Segue abaixo trechos dos discursos que Serra e Dilma fizeram para se despedir de suas funções e oficialmente - digo oficialmente porque sabemos que Dilma, o encosto lulático, vem fazendo campanha ilegal há algum tempo - tornarem-se candidatos.
E o que se pode constatar em cada discurso? O discurso de Serra é o de alguém autônomo, que deve a sua candidatura à sua própria biografia; já o de Dilma, por sua vez, é o de uma subordinada, um mero fantoche de Lulovski Apedeutovich, citando-o 57 vezes durante a fala e chamando-o de "senhor" 28 vezes.
E esse é justamente o grande trunfo de Dilma: ser um boneco de ventríloquo de Lula. Sua não existência como "grande gestora", como quer o presiMente, é sua maior qualidade. Afinal, Lula já disse que não sairá da vida pública - terá que "governar" no lugar de sua autômata.
Vê-se todos os dias, em todos os veículos de comunicação, que a maior força da candidatura petista é a promessa de continuidade: o terceiro mandato de Lula, apostanto na brutal transferência de votos que o apedeuta teria, qualquer que fosse o candidato.
Em seu discurso, diferentemente do fantoche lulático, Serra falou e portou-se como um verdadeiro líder. E ainda lembrou o antigo lema de São Paulo, que ainda permanece no brasão da capital: "NON DUCOR, DUCO" ("Não sou conduzido, conduzo"). Dilma, com seus 28 "senhor", mostra exatamente o contrário: "NON DUCO, DUCOR" ("Não conduzo, sou conduzida").
E eis os discursos...
Abaixo, trechos do discurso com que Dilma se despediu da Casa Civil para disputar a presidência da República por uma coligação encabeçada pelo PT.
Queria dizer para vocês que eu fiz um imenso esforço para falar de improviso, mas se eu falar de improviso, presidente, vai acontecer uma coisa, ou duas coisas: uma parte eu vou esquecer. E a outra parte eu vou chorar muito. Então, vou seguir um roteiro, pode ser que continue esquecendo e chorando, mas pelo menos eu tenho roteiro aonde eu vou me segurar.
(...)
O governo do senhor é um momento muito importante porque é um momento de ápice, um momento de vitória, talvez o mais longo momento de vitória que todos esses que lutaram experimentaram ao longo de suas vidas. Sim, presidente, com o senhor nós vencemos. E vamos vencendo a cada dia. Vencemos a miséria, a pobreza, ou parte da miséria e da grande pobreza desse país. Vencemos a submissão, vencemos a estagnação, vencemos o pessimismo, vencemos o conformismo e vencemos a indignidade. Talvez nós tenhamos vencido, inclusive, esse pesado resquício da escravidão que esse país carrega, ou que carregou tão forte. E aí o ministro da Integração Racial, ele sabe do que eu estou falando, porque nesse processo nós continuamos vencendo mais de 400 anos de peso e de exclusão que pesa e que oprime o nosso país. Vencendo, sim, porque esse país aprendeu que a melhor forma de crescer é distribuir. Que a melhor forma de desenvolver é fazer com que todos participem dos fruto do desenvolvimento.
(...)
Vencemos, presidente, e nesse processo aprendemos muita coisa com o senhor, com esse encontro que o senhor, o mais autêntico dos líderes populares desse país, propiciou que nós tivéssemos com o povo brasileiro. E o povo brasileiro, ele sempre nos ensina a ser forte, mas no governo nós aprendemos também a ser persistentes. Com a alegria do nosso povo, nós aprendemos muito. Com o senhor, nós aprendemos que temos que ser otimistas. Nós aprendemos também com o nosso povo que nós temos que ter resistência, e com o senhor nós aprendemos que temos que ser corajosos.
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Também, presidente, nós que amamos o nosso planeta, que temos consciência da importância do Brasil na questão da mudança do clima, estamos orgulhosos por termos reduzido a emissão de gases de efeito estufa no Brasil nos últimos períodos. Aliás, na Amazônia, o desmatamento foi reduzido como nunca depois que se começa a fazer a medição nos últimos 22 anos. A presença do Brasil em Copenhague nos orgulha a todos. Mas presidente, nós aprendemos uma coisa com o senhor que, por trás de cada obra, edifício, de cada projeto de infraestrutura, de cada uma das nossas ações, estavam pessoas, suas vidas privadas e seus dramas.
(...)
Se o presidente convive com líderes mundiais, discute problemas complexos da crise econômica, a questão relativa à crise financeira do mundo, os problemas da crise financeira do mundo, se discute toda a questão de infraestrutura do nosso país, o problema do desenvolvimento produtivo, ele nunca abandonou esses desvalidos, os catadores de papel. Os hansenianos, os portadores de deficiências, a importância que o senhor deu aos cegos e aos seus cães guias, não só em termos de recebê-los aqui no Palácio, aliás, ali em frente no Palácio, mas também todas as ações de afirmação, cidadania e dignidade que o governo sempre reconheceu a eles. Por isso, presidente, eu repito: o povo brasileiro nos ensinou a acreditar no futuro. Mas, com o senhor, nós juntos, aprendemos a construí-lo.
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Nós nos despedimos, mas não somos aqueles que estão dizendo adeus, somos aqueles que estamos dizendo até breve. Nós não vamos nos dispersar. Nós, cada um dos ministros aqui presentes, temos um legado a defender, onde quer que estejamos, exercendo a militância que tivermos que exercer. Sob a sua inspiração, presidente, quem fez tanto está pronto para fazer muito mais e melhor. Estamos simplesmente dizendo até breve. Hoje sabemos que o Brasil é um país pronto para dar um novo passo de prosperidade ao desenvolvimento econômico e social, trilhando rotas já abertas, explorando novas riquezas, como o pré-sal. Sempre buscando gerar milhões de novos empregos.
(...)
No seu governo criamos uma base sólida. Com ela, nós podemos erradicar a miséria e nos tornar a quinta economia do mundo dentro de alguns anos. É mais do que a minha geração podia sonhar. Não que a minha geração não sonhasse alto, mas é mais do que ela podia sonhar olhando para as possibilidades reais sob as quais nós vivemos. Mais uma vez eu repito, presidente, o senhor nos deu, pela primeira vez, aquele gosto de vitória que se tem só depois não da vitória fácil, mas da vitória que só se tem depois de muito suor, muito esforço e muita dificuldade. É a crença também no diálogo que nós aprendemos. O senhor sempre dialoga, é a crença no acordo, é a crença na democracia Como o senhor sempre disse, e sempre eu gostei muito dessa síntese que o senhor faz: que a democracia não é a consolidação do silêncio, mas a manifestação de múltiplas vozes. É por tudo isso que nós podemos dizer em alto e bom: nós nos orgulhamos de ter participado do seu governo. Eu falo por todos os ministros, os que saem e os que estão entrando e os que estão ficando.
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Querido presidente, o senhor também é uma pessoa alegre, afetiva, com senso de humor, que mostra que acima de tudo a gente pode enfrentar os revezes, as dificuldades. Na hora que a coisa endurece, como diz os jovens, o bicho pega, nós temos que ter coragem e alegria de enfrentar a vida, a política e achar sempre as soluções. Eu tive o privilégio de conviver com o senhor, de privar dos momentos duros e dos momentos de vitórias e conquistas. Ser honrada por sua confiança. E quero dizer que eu, como os outros ministros, saímos maiores e melhores do que entramos.
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Para finalizar, presidente, eu gostaria de agradecer também a todos aqueles que nos ajudaram a realizar essa travessia e que eu vejo aqui presentes. A base aliada, os movimentos sociais, os empresários, os trabalhadores que acreditaram que era possível construir o novo Brasil. Em meu nome, e em nome de todos os ministros que participaram e participam desse processo, só tenho a dizer: obrigado, presidente Lula, pela oportunidade de nos fazer parceiros do maior projeto de transformação econômica e social que esse país viu nas últimas décadas. Obrigado também por permitir esse encontro com o povo brasileiro, que fez o Brasil mais próximo do seu povo, por provar aquilo que sempre acreditamos, que o nosso povo é um povo extraordinário, que só precisava de apoio, oportunidade e atenção para mostrar do que é capaz, para mostrar a sua capacidade, a sua inventividade, a sua criatividade, o seu empreendedorismo. Este é o principal sentimento que nós levamos conosco, o de ter lutado ao lado de um grande líder, em favor de um grande povo. Obrigada, presidente.
Abaixo, trechos do discurso do governador José Serra ao anunciar que deixa o governo de São Paulo para ser candidato à Presidência da República por uma coligação encabeçada pelo PSDB.
Eu venho de longe. E se tive, ao longo da vida, uma obsessão, sou considerado um grande obsessivo. Mas a minha maior obsessão sempre foi servir aos interesses gerais do Estado de São Paulo e do meu país, o Brasil.
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Eu estou convencido que o governo, como as pessoas, tem que ter honra. E assim falo não apenas porque aqui não se cultiva escândalos, malfeitos, roubalheira, mas também porque nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o mal feito.Agora, nós fizemos um governo honrado também porque não fraudamos a vontade popular. Nós honramos os votos dos paulistas, seu espírito empreendedor. Este povo que é amante da justiça, que tem disposição de enfrentar desafios e de vencê-los com trabalho sério e consequente. Os paulistas, hoje, são gente de todo o Brasil. Aqui estão todos os brasileiros trabalhando pela riqueza de São Paulo e do nosso país.
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Nós repudiamos sempre a espetacularização, a busca da notícia fácil, o protagonismo sem substância que alimenta mitologias. Este governo sabe que não tem nenhuma contradição entre minorar as dificuldades dos que mais sofrem e planejar o futuro.Muitos, ao longo da vida, ao longo da minha vida pública, me aconselharam, digamos assim, a ser mais atirado, a buscar mais os holofotes, a ser notícia. Dizem alguns que o estilo é o homem. E o meu estilo, se me permite, é este. Eu procuro ser sério, mas não sou sisudo. Quem me conhece sabe disso. Realista, mas não sou pessimista. Calmo, mas, não omisso. Otimista, mas não leviano. Monitor, não centralizador. Aqui está todo o meu secretariado para dar o testemunho de que eu não sou centralizador.
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Mas eu acho também que o governo, como as pessoas, tem que ter alma, minha gente. Aquela força imaterial que os impulsiona e diz a forma, alma. A nossa alma, a alma deste governo que inspira todas as nossas ações, essa vontade de melhorar a vida das pessoas que querem uma chance, que dependem de um trabalho honesto para viver, que estão desamparadas, é essa vontade de criar condições para que todos possam se realizar na plenitude das suas possibilidades, que tenham oportunidade de estudar, de ter acesso à cultura, de trabalhar com saúde física e espiritual. Essa é a vontade, esta é a nossa alma, é a alma do nosso governo.
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Os governos, como as pessoas, têm de ser solidários e prestar atenção às grandes questões que dizem respeito ao futuro do país e do mundo. Mas também adotar as medidas que respondem aos problemas aparentemente pequenos das pessoas. Para elas, como eu disse sempre, aqueles pequenos problemas são sempre muito grandes. Olha, um dos momentos mais emocionantes do meu governo foi quando eu visitei um projeto habitacional que nós criamos, as Vilas Dignidade. Moradias decentes para idosos abandonados tomarem conta da suas vidas com assistência das prefeituras locais.Lembro me também, e este foi insuperável, das plataformas nas praias, das cadeiras especiais que permitem às pessoas com deficiência tomar um banho de mar. Até isso nós fizemos. Vão dizer: É uma coisa pequena… Pois, para essas pessoas, é uma coisa imensa! Quem dera a vida fosse para todos nós o primeiro banho de mar.Governos, como as pessoas, têm que ter compromisso com a responsabilidade e com a felicidade. Este é o fio condutor da nossa ação. Sabem qual foi o outro grande momento do nosso governo?
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E os professores e servidores estão ganhando mais, ganharão mais e progredirão na carreira, segundo o seu próprio esforço e o seu desempenho. Nós demos prioridade à melhoria da qualidade do ensino, que exige reforçar o aprendizado na sala de aula. Sala de aula esta onde eu estive presente, sempre, na Prefeitura e no Estado dando aula para a quarta série do ensino fundamental. Cada vez numa escola. Foi lá que, fora a teoria, a leitura e as observações, eu me convenci de que o problema número um do ensino é o aprendizado na sala de aula: prédios, merenda, transporte escolar, uniformes, material escolar. Tudo isso é muito importante, mas nada substitui a qualidade da sala de aula. Isso eu aprendi dando aula para a garotada. Inclusive os materiais de estudo e os guias para professores que nós preparamos vieram desta minha observação direta. Porque os alunos não tinham por onde estudar e os professores não tinham um guia que pudesse orientá los. Este fez parte do grande Programa Ler e Escrever, da Maria Helena Guimarães de Castro e tão bem consolidado e ampliado pelo Paulo Renato.
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Eu acredito que a essência do Governo… Qual é a essência do Governo? É garantir a vida. É garantir os bens. Garantir a liberdade. Estes são direitos fundamentais do cidadão e da cidadã nos marcos do Estado de Direito. Agora, o direito à vida envolve muitas coisas, várias dimensões. Uma delas é a da preservação e a promoção da segurança pública. Nesta dimensão eu quero reafirmar que São Paulo inverteu, desde o final da década passada, dos anos 90, o aumento da criminalidade que é uma tendência nacional. Em dez anos, a redução da taxa de homicídios foi de 63%. Ou, segundo outros cálculos, até mais do que isso. Nos últimos três, foi de 27% o declínio. O esforço financeiro que nós fizemos nessa área tem sido enorme. O orçamento da Secretaria da Segurança Pública aumentou em mais de 40% do começo do nosso governo para cá.
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Orgulho-me também da relação de respeito, cooperação e diálogo com o Tribunal de Justiça, com o Ministério Público de São Paulo e com o nosso Tribunal de Contas. Devo dizer, inclusive, que esta relação envolveu a substancial e possível expansão de obras e recursos orçamentários visando a modernização das suas práticas e serviços, tão essenciais à vida das pessoas e à nossa democracia. Mas quero, acima de tudo, hoje aqui dizer obrigado São Paulo. Pela chance que me foi dada… De governar um Estado como esse… Obrigado aos brasileiros que aqui nasceram ou que aqui residem por terem me dado a chance de tornar melhor a vida de milhões de pessoas. E de ter me tornado, por isso, eu acredito, um homem melhor do que eu era. Eu aprendi muito nesses 39 meses.
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Porque eu sempre apreciei o valor da humildade intelectual. Humildade que foi muito bem sugerida por Guimarães Rosa. Nosso grande escritor mineiro disse: “Mestre não é quem ensina, mestre é quem, de repente, aprende”. Eu exerci o poder neste Estado sem discriminar ninguém. Os prefeitos sabem que sempre encontraram neste governador um interlocutor cujo norte era a defesa de políticas de Estado, independentemente da coloração partidária. No meu governo, nunca se olhou a cor da camisa partidária de prefeitos ou de parlamentares. Nunca. A cor da camisa do time de futebol até que se olhou, mas sem conseqüências, como demonstra o fato de que nesse secretariado há apenas dois palmeirenses. Dois. Três. Mas, voltando, nossos parlamentares, nossos opositores sabem desta nossa postura. Nossos administradores municipais não deixaram de testemunhar nossa atitude voltada a servir o interesse público. No Governo, a gente serve ao interesse público, nosso às máquinas partidárias, não à máquina do partido. Nós governamos para o povo e não para partidos.
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Na minha vida pública, eu já fui Governo e já fui oposição. Quando nós criamos o PSDB, éramos oposição por todos os lados. Mas, de um lado ou do outro, nunca me dei à frivolidade das bravatas. Nunca investi no “quanto pior melhor”. Os meus colegas de partido sabem disso. Nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos adversários quando no poder, pois isso significa querer o bem dos cidadãos, dos indivíduos. Uma postura que nunca me impediu de apresentar sugestões, até aos adversários quando no poder, e estimular que os nossos aliados fizessem, nos fóruns adequados, o embate político e o exercício democrático das diferenças.Estes mesmos adversários, além dos aliados, podem atestar, jamais incentivei o confronto gratuito. Jamais mobilizei falanges de ódio. Jamais dei meu apoio a uma proposta, a uma ação política, porque elas seriam prejudiciais aos meus oponentes. Não sou assim. Não ajo assim. Não entendo assim o debate político.E nisso não vou mudar. Ainda que venha ser alvo dessas mesmas falanges. Ao eventual ódio, eu reajo com serenidade de quem tem São Paulo e o Brasil no coração.
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E que ninguém confunda esse amor com fraqueza. Que ninguém confunda esse amor com fraqueza. Ao contrário, esse amor é a base da minha firmeza, é a base da minha luta, ele orienta as minhas convicções. Outro dia me perguntaram se eu estaria triste de deixar este Governo e esta equipe também. Como é que eu poderia não estar triste? Gostaria até de prorrogar uns dias mais, mas estão aí os tribunais eleitorais devidamente rigorosos. Mas, dessa maneira eu não poderia deixar de estar triste pela saída. Mas, olhem, considerando o que a gente tem pela frente, considerando a tranquilidade que eu tenho na condução do Governo de São Paulo pelo(Alberto) Goldman e a nossa equipe, considerando os desafios que vamos encontrar, aí eu também me sinto alegre. Quando olho para trás e vejo que foi minha vida até agora repleta de muitas incertezas, riscos, desafios, meu espírito, francamente, se fortalece.
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Até 1932, nosso Estado, em seu brasão, ostentava aquela frase em latim “não sou conduzido, conduz”. Esse era o lema de São Paulo, até a Revolução Constitucionalista de 32. Mas, desde então, a divisa mudou. A divisa passou a ser: “Pelo Brasil, façam-se as grandes coisas”. É o papel, é o destino de São Paulo, construído por brasileiros de todas as partes do Brasil. E esta é também a nossa missão. Vamos juntos, o Brasil pode mais!
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