segunda-feira, 5 de abril de 2010

Finalmente a Casa do PT Parece Querer Começar a Ruir...

Um documento da Justiça Federal afirma que o petista Hamilton Lacerda é o homem da mala de dinheiro no caso do dossiê contra tucano - o episódio que manchou a campanha de reeleição de Lula em 2006.

Ontem a Folha revelou que o petista virou fazendeiro no sul da Bahia. Ele administra capital social de R$ 1,5 milhão.

Lacerda, que sempre negou ter transportado mala de dinheiro, já era acusado pela Polícia Federal, mas nenhuma manifestação do juiz do caso tinha vindo à tona ainda.

A Folha teve acesso a uma decisão de 2009 de Jefferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Cuiabá (MT), que diz “existir evidência suficiente” de que o petista levou R$ 1,7 milhão a um hotel em São Paulo.

O dinheiro foi entregue a um funcionário da campanha de Lula para a compra do dossiê para envolver o ex-governador José Serra (PSDB) com fraudes na venda de ambulâncias.
A transação não deu certo pois a PF apreendeu o dinheiro e abriu inquérito, mas nunca descobriu a origem da quantia. Para o juiz, as evidências contra Lacerda são as imagens das câmeras do hotel que o mostram entregando o dinheiro.

O entendimento da Justiça contradiz lideranças petistas, que avalizaram, em fevereiro, a volta de Lacerda ao partido. O argumento foi o de que não havia provas contra ele no caso.

Bem de vida, Lacerda e os demais “aloprados”, como Lula chamou os envolvidos no episódio, vivem despreocupados com a investigação do dossiê.

O inquérito do caso repousa na Procuradoria da República em Mato Grosso, que, em 2009, para tentar descobrir a origem do dinheiro, pediu à Justiça nova quebra de sigilo telefônico de quem manteve contato com Lacerda na época.

O juiz negou o pedido, alegando que há provas de que Lacerda levou o dinheiro ao hotel. A Procuradoria estuda denunciá-lo mesmo sem apontar a origem do valor apreendido.

por Hudson Corrêa, na Folha de São Paulo


Pois é. Parece que a coisa dos dossiês, aloprados, vampiros, mensaleiros, enfim, PETISTAS, vai finalmente começar a andar, né?

Mas vejam o que vai na própria Folha:

O ex-petista Jorge Lorenzetti -funcionário da cúpula da campanha de Lula que negociou o dossiê- responde por um débito de R$ 18,1 milhões no Basa (Banco da Amazônia). A dívida se refere a empréstimos feitos pelo banco à Nova Amafrutas, uma fábrica de sucos no Estado do Pará -da qual Lorenzetti era um dos diretores- que faliu no fim de 2006.Quase um ano após o dossiê, o Basa passou a cobrar na Justiça dos então diretores da empresa, entre eles Lorenzetti.

Documento obtido pela Folha mostra que ele foi avalista no Basa de ao menos três empréstimos a partir de 2005 que somam R$ 1,3 milhão. O último contrato é de fevereiro de 2007, após a falência da empresa. Procurada, a assessoria do Basa disse que não há registro da participação de Lorenzetti nos empréstimos.

Três meses após o Basa iniciar ação judicial de cobrança, Lorenzetti passou a administrar uma empresa especializada em venda de sanduíches em shoppings da região de Florianópolis e Camboriú. A Mage Sanduicheria foi aberta em nome da ex-mulher e da filha. Seu irmão, Silvestre Lorenzetti, disse que o negócio foi paralisado há um ano. Entretanto, a empresa continua ativa na Receita Federal.

Osvaldo Bargas, outro envolvido no escândalo, abriu em Brasília a MB Consultoria para atuar nas áreas de comércio, recursos humanos e sindical. A empresa tem como sede uma sala constantemente fechada e sem placa de identificação. O porteiro informa que “seu Bargas” aparece apenas para pegar correspondências. O sócio de Bargas na MB é seu filho Helder, nomeado em abril de 2009 para um cargo na prefeitura de São Bernardo do Campo, comandada por Luiz Marinho (PT) - que foi quem deu o aval para Hamilton Lacerda voltar ao partido.

Aparentemente o único punido no episódio ao perder o emprego de diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil, Expedido Veloso voltou ao banco no cargo de gerente e foi promovido a diretor-superintendente da subsidiária BB Previdência em setembro de 2008. Veloso administra 41 planos de previdência complementar de empresas ou entidades privadas, com ativos totais de R$ 1,37 bilhão, de acordo com balanço da empresa.


Ainda falta muito para escorraçarmos essa corja comunista que quer se aproveitar do "capitalismo", que tanto dizem odiar, apenas para seu proveito pessoal - e para continuarem ricos quando da implantação do "regimão" no país.

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