segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Esquerdista: o Pior "Humanista" no Brasil

Leiam o que foi escrito no Estadão do dia 25/12. Comento em seguida.


A seis dias de se tornar - em sua terceira tentativa - governador do Rio Grande do Sul, o ex-ministro Tarso Genro (PT) recorda, aliviado, o pior momento que viveu em toda sua vida política. Foi em abril passado, quando o Supremo Tribunal Federal entendeu que os benefícios da anistia também se aplicariam a indivíduos que torturaram durante o regime militar de 1964.

Uma de suas grandes causas, o combate aos abusos da ditadura, sofria um revés. Mas o troco, lembra ele, veio em seguida, quando a Corte Interamericana dos Direitos Humanos, da OEA, firmou um entendimento contrário - de que a Lei da Anistia não garantiria o perdão para os torturadores.

Depois de comandar a Prefeitura de Porto Alegre por duas gestões e passar por quatro ministérios do governo Lula, o futuro governador, hoje com 63 anos, amadureceu um plano para assumir o governo gaúcho: o modelo a ser seguido, para comandar um orçamento de R$ 30,8 bilhões, é o do próprio presidente, tanto na estratégia econômica como nas composições políticas. A respeito dessas alianças, admite que "a realidade do País é muito mais complexa do que aquela visão que tínhamos no início da nossa história". Ou seja, a ideia de um "campo popular" de um lado e "uma direita conservadora" de outro, não basta para governar. Daí o PT ter ao seu lado, em várias alianças nacionais, antigos adversários, como PP e PR. No caso gaúcho, para garantir o apoio e maioria na Assembleia, o governador eleito montou um governo de coalizão que inclui o PC do B, o PSB, o PDT, o PRB e o PTB.

Em entrevista ao Estado, Tarso não esconde: seu projeto, ao assumir, é conseguir chegar a 2014, com "metade do acolhimento" que tem hoje o presidente Lula. Ele admite que o PT pode até abrir mão da cabeça de chapa para a prefeitura de Porto Alegre em 2012.

Partidos como o PR e o PP integram governos petistas. Ideologia não conta mais?
Quando o PT dizia que esses partidos não compunham o campo democrático e popular era totalmente verdadeiro. E continua sendo. Só que hoje a capacidade de direção sobre o Estado não pode ser feita somente a partir do campo democrático e popular. Isso foi demonstrado pelo presidente Lula. O que o PT fez foi, na verdade, aquilo que fez o filósofo Hegel, maduro, em relação à sua filosofia: reconciliação com a realidade. Ou seja, a realidade do País é muito mais complexa do que aquela visão que nós tínhamos no início da nossa história, de que é "aqui está de um lado o campo democrático popular e do outro lado está a direita conservadora e a reação política". Isso não é verdade.

Qual foi o pior momento de sua carreira?
Foi a decisão do STF que, em abril, entendeu que a Lei da Anistia se aplicava a indivíduos que torturaram. Acho que isso foi muito grave para a democracia do Brasil porque abriu uma perspectiva também de anistia para pessoas que cometerem tortura daqui por diante. Se uma lei de anistia perdoa torturadores, uma lei de anistia pode tudo também daqui para a frente. Mas felizmente a decisão da Corte Interamericana de Justiça (que, pouco depois, condenou o Brasil e afirmou que a Lei de Anistia não garante a impunidade dos que torturaram durante o regime militar, de 1964 a 1985) colocou as coisas nos eixos. Essa decisão deixou, na minha opinião, constrangidos os que me atacaram fortemente naquela oportunidade. Eu festejo que a decisão do Supremo foi por apenas um voto. O que demonstra que tem uma corrente dentro tribunal que já se abrigava na mesma posição da Corte Interamericana.

Isso abre algum caminho para que o Brasil reveja a questão?
Sim. Na minha opinião, o Brasil está obrigado a cumprir essa sentença, obviamente de maneira processual e verificando as condições institucionais e constitucionais. Mas deve fazê-lo.

E o sr. vive agora seu melhor momento?
O melhor momento ainda está por vir. É eu terminar o mandato com pelo menos a metade do acolhimento que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem ao terminar o seu.

Quais são suas próximas ambições políticas? A reeleição? A Presidência, no futuro?
Não. Eu acho que essa questão da Presidência não está destinada a ser colada na minha militância. Eu quero fazer um excelente governo de quatro anos. Essa é minha ideia. A partir do terceiro ano de governo é que vai se começar a discutir a sucessão.

A indicação de José Eduardo Martins Cardozo para o Ministério da Justiça é continuidade de sua gestão?
Continuação e superação. Porque ele partirá de um patamar novo e fará uma excelente gestão. É um quadro político altamente preparado para fazê-la.

O que é mais urgente na pauta junto ao governo federal?
A renegociação da dívida não é mais necessária porque a contrapartida da União, através de investimentos dos Estados, já satisfaz essa questão. Acho que a principal questão da agenda do nosso primeiro ano é organizar a máquina para trabalhar, obter fontes de financiamento para nossos investimentos e combinar com a União um processo de desenvolvimento integrado a partir de investimentos maciços que o governo federal está fazendo de infraestrutura aqui no Rio Grande do Sul.

E a reforma tributária?
Vamos militar na defesa da reforma tributária, mas sabemos que há duas espécies de maldições que nos perseguem no País. É que normalmente os Estados do Norte e Nordeste não querem a reforma política e São Paulo não quer a tributária. Vai ser uma luta bastante difícil.

por Elder Ogliari, de O Estado de S.Paulo



Comento:
Algumas coisas são realmente incríveis. Os esquerdistas, então, são ainda mais incríveis. Diria mesmo, com toda certeza, INACREDITÁVEIS!

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça de Lula e, teoricamente, um advogado, não se conforma - como o ex-secretário dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi - com as leis que temos. Principalmente com a Lei da Anistia, que perdoou os crimes cometidos tanto pelos terroristas comunistas dos anos 60 e 70 do século passado e dos torturadores.


Esta foi a decisão a que chegou o Supremo Tribunal Federal, como já vimos em outro post. E é sobre esta decisão que, como todo e qualquer esquerdista, Falso Gênero mente descaradamente quando diz que "foi a decisão do STF que, em abril, entendeu que a Lei da Anistia se aplicava a indivíduos que torturaram".

Tarso tem que entender que o STF não anistiou ninguém!, mas limitou-se a ler e compreender o que dizia aquela Lei. E ela é clara como a água: a anistia servia - e continuará a servir - para anistiar ambos os lados: terroristas, como o próprio Tarso foi (Tarso pertenceu ao PC do B e à Ala Vermelha, nos anos 60, e ao clandestino Partido Revolucionário Comunista, nos anos 80, até ingressar no PT), e torturadores.

E Tarso continua o colóquio para adormecer bovinos, quando diz que acha "que isso foi muito grave para a democracia do Brasil porque abriu uma perspectiva também de anistia para pessoas que cometerem tortura daqui por diante".

Embora eu não seja advogado, conheço um pouco sobre a nossa legislação. Tarso, um advogado, parece desconhecer. Digo isto porque a tortura passou a ser crime imprescritível e inafiançável depois da Lei da Anistia! O inciso 43 do Artigo 5º da Constituição define a tortura como crime imprescritível, inafiançável e não passível de anistia:  

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.


Então, que tipo de idiota Tarso é? Nenhum. É apenas um comunista, um revanchista, que não vê a hora de punir os chamados torturadores da época da ditadura militar - mas, obviamente, não quer a punição de seus amigos comunas-terroristas, como Cesare Battisti e Olivério Medina.

Se um ex-ministro da Justiça, governador eleito e advogado dá mostras de desconhecer a Carta, que tipo de idiota ele é? Nenhum. Mas eu entendo: aquele inciso de nossa lei maior diz o mesmo sobre o terrorismo! Tarso é apenas um comunista, um revanchista, que não vê a hora de punir os chamados torturadores da época da ditadura militar - mas, obviamente, não quer sua punição e a de seus amigos comunas-terroristas, como Cesare Battisti e Olivério Medina. E não custa lembrar: o governo Lula se negou a ter uma lei para punir o terrorismo. O trio terrorista que durante todos estes anos aboletou-se no (des)governo lulático foi contra: Vanucchi foi contra. Dilma foi contra. Tarso também.

Mas, continuemos. A certa altura, Tarso mente novamente ao dizer que "se uma lei de anistia perdoa torturadores, uma lei de anistia pode tudo também daqui para a frente". Pelo que acabei de expor, sobre a Lei da Anistia e o artigo da Constituição que incide sobre este tipo de crime, vemos o verdadeiro tamanho de sua mentira. Imagine o tipo de advogado que deve ter sido este senhor...

E Tarso continua em seus devaneios comunistas: "felizmente a decisão da Corte Interamericana de Justiça colocou as coisas nos eixos". Que eixos? A única coisa fora dos eixos é o próprio Tarso, cujo conhecimento legal é totalmente depauperado. A decisão daquela corte tem nenhum poder sobre a decisão do STF. O próprio presidente do STF, Cezar Peluso, afirmou que a condenação do Brasil por aquela corte não altera a posição do STF sobre a Lei de Anistia!

E o patranheiro ainda festeja que "a decisão do Supremo foi por apenas um voto. O que demonstra que tem uma corrente dentro tribunal que já se abrigava na mesma posição da Corte Interamericana", afinal, como um bom comuna, é deveras revanchista. Como um bom comuna, adora mandar um "inimigo do povo", um "inimigo da revolução" para a marte, como faziam Lenin, Stalin, Fidel, Che Guevara, Mao Tse-Tung...

Mas, E DAÍ QUE A DECISÃO DO STF FOI POR APENAS UM VOTO? Isto em nada invalida aquela decisão! Tarso está apenas tentando dizer que tal decisão pode ser revista. Para ele, o Supremo é apenas um lugar para decisões transitórias, voláteis, como os organismos comuno-terroristas que ele participou e que, a cada derrota que sofriam, modificavam seus "modus operandi" para tentar dominar o país e implantar sua "ditadura do proletariado".

Tarso crê que o Supremo deve agir como todo e qualquer esquerdista: o que foi dito e decidido hoje, nada valerá amanhã. Tudo o que importa são fins comunistas, não importando os meios pelos quais se usará para alcançar este "glorioso novo (i)mundo".

É como ele diz: na sua opinião porcina, "o Brasil está obrigado a cumprir essa sentença, obviamente de maneira processual e verificando as condições institucionais e constitucionais. Mas deve fazê-lo", o que somente prova a qualificação advocatícia que possui este aldrabão. E esta decisão da CIDH é tudo o que ele, Vanucchi e Dilma sempre quiseram...

Tarso é uma figura tão adorável, tão meiga e gentil e de tal forma adoradora da democracia desde pequenininho, que diz, logo no início da entrevista, que "quando o PT dizia que esses partidos [o PP e o PR] não compunham o campo democrático e popular era totalmente verdadeiro. E continua sendo".

Ou seja, o PP e o PR, não sendo do campo democrático, só podem pertencer ao campo autoritário, chegados a uma ditadura, doidos para acabar com a democracia! Mas o PT, claro, sendo um partido do "campo democrático" e tendo humaníssimas figuras como Tarso em seu quadro de associados, acaba tendo que compartilhar o poder com esses... partidos ditatoriais!

E é esse "campo democrático" petista que compartilha o Foro de São Paulo junto com o carniceiro latino-americano, o dono da ilha-cárcere chamada Cuba!

Pois é, caros leitores: este é Tarso Genro, o ex-terrorista que se comportou como Corte revisora da justiça italiana ao asilar o terrorista Cesare Battisti.

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