucos, como sociedade, vão desaparecendo as noções do que pode e do que não pode. Há dias, na solenidade promovida por um desses panfletos comprados com dinheiro público, Lula conclamou os políticos a enfrentar a imprensa — mais ou menos como os petistas do Ceará, protegidos por Cid Gomes, já querem fazer, silenciando-o. Não se referia, evidentemente, a esta na qual ele passa hoje as esporas (olhem a metáfora rural deste caipira, hehe…), mas àquela outra que tem valores, que não abre mão da democracia, do estado de direito, da Constituição e das leis; àquela que lhe diz com clareza: um presidente da República tem de atuar dentro de seus limites.
Não sei quem vai ganhar as eleições. Corisco nem se entrega nem se assusta com números. Para Corisco, número não é categoria de pensamento nem pode constituir, sozinho, uma moral ou plasmar uma ética. Vença quem vença, Corisco anuncia: estará na Resistência em nome daqueles valores de que não abre mão: democracia, estado de direito, liberdade de expressão, economia de mercado. Por isso Corisco, como cidadão, ordena, em nome da Constituição de que os dois somos súditos:
"Peça desculpas ao país e ao candidato de oposição, senhor presidente da República! É a oposição que legitima a democracia, meu senhor! Afinal, nas ditaduras também é permitido concordar. Aprenda ao menos isso. Nem que seja a última coisa. Nem que seja a primeira!"
por Reinaldo Azevedo
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A Estupidez Como Ônus da Prova: Petistas Tentam Imitar Apoio de Bial a Dilma
Eu sempre afirmo aqui: esquerdistas são estúpidos! Sua estultice começa pela própria ideologia, que eles adoram qual fanáticos religiosos.
Desta vez, a patranha promovida pelos petistas invade os blogs das ratazanas pró-Camarada Estela. Eles colocaram no ar uma "carta" do jornalista Pedro Bial onde este teria "baixado o pau" em Serra e "louvado a corajosa Dilma".
É, no mínimo, ridículo. Qualquer boçal que tenha acompanhado a carreira de Bial sabe que ele jamais escreveria de modo tão estapafúrdio e teria tal desconhecimento geográfico, como cabalmente se pode provar na tal "carta".
Só mesmo um pulha petista poderia gerar tal podridão. Eles realmente usam de quaisquer meios para seus fins. Veja abaixo o "PT Bilau" escrevendo. É risível.
O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que um filho seu não foge à luta. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena. Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora. Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes!
Pedro Bial jornalista.
Como já disse, acredito que Bial não seja um parvo como os petistas que produziram a tal "carta" acima querem nos fazer crer. Ele deve conhecer a história de cada um dos candidatos a presidente. Ele deve saber, por exemplo, que Serra, quando no exílio, conheceu Mônica em Santiago. Mas os petistas transferiram a cidade para o litoral chileno, como podemos ver no mapa ao lado.
Ademais, Dilma, a camarada Estela, jamais foi "fiel guerreira da solidariedade e da democracia". Antes, foi mais uma terrorista comunista que queria implantar no país a ditadura do proletariado, conforme inspiração da própria ideologia socialista criada por Karl Marx. Uma ditadura, aliás, milhares de vezes mais assassina do que a nossa "ditadura" militar.
Dilma pode não ter participado diretamente de todos os atos terroristas causados pelas diversas facções terroristas que participou; mas foi "tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", como conta o ex-sargento Darcy Rodrigues, outro militante esquerdista companheiro de armas de Dilma na VAR-Palmares.
Então, não basta tentar transformar o lobo num cordeiro. Nenhum alquimista pode fazê-lo. Nem se pode transformar um terrorista num bravo campeão da liberdade. Mesmo porque, não é liberdade que os esquerdistas querem: é a ditadura do proletariado, como em Cuba, na China, na Coréia do Norte; querem o partido único, e todos "rezando" pela cartilha comunista do pensamento único, sem discordancias.
No mais, quê fazer? A tentativa de imitar Pedro Bial na tal "carta" é como o português do PT Bilau que a escreveu: tosca!
Desta vez, a patranha promovida pelos petistas invade os blogs das ratazanas pró-Camarada Estela. Eles colocaram no ar uma "carta" do jornalista Pedro Bial onde este teria "baixado o pau" em Serra e "louvado a corajosa Dilma".
É, no mínimo, ridículo. Qualquer boçal que tenha acompanhado a carreira de Bial sabe que ele jamais escreveria de modo tão estapafúrdio e teria tal desconhecimento geográfico, como cabalmente se pode provar na tal "carta".
Só mesmo um pulha petista poderia gerar tal podridão. Eles realmente usam de quaisquer meios para seus fins. Veja abaixo o "PT Bilau" escrevendo. É risível.
O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que um filho seu não foge à luta. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena. Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa. Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora. Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto covardes!
Pedro Bial jornalista.
Como já disse, acredito que Bial não seja um parvo como os petistas que produziram a tal "carta" acima querem nos fazer crer. Ele deve conhecer a história de cada um dos candidatos a presidente. Ele deve saber, por exemplo, que Serra, quando no exílio, conheceu Mônica em Santiago. Mas os petistas transferiram a cidade para o litoral chileno, como podemos ver no mapa ao lado.
Ademais, Dilma, a camarada Estela, jamais foi "fiel guerreira da solidariedade e da democracia". Antes, foi mais uma terrorista comunista que queria implantar no país a ditadura do proletariado, conforme inspiração da própria ideologia socialista criada por Karl Marx. Uma ditadura, aliás, milhares de vezes mais assassina do que a nossa "ditadura" militar.
Dilma pode não ter participado diretamente de todos os atos terroristas causados pelas diversas facções terroristas que participou; mas foi "tão importante que não podia ir para a linha de frente. Ela tinha tanta informação que sua prisão colocaria em risco toda a organização. Era o cérebro da ação", como conta o ex-sargento Darcy Rodrigues, outro militante esquerdista companheiro de armas de Dilma na VAR-Palmares.
Então, não basta tentar transformar o lobo num cordeiro. Nenhum alquimista pode fazê-lo. Nem se pode transformar um terrorista num bravo campeão da liberdade. Mesmo porque, não é liberdade que os esquerdistas querem: é a ditadura do proletariado, como em Cuba, na China, na Coréia do Norte; querem o partido único, e todos "rezando" pela cartilha comunista do pensamento único, sem discordancias.
No mais, quê fazer? A tentativa de imitar Pedro Bial na tal "carta" é como o português do PT Bilau que a escreveu: tosca!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Um País Anestesiado
Já escrevi aqui diversas vezes que considero que o governo Lula promoveu um retrocesso institucional no país que talvez seja a verdadeira herança maldita que legará a seu sucessor.A esterilização da política, com a cooptação dos partidos políticos para formar uma base parlamentar à custa de troca de favores e empregos; o mesmo processo de neutralização dos movimentos sociais e sindicais com financiamentos generosos.
Em consequência, o aparelhamento da máquina estatal, dominada pelo PT e alguns partidos aliados; a leniência com os companheiros que transgrediram a lei em diversas ocasiões, todos perdoados e devidamente protegidos.
Por fim, a própria postura do presidente Lula durante a campanha eleitoral, desprezando a legislação e menosprezando as advertências e multas do Tribunal Superior Eleitoral como se elas não tivessem significado.
Tudo isso levou o país a ficar anestesiado durante esses oito anos, num processo de centralização da liderança carismática de Lula que continua predominando na campanha eleitoral.
O quadro estava montado para que a campanha transcorresse de maneira anódina e sem debates, com a automática transferência de votos de Lula para a homologação da vitória no primeiro turno de sua "laranja" eleitoral, a candidata Dilma Rousseff que, segundo definição do próprio Lula, aparece na máquina de votar porque ele está impossibilitado de concorrer à Presidência da República pela terceira vez consecutiva.
Nas últimas semanas, dando a fatura por liquidada, o presidente Lula resolveu "acertar umas contas" com adversários escolhidos, segundo revelou a assessores próximos.
E lá se foi ele pelo país a falar mal da imprensa e fazendo campanha contra candidatos específicos: alguns, como os senadores Marco Maciel, do DEM de Pernambuco, Heráclito Fortes, do DEM do Piauí, ou Arthur Virgílio, do PSDB do Amazonas, conseguiu derrotar.
Outros, não. Exortou o eleitorado a "extirpar" o Democratas em Santa Catarina e o partido elegeu o governador e os dois senadores da oposição.
Tentou evitar a reeleição de Agripino Maia para o Senado no Rio Grande do Norte, e o DEM não apenas o elegeu como também a governadora Rosalba Ciarlini.
Deve-se a esse "acerto de contas" do presidente boa parte do clima que levou inesperadamente a eleição para o segundo turno.
A figura do presidente raivoso e rancoroso, a buscar vingança de inimigos que deveriam ser meros adversários políticos, politizou uma campanha morna e fez surgir a dúvida entre parcela de eleitores, juntamente com questões específicas como as recorrentes denúncias de corrupção no governo, com o caso de Erenice Guerra no Gabinete Civil se destacando, e o debate religioso sobre o aborto.
O fato é que a 15 dias da eleição o resultado é imprevisível, e a média das pesquisas, embora mantenha uma ligeira vantagem para Dilma Rousseff, mostra que as curvas estão se aproximando e o empate técnico é o resultado que melhor reflete a situação atual.
Com uma desvantagem para a candidata oficial: ela vem perdendo posições em praticamente todas as regiões do país, e só ganha no Nordeste, que representa 29% do eleitorado brasileiro, por uma boa diferença, de cerca de 30 pontos (60,1% a 31,1%).
Mas o resultado do primeiro turno foi melhor para ela: 61,63% contra 21,48% de Serra e 16,14% de Marina. Isso quer dizer que Serra cresceu 10 pontos na região, e ainda existem cerca de 6 pontos de Marina sendo disputados.
No Norte-Centro-Oeste, que representa 15% dos votos, Serra vence Dilma por 5 pontos (45,7% contra 40,7%). Mas no primeiro turno, a petista venceu por pequena vantagem — 38,89%, contra 37,97% de Serra e 20,94% de Marina.
No Sudeste, onde estão concentrados 44% dos votos brasileiros, Serra já vence por 1 ponto, tendo perdido na apuração do primeiro turno, quando Dilma obteve 40,88%, contra 34,58% de Serra e 23,18% de Marina.
Dilma cresceu menos de 3 pontos na região, e está agora com 43,3% enquanto Serra foi a 44,7%, um crescimento de 10 pontos. Restam cerca de 13 pontos dos eleitores de Marina que ainda não se definiram, segundo a pesquisa CNT/Sensus.
No Sul, que representa 14% do eleitorado, Serra teve 43,01% no primeiro turno e hoje tem 56%, enquanto Dilma caiu para 36,4% contra os 42,10% que obteve no primeiro turno.
Com relação à pesquisa do Ibope, que deu uma vantagem de 6 pontos para Dilma, há uma questão a constatar: na pesquisa de 02 de outubro para o primeiro turno, o Ibope deu Dilma com 51%, Serra com 31% e e Marina com 17%.
A realidade das urnas no dia seguinte foi Dilma 47%, Serra 33% e Marina 19%, o que demonstra que o Ibope estava com uma defasagem de 6 pontos na diferença entre Dilma e Serra, apontando para uma diferença de 20 pontos que se transformaram em 14 pontos no resultado oficial.
por Merval Pereira
Para Dilma PP é o Partido Popular...
Em um evento que recebeu mais uma vez o apoio informal do PP, a quem chamou de “Partido Popular”, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, saiu em defesa do PAS (Plano Amazônia Sustentável, principal legado da senadora Marina Silva (PV) no Ministério do Meio Ambiente. A petista não quis comentar pesquisa divulgada hoje que pela primeira vez aponta empate técnico com o tucano José Serra.
Dilma comentou reportagem da Folha de hoje que mostra que o governo pretende rever o PAS, incluindo na nova versão projetos de mineração, defesa e grandes hidrelétricas. Segundo a candidata, ir contra o PAS assinado por Marina, terceira colocada na disputa presidencial e cobiça pelos dois candidatos, seria se contradizer.
“Não sei bem quais são as medidas até porque a matéria não fala, mas eu participei junto com a Marina. Eu concordo com o plano. Acho que [o programa] combina duas ações importantíssimas. [...] As bases do plano de desenvolvimento do Amazônia sustentável eu acho que estão absolutamente corretas. Seria uma contradição comigo mesma. Eu ajudei a colaborar, coordenei uma parte”, disse.
Numa tentativa de demonstrar proximidade com Marina, Dilma disse que seu programa para a área de meio ambiente vai ser pautado pela políticas desenvolvidas ao longo do governo Lula. “Eu tenho uma coisa a declarar: o meu programa de meio ambiente é o desenvolvido pelo governo nos últimos anos, com aquela base, mas vamos ter que avançar mais”, afirmou.
Dilma negou que tenha tido “divergências” com Marina no governo. “Em relação a questão de divergências é melhor perguntar para a ministra Marina. Eu acredito que nessa área da Amazônia não houve divergência pelo menos não que eu conheça.” A candidata almoçou com líderes do PP e recebeu o apoio do partido para o segundo turno. Segundo o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), a aliança é para “referendar” decisão antiga do partido. No primeiro turno, 22 dos 27 diretórios decidiram pelo apoio a petista. “Nós estamos referendando a posição da maioria”, disse.
Dornelles afirmou que não vai ter enquadramento dos diretórios que optarem por ficar neutros ou integrarem a campanha de Serra. O presidente do PP disse que o partido levou a Dilma quatro pontos para serem acolhidos como plataforma de governo: redução na carga tributária para micro, pequenas e médias empresas, o compromisso de desoneração de investimentos, uma política de agilização do sistema de defesa comercial com geração de empregos e uma proposta de desburocratização das empresas. Dornelles disse que não discutiu essas questões com Serra.
Em relação a pesquisa CNT/Sensus, Dilma disse que não comentaria. “Nos últimos quatro meses, tenho uma resposta e reitero ela. Eu não comento pesquisa. Segundo turno é segundo turno.” Na pesquisa, Dilma tem 46,8% das intenções de voto, contra 42,7% de Serra.
Comento:
O governo que deu cavalo-de-pau no programa de Marina é aquele liderado por Dilma até o começo do ano. Não obstante, ela diz que vai cumpri-lo à risca. Também nesse caso, pode pensar uma coisa e o seu contrário.
Quanto ao mais, dizer o quê? O nome do PP é “Partido Progressista”, não “Partido Popular”…
Dilma comentou reportagem da Folha de hoje que mostra que o governo pretende rever o PAS, incluindo na nova versão projetos de mineração, defesa e grandes hidrelétricas. Segundo a candidata, ir contra o PAS assinado por Marina, terceira colocada na disputa presidencial e cobiça pelos dois candidatos, seria se contradizer.
“Não sei bem quais são as medidas até porque a matéria não fala, mas eu participei junto com a Marina. Eu concordo com o plano. Acho que [o programa] combina duas ações importantíssimas. [...] As bases do plano de desenvolvimento do Amazônia sustentável eu acho que estão absolutamente corretas. Seria uma contradição comigo mesma. Eu ajudei a colaborar, coordenei uma parte”, disse.
Numa tentativa de demonstrar proximidade com Marina, Dilma disse que seu programa para a área de meio ambiente vai ser pautado pela políticas desenvolvidas ao longo do governo Lula. “Eu tenho uma coisa a declarar: o meu programa de meio ambiente é o desenvolvido pelo governo nos últimos anos, com aquela base, mas vamos ter que avançar mais”, afirmou.
Dilma negou que tenha tido “divergências” com Marina no governo. “Em relação a questão de divergências é melhor perguntar para a ministra Marina. Eu acredito que nessa área da Amazônia não houve divergência pelo menos não que eu conheça.” A candidata almoçou com líderes do PP e recebeu o apoio do partido para o segundo turno. Segundo o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), a aliança é para “referendar” decisão antiga do partido. No primeiro turno, 22 dos 27 diretórios decidiram pelo apoio a petista. “Nós estamos referendando a posição da maioria”, disse.
Dornelles afirmou que não vai ter enquadramento dos diretórios que optarem por ficar neutros ou integrarem a campanha de Serra. O presidente do PP disse que o partido levou a Dilma quatro pontos para serem acolhidos como plataforma de governo: redução na carga tributária para micro, pequenas e médias empresas, o compromisso de desoneração de investimentos, uma política de agilização do sistema de defesa comercial com geração de empregos e uma proposta de desburocratização das empresas. Dornelles disse que não discutiu essas questões com Serra.
Em relação a pesquisa CNT/Sensus, Dilma disse que não comentaria. “Nos últimos quatro meses, tenho uma resposta e reitero ela. Eu não comento pesquisa. Segundo turno é segundo turno.” Na pesquisa, Dilma tem 46,8% das intenções de voto, contra 42,7% de Serra.
Comento:
O governo que deu cavalo-de-pau no programa de Marina é aquele liderado por Dilma até o começo do ano. Não obstante, ela diz que vai cumpri-lo à risca. Também nesse caso, pode pensar uma coisa e o seu contrário.
Quanto ao mais, dizer o quê? O nome do PP é “Partido Progressista”, não “Partido Popular”…
PMDB Começa a Fugir de Dilma
Setores do PMDB lulista deram a partida na operação de desembarque da candidatura de Dilma Rousseff. Em meio à queda da petista nas pesquisas de intenção de voto, o diretório do PMDB do Rio Grande do Sul decidiu ontem, por maioria, depois de quatro horas de reunião, recomendar o voto no tucano José Serra.
Ao mesmo tempo em que algumas regionais do partido dão passos concretos em direção à Serra, líderes nacionais do PMDB que foram colocados de escanteio pela cúpula do PT na campanha de Dilma, ou atropelados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições estaduais, cruzam os braços no segundo turno.
Até o candidato a vice na chapa petista e presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), tem revelado desânimo nos bastidores. A vários interlocutores, ele se queixou de que foi marginalizado pelo PT na campanha. "Me esconderam, e agora estão tentando reparar", disse a um correligionário, destacando que os petistas só pediram sua ajuda depois que "levaram um susto". O PT estava certo de que levaria a eleição no primeiro turno. Com Lula à frente, não precisavam de mais ninguém.
Ao mesmo tempo, a presença do presidente nacional do partido no posto de vice inibe a movimentação de peemedebistas descontentes e o sentimento de revanche dos que se sentiram traídos pelo PT nestas eleições.
Um deles foi o deputado Geddel Vieira Lima, que disputou o governo da Bahia. Ele disse ter perdido a eleição para Lula, e não para o governador reeleito Jaques Wagner (PT). Geddel já avisou que o rompimento entre PT e PMDB na Bahia não tem retorno. Seus interlocutores, contudo, não têm dúvidas de que ele vai cumprir o acordo nacional pró-Dilma. Mas avisam que o apoio será "formal" e que Geddel não perderá "um minuto de seu tempo" pedindo votos para a petista.
No Pará, o senador eleito Jader Barbalho (PMDB) é outro que deve reafirmar apenas apoio formal a Dilma. O PMDB disputou o governo local com candidato próprio e Jader deve anunciar, nos próximos dias, que o partido está liberado para votar em quem quiser no segundo turno, em que a briga é entre a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e o ex-governador tucano Simão Jatene.
Na avaliação de um correligionário de Jader, liberar o voto significa, na prática, abrir caminho para a adesão à candidatura de Jatene. Como o tucano toca a campanha em conjunto com Serra, com o discurso de que "Dilma é a Ana Júlia do Brasil", a aposta geral é que a regional do PMDB também está prestes a desembarcar da candidatura de Dilma.
Um importante dirigente nacional do PMDB adverte que a situação de Dilma é grave porque a onda que afetou a popularidade da petista não é um problema de partidos nem de lideranças políticas, e sim de opinião pública. Segundo ele, a cúpula peemedebista identifica uma onda a favor de Serra, que "nem mesmo Lula" tem poderes para conter.
PMDB gaúcho
Cerca de 500 peemedebistas, entre vereadores, prefeitos, delegados e representantes do diretório e da executiva estadual do PMDB do Rio Grande do Sul participaram da reunião que decidiu ontem pelo apoio da regional ao candidato a presidente do PSDB, José Serra. Depois de quatro horas de muito bate-boca, o plenário aprovou moção do diretório estadual recomendando o voto ao tucano.
A votação foi simbólica, por maioria esmagadora na proporção de quatro votos ao tucano, para cada um destinado à petista Dilma Rousseff. Apesar de o vice de Dilma ser o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), a decisão não surpreendeu. Já é tradição o PMDB gaúcho apoiar candidatos tucanos ao Palácio do Planalto. Foi assim nas duas eleições de Fernando Henrique Cardoso e nas candidaturas de José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, em 2006.
Um peemedebista experiente que participou do debate avalia que a regional gaúcha abriu caminho para o "efeito manada", do PMDB rumo à candidatura tucana. Segundo ele, a queda da petista nas pesquisas de intenção de voto é determinante na definição dos rumos do partido.
por Christiane Samarco no Estadão
Ao mesmo tempo em que algumas regionais do partido dão passos concretos em direção à Serra, líderes nacionais do PMDB que foram colocados de escanteio pela cúpula do PT na campanha de Dilma, ou atropelados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições estaduais, cruzam os braços no segundo turno.
Até o candidato a vice na chapa petista e presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), tem revelado desânimo nos bastidores. A vários interlocutores, ele se queixou de que foi marginalizado pelo PT na campanha. "Me esconderam, e agora estão tentando reparar", disse a um correligionário, destacando que os petistas só pediram sua ajuda depois que "levaram um susto". O PT estava certo de que levaria a eleição no primeiro turno. Com Lula à frente, não precisavam de mais ninguém.
Ao mesmo tempo, a presença do presidente nacional do partido no posto de vice inibe a movimentação de peemedebistas descontentes e o sentimento de revanche dos que se sentiram traídos pelo PT nestas eleições.
Um deles foi o deputado Geddel Vieira Lima, que disputou o governo da Bahia. Ele disse ter perdido a eleição para Lula, e não para o governador reeleito Jaques Wagner (PT). Geddel já avisou que o rompimento entre PT e PMDB na Bahia não tem retorno. Seus interlocutores, contudo, não têm dúvidas de que ele vai cumprir o acordo nacional pró-Dilma. Mas avisam que o apoio será "formal" e que Geddel não perderá "um minuto de seu tempo" pedindo votos para a petista.
No Pará, o senador eleito Jader Barbalho (PMDB) é outro que deve reafirmar apenas apoio formal a Dilma. O PMDB disputou o governo local com candidato próprio e Jader deve anunciar, nos próximos dias, que o partido está liberado para votar em quem quiser no segundo turno, em que a briga é entre a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e o ex-governador tucano Simão Jatene.
Na avaliação de um correligionário de Jader, liberar o voto significa, na prática, abrir caminho para a adesão à candidatura de Jatene. Como o tucano toca a campanha em conjunto com Serra, com o discurso de que "Dilma é a Ana Júlia do Brasil", a aposta geral é que a regional do PMDB também está prestes a desembarcar da candidatura de Dilma.
Um importante dirigente nacional do PMDB adverte que a situação de Dilma é grave porque a onda que afetou a popularidade da petista não é um problema de partidos nem de lideranças políticas, e sim de opinião pública. Segundo ele, a cúpula peemedebista identifica uma onda a favor de Serra, que "nem mesmo Lula" tem poderes para conter.
PMDB gaúcho
Cerca de 500 peemedebistas, entre vereadores, prefeitos, delegados e representantes do diretório e da executiva estadual do PMDB do Rio Grande do Sul participaram da reunião que decidiu ontem pelo apoio da regional ao candidato a presidente do PSDB, José Serra. Depois de quatro horas de muito bate-boca, o plenário aprovou moção do diretório estadual recomendando o voto ao tucano.
A votação foi simbólica, por maioria esmagadora na proporção de quatro votos ao tucano, para cada um destinado à petista Dilma Rousseff. Apesar de o vice de Dilma ser o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), a decisão não surpreendeu. Já é tradição o PMDB gaúcho apoiar candidatos tucanos ao Palácio do Planalto. Foi assim nas duas eleições de Fernando Henrique Cardoso e nas candidaturas de José Serra, em 2002, e Geraldo Alckmin, em 2006.
Um peemedebista experiente que participou do debate avalia que a regional gaúcha abriu caminho para o "efeito manada", do PMDB rumo à candidatura tucana. Segundo ele, a queda da petista nas pesquisas de intenção de voto é determinante na definição dos rumos do partido.
por Christiane Samarco no Estadão
FHC versus Lula "Cara a Cara"
Principal alvo de críticas do PT no programa eleitoral, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso desafiou nesta quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma conversa “cara a cara”, quando o petista “puser o pijama”.
Dizendo-se vítima de mentiras, FHC disse que Lula foi mesquinho ao não reconhecer o legado do PSDB e assumir a paternidade da estabilidade da moeda.
"Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja", discursou FHC.
Segundo FHC, não é para enumerar as ações de cada governo. "É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro. Quero ver o presidente Lula que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil. Ele não precisa disso. Para que ser tão mesquinho? É isso que eu quero perguntar a ele. ‘Lula, por que isso, rapaz?’ Você pegou uma boa herança, usou. O Serra vai pegar as duas heranças".
Em discurso a integrantes do PSDB, FHC chamou a petista Dilma Rousseff de duas caras e negou que tenha pregado a privatização da Petrobras, como a candidata acusou no debate da Band:
"Agora, vêm falar que eu queria privatizar a Petrobras. Quem é esse Gabrielli para falar isso comigo, meu Deus? Fui presidente da República. Ele tem que me respeitar", afirmou FHC, dizendo que foi processado por ter defendido a Petrobras. "Perdi uma cátedra".
Ao falar das acusações do PT, FHC disse que os adversários "estão muito nervosos" por causa do segundo turno. "Caíram da cadeira. Nunca imaginaram que iriam ao segundo turno. O Lula sempre foi para o segundo turno. Por que a Dilma não iria? Só que agora ela vai às cordas com o nosso voto".
No evento organizado pelo PSDB de São Paulo – mas sem a presença de Serra – FHC acusou o PT de uso político da máquina pública, Mais uma vez, disse que não passou a mão na cabeça de aliados, de "aloprados".
"Não queremos um Brasil de preguiçosos. Não queremos um Brasil de amigos do rei. Não queremos um Brasil de companheiras Erenice"., discursou FHC, que encerrou o discurso propondo um debate com Lula.
Tomando o cuidado de afirmar que o pijama seria transitório, FHC sugeriu uma conversa entre os dois, a exemplo das visitas que fazia a Lula em São Bernardo do Campo.
"Presidente Lula, terminadas as eleições, quando você puser o pijama, não sei o que vai por, o que vai fazer, será bem recebido. Venha ao meu instituto. Vamos conversar cara a cara [...] Agora de pijama, venha lá. Venha lá. Vamos conversar. Você fez muita coisa boa, mas não precisava ser tão mesquinho, rapaz. Isso diminui você. Não precisa. O Brasil é de todos nós".
por Catia Seabra, na Folha
Dizendo-se vítima de mentiras, FHC disse que Lula foi mesquinho ao não reconhecer o legado do PSDB e assumir a paternidade da estabilidade da moeda.
"Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja", discursou FHC.
Segundo FHC, não é para enumerar as ações de cada governo. "É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro. Quero ver o presidente Lula que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil. Ele não precisa disso. Para que ser tão mesquinho? É isso que eu quero perguntar a ele. ‘Lula, por que isso, rapaz?’ Você pegou uma boa herança, usou. O Serra vai pegar as duas heranças".
Em discurso a integrantes do PSDB, FHC chamou a petista Dilma Rousseff de duas caras e negou que tenha pregado a privatização da Petrobras, como a candidata acusou no debate da Band:
"Agora, vêm falar que eu queria privatizar a Petrobras. Quem é esse Gabrielli para falar isso comigo, meu Deus? Fui presidente da República. Ele tem que me respeitar", afirmou FHC, dizendo que foi processado por ter defendido a Petrobras. "Perdi uma cátedra".
Ao falar das acusações do PT, FHC disse que os adversários "estão muito nervosos" por causa do segundo turno. "Caíram da cadeira. Nunca imaginaram que iriam ao segundo turno. O Lula sempre foi para o segundo turno. Por que a Dilma não iria? Só que agora ela vai às cordas com o nosso voto".
No evento organizado pelo PSDB de São Paulo – mas sem a presença de Serra – FHC acusou o PT de uso político da máquina pública, Mais uma vez, disse que não passou a mão na cabeça de aliados, de "aloprados".
"Não queremos um Brasil de preguiçosos. Não queremos um Brasil de amigos do rei. Não queremos um Brasil de companheiras Erenice"., discursou FHC, que encerrou o discurso propondo um debate com Lula.
Tomando o cuidado de afirmar que o pijama seria transitório, FHC sugeriu uma conversa entre os dois, a exemplo das visitas que fazia a Lula em São Bernardo do Campo.
"Presidente Lula, terminadas as eleições, quando você puser o pijama, não sei o que vai por, o que vai fazer, será bem recebido. Venha ao meu instituto. Vamos conversar cara a cara [...] Agora de pijama, venha lá. Venha lá. Vamos conversar. Você fez muita coisa boa, mas não precisava ser tão mesquinho, rapaz. Isso diminui você. Não precisa. O Brasil é de todos nós".
por Catia Seabra, na Folha
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Ainda o Caso do Terrorismo Ambiental
O post Terrorismo Ambiental, que fala um pouco sobre os crimes cometidos pelos nossos ministros terroristas Carlos Minc e Dilma Rousseff continua a suscitar muitos comentários. Por isso, vou tecer algumas considerações sobre uns poucos deles que acho necessárias. Os cometários dos leitores - do jeito que foram escritos - estão em vermelho; minhas respostas, em azul.
Uma leitora, identificada como Ana, diz:
Quanta bobagem! Se vocês tem a liberdade de estar falando aqui, é graças a esses cidadãos que colocaram a vida em risco a favor da democracia.
Bem, Ana, não sei o que você entende por liberdade. Eu entendo que liberdade é - além de um conjunto de ideias liberais e dos direitos garantidos a todos os cidadãos, indistintamente, os quais foram sendo moldados pela evolução da sociedade ocidental - o direito de proceder conforme me pareça.
É exatamente esta liberdade que os socialistas e comunistas não suportam! Estude a História e você verá que onde quer que esta ideologia macabra foi implantada, TODAS AS LIBERDADES FORAM SUPRIMIDAS! Nunca houve uma sociedade que conjugasse o socialismo e a democracia, porque são regimes antagônicos.
E não, Ana, ESSES CIDADÃOS NUNCA COLOCARAM A VIDA EM RISCO EM FAVOR DA DEMOCRACIA!, embora todos aqueles que ainda querem implantar o socialismo em nosso país digam que o fizeram e que a respeitem. Basta ver o que os vários ex-socialistas e ex-comunistas declaram a respeito daquela época: nunca houve qualquer documento, dentre os vários que eles mesmos fizeram, que tivesse uma única citação sobre a democracia. Pelo contrário, muitos destes documentos falavam sobre o "ditadura do proletariado", conforme ensinaram Marx/Engels. Até Fernando Gabeira, um dos muitos companheiros de armas de Dilma, disse que ela mente quando afirma que lutou em favor da democracia. Diz ele em sua entrevista:
"Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra a ditadura militar, mas, se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, [ele] era voltado para uma ditadura do proletariado. Então, você não pode voltar atrás, corrigir seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil, mas não os grupos armados, que tinham como programa esse processo de chegar à ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia, pelo menos em seu programa"
Se você quiser saber um pouco mais a respeito do antagonismo entre o socialismo e a democracia, pare de ler os esquerdistas e procure os escritos liberais, como os de Ludwig von Mises, por exemplo.
Um(a) anônimo(a) diz:
Socialismo e comunismo são ideologias ensinadas desde o fim da ditadura, inclusive nos governos de direita, a exemplo do FHC.
Bem, caro anônimo, talvez você careça de um pouco mais de estudo para tecer um comentário como este.
Primeiro porque o socialismo e o comunismo sempre foram ensinados desde antes do fim da "ditadura"; porém da forma como realmente são, ao invés desta invencionice esquerdista de que promovem um "bem estar paradisíaco" onde for implementado.
Segundo porque não são ideologias: o comunismo, já ensinava Marx, é o fim último do socialismo, sendo ambos pertencentes à mesma ideologia. E isto é o que querem todos aqueles que se dizem socialistas ou comunistas, como os partidários do PT, do PC do B, PCO, PSTU etc.: a ditadura do proletariado. E o fazem a partir da destruição gradativa dos valores e liberdades conquistadas pela sociedade ao longo de centenas de anos e que conhecemos como sociedade democrática, conforme o esquema abaixo:
E terceiro, porque o governo de FHC não era um governo de direita. FHC, que sempre se disse um "marxiano", pertence ao que chamamos de "social-democracia", um tipo de "centrão" da política que visa estabelecer uma ponte entre o socialismo e o mercado, mais ou menos na via feita hoje pela China, no que tange à economia, não na política, que, lá, continua com a pequenez do pensamento comunista.
A verdadeira direita - e antes que alguém tente afirmar que a esta era a visão política do regime militar brasileiro eu já lhes afirmo categoricamente que não, pois os governantes da época, particularmente após 1969, derivavam da escola social-estatizante, a mesma que foi adotada entre a partir da Revolução de 1930, com marcos de crescente dependência em relação ao paternalismo oficial no Estado Novo getuliano (1937-45) e no ciclo juscelinista (1956-61) - é aquela que defende as liberdades conquistadas pela evolução da sociedade: a livre da concorrência, o respeito absoluto à propriedade, a obediência às regras do mercado e a integração à economia mundial, entre outras coisas, isto tudo baseado em três virtudes, infelizmente ainda pouco encontradiças em nosso meio social: a virtude de trabalho, a virtude de poupança e a virtude de honestidade, as quais devem coincidir com a eficiência produtiva numa economia livre, sem a qual nem o subdesenvolvimento, nem a má distribuição dos bens econômicos, como o famigerado Bolsa Família, poderão ser vencidos.
Outro(a) anônimo(a) diz:
eu nao acredito nessas bobagens eu sei oque e passar fome depois que o pt assumiu eu tenho uma vida farta e isso imcomoda muita gente que quer ver o pobre no inferno nos nunca tinhamos oportunidade de nada o pobre era miseravel hoje nao temos comida tv geladeira e ate computador nao se emgane os outros ja estavam no poder so o pt que olho pros pobres
Bem, como diria Lenin, um dos ídolos de esquerdistas como Dilma e Minc, o quê fazer? Muitas vezes a Verdade está na frente de nossos olhos sem que a enxerguemos, não é mesmo?
Eu, anônimo(a), também já passei fome. E exatamente por isto é que estudei muito, trabalhei e trabalho muito e progredi na vida. Nunca, em momento algum, quis ser um estado-dependente para poder ter ou ser alguém.
Há apenas um porém - e isto é algo que todo político sabe, que é uma característica marcante: a memória do povo brasileiro parece remanescer apenas aos últimos quinze meses. Daí para trás, o brasileiro tudo esquece ou confunde quando um novo governante vem com, parafraseando Lula, bravatas!
Se hoje você tem uma "vida farta", é graças às políticas econômicas implementadas principalmente no governo FHC. Se você não se recorda ou é muito novo(a) para saber, o PT votou contra a implementação do Plano Real e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que hoje lhe garantem "comida tv geladeira e ate computador".
Aliás, a última crise do governo FHC foi causada por Lula! E ele sabe disso. Quando Lula estava na frente das pesquisas, as empresas estrangeiras estavam retirando seus investimentos do país, porque o PT dizia que ia implementar o socialismo e estatizar todas as empresas, como Hugo Chávez tem feito na Venezuela!, o que levou o partido a escrever a "Carta ao Povo Brasileiro", dando garantias de que não iria modificar o modelo econômico, mas apenas e tão somente tentar evoluí-lo.
De outra forma, o "olhar para os pobres" do PT é nada mais nada menos do que uma forma do antigo coronelismo ampliado ao governo. Ao invés de distribuir óculos, dentaduras, muletas etc., como faziam os antigos coronéis nordestinos, o governo petista distribui o Bolsa Família.
Se se quisesse realmente olhar para os pobres, o PT poderia tentar forçar uma diminuição da carga tributária sobre as empresas no que tange os empregados: afinal, um empregado com carteira assinada, hoje, custa o dobro para uma empresa. Ou seja, se um empregado recebe R$ 1.000,00 como salário, a empresa paga outros R$ 1.000,00 de impostos para o governo. Isto sem falar nos descontos de IRRF que o governo recebe do próprio empregado.
Se estes impostos fossem menores, haveria, certo como a noite vem depois do dia, um número muito mais acentuado de vagas de emprego. E esta, sim, seria a melhor ajuda que um governo, qualquer que seja, poderia dar aos pobres!
Quanto ao fato de que há "muita gente que quer ver o pobre no inferno", bem, o que dizer? Há muita gente que quer que todos as gentes sejam iguais, como robôs, pensando formar, aí, um paraíso na terra; há muita gente que não gosta de carne; há muita gente que não suporta pessoas que se deram bem e enriqueceram...
Isto tudo só demonstra uma única coisa: a imperfectibilidade humana. Somos todos, em maior ou menor grau, falíveis e, portanto, sempre haverá diferenças entre os homens. Por isto nunca será possível criar uma sociedade perfeita e igualitária e todas as tentativas que foram feitas pelos socialistas utópicos terminaram - e sempre terminarão - em desastre. Tudo o que podemos esperar - e lutar por - é uma sociedade que seja sofrivelmente ordenada, justa e livre, na qual alguns males, desajustes e desprazeres continuarão a existir.
Ainda outro(a) anônimo(a) diz:
Justamente pelo fato da Dilma ter ficado e enfrentado a ditadura militar, mostra uma mulher de muita fibra e coragem, antes de apontar o dedo acusador procurem saber o que esse cap.americano fazia aqui no Brasil qdo foi justisado. Parabens DILMA VANA ROUSSEF.
Justamente por integrar um das mais violentos grupos armados da época - a VAR-Palmares, que seguia à risca o Minimanual do Guerrilheiro, de Carlos Marighela - que abertamente lutava para implantar a "ditadura do proletariado" - e, portanto, contra a democracia - é que ela mostra o tipo de fibra podre da qual é formada!
Se você quer saber o que o capitão Rodney Chandler fazia aqui antes de ser friamente assassinado em frente de sua mulher e seus filhos, veja mais aqui. Se você, algum dia, leu que Chandler foi morto por ser um espião da CIA, como hoje muitos esquerdistas da época costumam dizer, prepare-se: é uma mentira! E quem afirme e prova isto não sou eu, mas os próprios esquerdistas que quiseram se redimir pelos atos covardes que cometeram em nome de uma causa imbecil.
E como você não sabe o que é um "justiçamento", leia a História de Elvira Cupelo, conhecida como Elza Fernandes - assim, você conhecerá como sempre agiram os esquerdistas e passará a entender porque a ministra Erenice Guerra é dispensável diante da causa de implantação do socialismo petista - o socialismo do Foro de São Paulo.
Mas para que você tenha uma ideia do tipo de fibra que esta mulher é feita - e daqueles aos quais ela sempre se associou, veja como o Blog da Dilma tratou Marina Silva no dia 30 próximo passado - três dias antes do primeiro turno das eleições, portanto:
Na charge, a candidata do PV é chamada de “Laranja verde”. Atribui-se a ela esta fala, com visível desdém pela militância verde:
“Distribuição de renda é com a Dilma. Eu farei entre as camadas menos favorecidas, a maior distribuição de oxigênio puro jamais visto neste país”.
Abaixo do desenho, o texto afirma:
“Marina Silva é uma grande traidora. Traiu o povo brasileiro quando se posicionou contra o crescimento do país. Traiu o PT. Traiu também a memória de Chico Mendes quando se uniu àqueles que disfarçadamente se alegraram com a morte do grande líder seringueiro. Marina Silva jogou no lixo uma biografia de defensora dos povos da floresta, de defensora da Amazônia. Traiu por despeito e por vingança. (…) Marina não foi escolhida pelo presidente Lula porque não tem conhecimento, competência e caráter para governar (…)”
E vai por aí, leitor. Agora que o PT quer o apoio de Marina, o post foi tirado do ar. Mas vocês sabem como é a Internet. Tudo fica registrado.
E é assim que os esquerdistas sempre agem: para conquistar seus fins, usam quaisquer meios, mesmo que seja "justiçando" aqueles que, como Marina, um dia estiveram a seu lado, não é mesmo anônimo(a)?
Minha moral, particularmente, prefere fibra nenhuma a esta deturpação mental chamada socialismo.
Uma leitora, identificada como Ana, diz:
Quanta bobagem! Se vocês tem a liberdade de estar falando aqui, é graças a esses cidadãos que colocaram a vida em risco a favor da democracia.
Bem, Ana, não sei o que você entende por liberdade. Eu entendo que liberdade é - além de um conjunto de ideias liberais e dos direitos garantidos a todos os cidadãos, indistintamente, os quais foram sendo moldados pela evolução da sociedade ocidental - o direito de proceder conforme me pareça.
É exatamente esta liberdade que os socialistas e comunistas não suportam! Estude a História e você verá que onde quer que esta ideologia macabra foi implantada, TODAS AS LIBERDADES FORAM SUPRIMIDAS! Nunca houve uma sociedade que conjugasse o socialismo e a democracia, porque são regimes antagônicos.
E não, Ana, ESSES CIDADÃOS NUNCA COLOCARAM A VIDA EM RISCO EM FAVOR DA DEMOCRACIA!, embora todos aqueles que ainda querem implantar o socialismo em nosso país digam que o fizeram e que a respeitem. Basta ver o que os vários ex-socialistas e ex-comunistas declaram a respeito daquela época: nunca houve qualquer documento, dentre os vários que eles mesmos fizeram, que tivesse uma única citação sobre a democracia. Pelo contrário, muitos destes documentos falavam sobre o "ditadura do proletariado", conforme ensinaram Marx/Engels. Até Fernando Gabeira, um dos muitos companheiros de armas de Dilma, disse que ela mente quando afirma que lutou em favor da democracia. Diz ele em sua entrevista:
"Todos os principais ex-guerrilheiros que se lançam na luta política costumam dizer que estavam lutando pela democracia. Eu não tenho condições de dizer isso. Eu estava lutando contra a ditadura militar, mas, se você examinar o programa político que nos movia naquele momento, [ele] era voltado para uma ditadura do proletariado. Então, você não pode voltar atrás, corrigir seu passado e dizer que estava lutando pela democracia. Havia muita gente lutando pela democracia no Brasil, mas não os grupos armados, que tinham como programa esse processo de chegar à ditadura do proletariado. A luta armada não estava visando a democracia, pelo menos em seu programa"
Se você quiser saber um pouco mais a respeito do antagonismo entre o socialismo e a democracia, pare de ler os esquerdistas e procure os escritos liberais, como os de Ludwig von Mises, por exemplo.
Um(a) anônimo(a) diz:
Socialismo e comunismo são ideologias ensinadas desde o fim da ditadura, inclusive nos governos de direita, a exemplo do FHC.
Bem, caro anônimo, talvez você careça de um pouco mais de estudo para tecer um comentário como este.
Primeiro porque o socialismo e o comunismo sempre foram ensinados desde antes do fim da "ditadura"; porém da forma como realmente são, ao invés desta invencionice esquerdista de que promovem um "bem estar paradisíaco" onde for implementado.
Segundo porque não são ideologias: o comunismo, já ensinava Marx, é o fim último do socialismo, sendo ambos pertencentes à mesma ideologia. E isto é o que querem todos aqueles que se dizem socialistas ou comunistas, como os partidários do PT, do PC do B, PCO, PSTU etc.: a ditadura do proletariado. E o fazem a partir da destruição gradativa dos valores e liberdades conquistadas pela sociedade ao longo de centenas de anos e que conhecemos como sociedade democrática, conforme o esquema abaixo:
E terceiro, porque o governo de FHC não era um governo de direita. FHC, que sempre se disse um "marxiano", pertence ao que chamamos de "social-democracia", um tipo de "centrão" da política que visa estabelecer uma ponte entre o socialismo e o mercado, mais ou menos na via feita hoje pela China, no que tange à economia, não na política, que, lá, continua com a pequenez do pensamento comunista.
A verdadeira direita - e antes que alguém tente afirmar que a esta era a visão política do regime militar brasileiro eu já lhes afirmo categoricamente que não, pois os governantes da época, particularmente após 1969, derivavam da escola social-estatizante, a mesma que foi adotada entre a partir da Revolução de 1930, com marcos de crescente dependência em relação ao paternalismo oficial no Estado Novo getuliano (1937-45) e no ciclo juscelinista (1956-61) - é aquela que defende as liberdades conquistadas pela evolução da sociedade: a livre da concorrência, o respeito absoluto à propriedade, a obediência às regras do mercado e a integração à economia mundial, entre outras coisas, isto tudo baseado em três virtudes, infelizmente ainda pouco encontradiças em nosso meio social: a virtude de trabalho, a virtude de poupança e a virtude de honestidade, as quais devem coincidir com a eficiência produtiva numa economia livre, sem a qual nem o subdesenvolvimento, nem a má distribuição dos bens econômicos, como o famigerado Bolsa Família, poderão ser vencidos.
Outro(a) anônimo(a) diz:
eu nao acredito nessas bobagens eu sei oque e passar fome depois que o pt assumiu eu tenho uma vida farta e isso imcomoda muita gente que quer ver o pobre no inferno nos nunca tinhamos oportunidade de nada o pobre era miseravel hoje nao temos comida tv geladeira e ate computador nao se emgane os outros ja estavam no poder so o pt que olho pros pobres
Bem, como diria Lenin, um dos ídolos de esquerdistas como Dilma e Minc, o quê fazer? Muitas vezes a Verdade está na frente de nossos olhos sem que a enxerguemos, não é mesmo?
Eu, anônimo(a), também já passei fome. E exatamente por isto é que estudei muito, trabalhei e trabalho muito e progredi na vida. Nunca, em momento algum, quis ser um estado-dependente para poder ter ou ser alguém.
Há apenas um porém - e isto é algo que todo político sabe, que é uma característica marcante: a memória do povo brasileiro parece remanescer apenas aos últimos quinze meses. Daí para trás, o brasileiro tudo esquece ou confunde quando um novo governante vem com, parafraseando Lula, bravatas!
Se hoje você tem uma "vida farta", é graças às políticas econômicas implementadas principalmente no governo FHC. Se você não se recorda ou é muito novo(a) para saber, o PT votou contra a implementação do Plano Real e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que hoje lhe garantem "comida tv geladeira e ate computador".
Aliás, a última crise do governo FHC foi causada por Lula! E ele sabe disso. Quando Lula estava na frente das pesquisas, as empresas estrangeiras estavam retirando seus investimentos do país, porque o PT dizia que ia implementar o socialismo e estatizar todas as empresas, como Hugo Chávez tem feito na Venezuela!, o que levou o partido a escrever a "Carta ao Povo Brasileiro", dando garantias de que não iria modificar o modelo econômico, mas apenas e tão somente tentar evoluí-lo.
De outra forma, o "olhar para os pobres" do PT é nada mais nada menos do que uma forma do antigo coronelismo ampliado ao governo. Ao invés de distribuir óculos, dentaduras, muletas etc., como faziam os antigos coronéis nordestinos, o governo petista distribui o Bolsa Família.
Se se quisesse realmente olhar para os pobres, o PT poderia tentar forçar uma diminuição da carga tributária sobre as empresas no que tange os empregados: afinal, um empregado com carteira assinada, hoje, custa o dobro para uma empresa. Ou seja, se um empregado recebe R$ 1.000,00 como salário, a empresa paga outros R$ 1.000,00 de impostos para o governo. Isto sem falar nos descontos de IRRF que o governo recebe do próprio empregado.
Se estes impostos fossem menores, haveria, certo como a noite vem depois do dia, um número muito mais acentuado de vagas de emprego. E esta, sim, seria a melhor ajuda que um governo, qualquer que seja, poderia dar aos pobres!
Quanto ao fato de que há "muita gente que quer ver o pobre no inferno", bem, o que dizer? Há muita gente que quer que todos as gentes sejam iguais, como robôs, pensando formar, aí, um paraíso na terra; há muita gente que não gosta de carne; há muita gente que não suporta pessoas que se deram bem e enriqueceram...
Isto tudo só demonstra uma única coisa: a imperfectibilidade humana. Somos todos, em maior ou menor grau, falíveis e, portanto, sempre haverá diferenças entre os homens. Por isto nunca será possível criar uma sociedade perfeita e igualitária e todas as tentativas que foram feitas pelos socialistas utópicos terminaram - e sempre terminarão - em desastre. Tudo o que podemos esperar - e lutar por - é uma sociedade que seja sofrivelmente ordenada, justa e livre, na qual alguns males, desajustes e desprazeres continuarão a existir.
Ainda outro(a) anônimo(a) diz:
Justamente pelo fato da Dilma ter ficado e enfrentado a ditadura militar, mostra uma mulher de muita fibra e coragem, antes de apontar o dedo acusador procurem saber o que esse cap.americano fazia aqui no Brasil qdo foi justisado. Parabens DILMA VANA ROUSSEF.
Justamente por integrar um das mais violentos grupos armados da época - a VAR-Palmares, que seguia à risca o Minimanual do Guerrilheiro, de Carlos Marighela - que abertamente lutava para implantar a "ditadura do proletariado" - e, portanto, contra a democracia - é que ela mostra o tipo de fibra podre da qual é formada!
Se você quer saber o que o capitão Rodney Chandler fazia aqui antes de ser friamente assassinado em frente de sua mulher e seus filhos, veja mais aqui. Se você, algum dia, leu que Chandler foi morto por ser um espião da CIA, como hoje muitos esquerdistas da época costumam dizer, prepare-se: é uma mentira! E quem afirme e prova isto não sou eu, mas os próprios esquerdistas que quiseram se redimir pelos atos covardes que cometeram em nome de uma causa imbecil.
E como você não sabe o que é um "justiçamento", leia a História de Elvira Cupelo, conhecida como Elza Fernandes - assim, você conhecerá como sempre agiram os esquerdistas e passará a entender porque a ministra Erenice Guerra é dispensável diante da causa de implantação do socialismo petista - o socialismo do Foro de São Paulo.
Mas para que você tenha uma ideia do tipo de fibra que esta mulher é feita - e daqueles aos quais ela sempre se associou, veja como o Blog da Dilma tratou Marina Silva no dia 30 próximo passado - três dias antes do primeiro turno das eleições, portanto:
Na charge, a candidata do PV é chamada de “Laranja verde”. Atribui-se a ela esta fala, com visível desdém pela militância verde:
“Distribuição de renda é com a Dilma. Eu farei entre as camadas menos favorecidas, a maior distribuição de oxigênio puro jamais visto neste país”.
Abaixo do desenho, o texto afirma:
“Marina Silva é uma grande traidora. Traiu o povo brasileiro quando se posicionou contra o crescimento do país. Traiu o PT. Traiu também a memória de Chico Mendes quando se uniu àqueles que disfarçadamente se alegraram com a morte do grande líder seringueiro. Marina Silva jogou no lixo uma biografia de defensora dos povos da floresta, de defensora da Amazônia. Traiu por despeito e por vingança. (…) Marina não foi escolhida pelo presidente Lula porque não tem conhecimento, competência e caráter para governar (…)”
E vai por aí, leitor. Agora que o PT quer o apoio de Marina, o post foi tirado do ar. Mas vocês sabem como é a Internet. Tudo fica registrado.
E é assim que os esquerdistas sempre agem: para conquistar seus fins, usam quaisquer meios, mesmo que seja "justiçando" aqueles que, como Marina, um dia estiveram a seu lado, não é mesmo anônimo(a)?
Minha moral, particularmente, prefere fibra nenhuma a esta deturpação mental chamada socialismo.
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