“A Alemanha e a Rússia [bolchevista] se completam de maneira maravilhosa. Elas são feitas verdadeiramente uma para a outra” (Adolph Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p, 154).
“Meu socialismo é outra coisa que o marxismo. Meu socialismo não é a luta de classes, mas a ordem (…) Eu vos peço que leveis convosco a convicção que o socialismo, tal qual nos o compreendemos, visa não à felicidade dos indivíduos, mas sim a grandeza e o futuro da nação inteira. É um socialismo heróico. É o laço de uma fraternidade de armas que não enriquece ninguém e põe tudo em comum” (Adoph Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 201).
“Os ensinamentos da revolução, eis todo o segredo da nova estratégia. Eu os aprendi dos bolchevistas e não tenho vergonha de dizer isso, porque é sempre dos inimigos que se aprende mais” (Adoph Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 26).
“A era da felicidade pessoal acabou. O que nós substituímos a ela é a aspiração a uma felicidade da comunidade(…)Eis o que eu chamo de felicidade da comunidade. É uma felicidade que somente as primeiras comunidades cristãs puderam experimentar com a mesma intensidade” (Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, p. 218)
"Todos esses cegos que nos cercam se hipnotizam, por cobiças superficiais que lhes são familiares; eles se apegam à propriedade, às rendas, ao nível social e às outras riquezas fora de moda. Contanto que tudo isso lhes permaneça acessível, eles acham que tudo vai bem. [É precisamente o seu caso]. O que eles ignoram é que eles mesmos estão centrados num sistema novo, como numa engrenagem de um mecanismo irresistível. Eles não sabem que nós os amoldamos e nós os transformamos. Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? .Nós socializamos os homens” ( Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp. 218-219).
“Eu não sou apenas o vencedor do marxismo. Se se despoja essa doutrina de seu dogmatismo judeu-talmúdico, para guardar dela apenas o seu objetivo final, aquilo que ela contém de vistas corretas e justas, eu sou o realizador do marxismo” (Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp. 211).
“Eu aprendi muito do marxismo, e eu não sonho esconder isso. (…) O que me interessou e me instruiu nos marxistas foram os seus métodos [Exatamente como disse o marxista Boff: que ele aproveitou o método marxista] (…) Todo o Nacional Socialismo está contido lá dentro (…) O nacional socialismo é aquilo que o marxismo poderia ter sido se ele fosse libertado dos entraves estúpidos e artificiais de uma pretensa ordem democratica” (Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp.211- 212).“É por isto que lhes digo que o Nacional Socialismo é um socialismo em devir, que não se completa nunca, porque seu ideal se desloca sempre” (Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp. 214).
“O que temos visto nos últimos anos é o contrário: é um socialista, como Mussolini, instaurar um regime de brutalidade; um socialista, como Hitler, criar uma das maiores monstruosidades organizadas da História; um socialista, como Lavai, aderir aos inimigos das liberdades humanas; um socialista, como Stalin, tor-nar-se um czar sangrento, segundo as palavras do sr. Kruchev” (Mário Ferreira dos Santos, Análise de Temas Sociais I, pp. 56-7 [27.pdf])
“Sou socialista, mas de um gênero de socialismo diferente daquele do vosso rico amigo Reventlow. Eu fui um trabalhador dos mais comuns. Não toleraria que o meu motorista comesse pior do que eu. Mas a vossa variedade de socialismo é apenas marxismo. A massa de trabalhadores quer apenas pão e divertimento. Jamais compreenderão o sentido de um ideal, e não podemos ter a esperança de conquistá-los para uma causa.O que temos que fazer é selecionar, numa nova categoria de senhores, homens que não se deixarão governar, como vós, pela moral da piedade. Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça superior. Devem manter esse direito e consolidá-lo de maneira implacável… O que pregais é liberalismo, nada mais que o liberalismo. Existe apenas uma espécie de revolução possível, e ela não é nem econômica, nem política, nem social, mas racial, e será sempre a mesma coisa: a luta entre as classes inferiores e as raças superiores que estão no poder. Se, algum dia, a raça superior esquecer essa lei, estará acabada! Todas as revoluções - e eu estudei com dedicação e cuidado - foram raciais…” (Diálogo entre Hitler e O. Strasser narrado por Otto Strasser em: Hitler and I, Londres, Jonatham Cape, 1940. p. 114. Apud BURON, Thierry & GAUCHOU, Pascoal. Os fascismos. Rio de Janeiro, Zahar, 1980. p. 105-6.)
“Quem quer que esteja preparado para fazer da causa nacional a sua própria, em tal extensão que saiba não haver maior ideal que a prosperidade de sua pátria; quem quer que haja compreendido nosso estupendo hino nacional, “Deustchland über Alles”, para significar que nada neste vasto mundo ultrapassa, a seus olhos, a Alemanha, povo e terra - esse homem é um socialista” (Hitler, IN: Ascenção e queda do III Reich, pg. 139)
“O socialismo é a ciência que se ocupa do bem comum. Socialismo e comunismo não são a mesma coisa. O marxismo não é socialismo. Os marxistas se apropriaram do termo e mudaram seu significado. Vou tirar o socialismo dos socialistas. (…) Nossos antepassados compartilhavam terras e cultivavam a idéia do bem comum. O marxismo não tem o direito de disfarçar-se de socialismo. Ao contrário do marxismo, o socialismo não rejeita a propriedade privada. Ao contrário do marxismo, não implica renegar a própria personalidade. Ao contrário do marxismo, o socialismo é patriótico. (…) Exigimos que o Estado satisfaça as justas reclamações das classes produtoras com base na solidariedade racial.” (Hitler, Resposta a George Sylvester Viereck, Liberty, 1932. Entrevista republicada na Folha de São Paulo de 4 de janeiro de 1998)
“[…] fossem quais fossem suas razões, Hitler julgou oportuno declarar em um dos seus discursos, em fevereiro de 1941, que ‘basicamente, nacional-socialismo e marxismo são a mesma coisa’” (v. Friederich Hayek, O Caminho da Servidão, pp. 54)
Os esquerdistas adoram dizer que o Nazismo (ou Nacional-Socialismo) era um regime de direita, mas, como todo esquerdista, Hitler não tinha nenhum interesse em teoria econômica e, assim que foi eleito, apagou todo o vestígio de liberalismo destruindo o federalismo e aumentando o alcance do estado. Emitiu decretos abolindo as assembléias estaduais, seus símbolos e bandeiras e reduzindo os estados à meras divisões administrativas do governo central e criou cerca de 42 agências para regular a vida da sociedade: Ministério da Educação, Gabinetes regular e secreto, Conselho de Defesa do Reich, Ministério das Finanças, Ministério dos Alimentos, Ministério da Economia, etc.
Em 1935, Hitler já havia colocado todos os empregos sob o controle exclusivo do governo, determinando o salário e quem iria trabalhar e impedindo demissões e mudanças de emprego. Sob o slogan "O interesse comum antes de si!", os trabalhadores eram punidos com multas e prisão por faltas.
Só isso já bastaria para desmentir a propaganda mentirosa da esquerda que diz que Hitler teria alguma coisa a ver com capitalismo ou liberalismo, mas há muitas outras evidências esmagadoras.
O socialista Keynes expressou seu endosso ao método nacional-socialista na introdução da edição alemã de seu livro "Teoria Geral do Emprego, Juro e Moeda" em 1936:
"A teoria da produção agregada, que é o ponto deste livro, pode ser muito mais facilmente adaptada às condições de um estado totalitário do que a teoria de produção e distribuição colocadas sob condições de livre competição e um alto grau de laissez-faire."
Políticas ao estilo keynesiano foram implantadas pelo governo nacional-socialista para inflacionar a moeda e financiar obras públicas. Bancos foram obrigados a aceitar os títulos emitidos pelo governo e a vasta burocracia de Hitler criou programas de agricultura tabelando os preços e isolando os produtores do mercado, além de impedir a venda de fazendas.
Vejamos algumas das medidas “direitistas” do regime nacional-socialista:
- Similar ao socialismo soviético, o Plano Quatrienal (1936) visava adaptar a economia dirigida para a máquina de guerra alemã. A iniciativa privada foi obrigada a se adaptar ao Plano Quatrienal visando fortalecer a indústria bélica. Houve geração de empregos financiados diretamente pelo estado nacional-socialista, contudo foi observada uma sensível diminuicao na fabricacao dos produtos de bens de consumo. Com a fundação da fábrica Reichswerke “Hermann Göring” o estado nacional-socialista passou a ser dono de inúmeras indústrias pesadas. A SS (SchutzStaffel) também passou a ter empresas próprias. Além disso, os empresários foram afogados em papelada burocrática e eram obrigados a produzir e aceitar preços conforme as ordens do estado, além de arcarem com impostos extorsivos e serem forçados às "contribuições especiais" para o partido. Empresas com capitalização abaixo de $40 mil foram extintas e o governo nacional-socialista proibiu a criação de qualquer empresa com capital abaixo de $2 milhões, o que acabou com um quinto de todas as empresas alemãs.
- Postulado “Gemeinnutz geht vor Eigennutz” (uso coletivo tem preferencia ao uso individual). Todos os sindicados foram dissolvidos passando a existir somente um grande sindicato, o Deutsche Arbeitsfront (DAF). O direito à greve foi abolido.
- O aumento dos salários foi terminantemente proibido para evitar aumento de custos. O salário real médio de um trabalhador da indústria em 1939 era inferior se compararmos com o ano de 1928.
- O primeiro de maio foi introduzido como feriado nacional remunerado.
- Em julho de 1933 o regime nacional-socialista introduziu uma nova lei dos cartéis “Kartellgesetz”. Esta lei tinha como objetivo regular o mercado permitindo ao Ministro Imperial da Economia obrigar empresas a se unirem e formarem cartéis controlados pelo governo. Essa lei permitiu que empresas que já participassem de cartéis nao controlados pelo governo fossem obrigadas a ficar sob a tutela estatal.
- O controle do estado nacional-socialista ficou ainda mais forte depois da lei de 20 de janeiro de 1934 “Gesetz zur Ordnung der nationalen Arbeit” diminuindo os direitos da iniciativa privada. Como “Führer des Betriebs” (Condutor ou líder da empresa) era determinado “zum gemeinsamen Nutzen von Volk und Staat” (para o uso coletivo do povo e do estado) junto com a DAF todo o planejamento e organizacao da empresa e os salários dos seus trabalhadores.- Em todo o terceiro império a iniciativa privada ficou sob a tutela do Ministro Imperial da Economia com a lei de 13 de marco de 1934 “Gesetz zur Vorbereitung des organischen Aufbaus der deutschen Wirtschaft” (Lei de preparacao da construcao orgânica da economia alemã). Empresas privadas foram organizadas em “Reichsgruppen” (grupos imperiais) e incorporadas nas estruturas estatais.
- Na agricultura sob a condução do Ministro Imperial da Agricultura - Richard Walther Darré - todas as empresas e câmaras agrícolas foram compulsoriamente fundidas em setembro de 1933. Passou assim a ser a maior organizacao na agricultura, e como tal ela determinava precos, a produção, e controlava as importações e exportações. Como já era de se esperar com todo o excessivo controle e planejamento e ainda em contraponto à idéia do “Lebensraum” a importância da agricultura foi diminuindo, e entre os anos de 1933 e 1939 os salários médios caíram consideravelmente faltando mao-de-obra e área cultivável.
- Para o financiamento de todas as medidas estatais o Ministro Imperial das Financas Johann Ludwig Graf Schwerin von Krosigk aumentou substancialmente a dívida interna alemã. Nos primeiros dois anos o regime nacional-socialista obteve créditos na casa de 10 bilhões de marcos imperiais. O Império Alemão fez novas dívidas entre 1933 até 1939 no montante de 40 bilhões de marcos imperiais, mais do que três vezes a arrecadação do estado no ano de 1937. Para a indústria bélica o regime nacional-socialista aumentou de 1933 até 1936 de 4 para 39 por cento os gastos estatais. Em 1938 metade dos gastos do governo foram utilizados na indústria bélica.
O governo nacional-socialista baniu a posse de armas pelo cidadão comum e confiscou-as; tentou eliminar os símbolos cristãos das escolas e lugares públicos; atacou e eliminou tradições locais conservadoras; arregimentou a diversão pública supervisionando desde o futebol até os concertos de ópera; e decidiu o currículo e os livros oficiais e os professores só podiam lecionar com licença estatal.
Talvez o maior legado que o nacional-socialismo deixou para a esquerda caviar tenha sido a doutrina de "culpa coletiva", através da qual, a esquerda exige indenizações raciais e difama cristãos, judeus e tantos outros. A política de culpa coletiva está de volta com a ação afirmativa, essa característica principal dos debates atuais de ética política e que favorece um grupo de "vítimas declaradas oficiais" contra o grupo de alegados algozes.
Em todos os países do mundo, os movimentos esquerdistas exigem protecionismo em nome do nacionalismo e desenvolvimento, exigem controles de preços e subsídios, exigem maior controle central sobre a educação e esquemas de redistribuição de riquezas. Essas assim chamadas "causas progressistas" não passam de políticas anti-liberais e anti-capitalistas que foram postas em prática na década de 30 por parte de governos socialistas fracassados e que causaram tirania, guerra, genocídio, atraso e ressentimento.
Para que tudo isso fosse posto em prática, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães criou, através de Adolf Hitler e Anton Drexler, 25 propostas de programa de governo, que compunha a plataforma nazista, que incluía medidas que efetivamente redistribuem renda e confiscos de guerra, distribuição (obrigatória) de lucros em grandes indústrias, nacionalização de trustes, criação das pensões de seguro social estatais (conforme Roosevelt e Getúlio Vargas fizeram em seus respectivos países), e educação estatal. Essa é uma prova que demonstra claramente que Hitler era um esquerdista.
Tais propostas foram divulgadas publicamente em 24 de fevereiro de 1920 "para uma multidão de quase 2 mil e cada uma das propostas foi aceita com aprovação jubilante." ("Mein Kampf", volume II, capítulo I). Hitler explicou seus propósitos no quinto capítulo do segundo volume de Mein Kampf. Vamos a elas (com alguns comentários):
"O programa do Partido dos Trabalhadores Alemães é projetado para ser de curta duração. Os líderes não têm intenção de, uma vez que os objetivos tivessem sido alcançados, estabelecer novos objetivos, meramente para artificialmente aumentar o descontentamento das massas e assim garantir a continuação do Partido.
1) Exigimos a união de toda a Alemanha em uma Grande Alemanha com base no direito de auto-determinação nacional.
2) Exigimos a igualdade de direitos do povo alemão em transações com outros países, e a revogação do tratado de Versailles e Saint-Germain.
[Os esquerdistas também querem revogar acordos de comércio internacional e dívidas não pagas com o FMI.]
3) Exigimos terra e território (colônias) para alimentar nosso povo e colonizar com nosso excedente de população.
4) Apenas membros da nação podem ser cidadãos do Estado. Apenas aqueles de sangue alemão, qualquer que seja seu credo, podem ser membros da nação. De conformidade, nenhum judeu pode ser membro da nação.
[Os atuais militantes de esquerda ampliaram o antigo ódio aos judeus para incluir os americanos também.]
5) Os não-cidadãos podem viver na Alemanha apenas como visitantes e devem se sujeitar às leis para estrangeiros.
[Isso lembra o chauvinismo nacionalista recentemente fomentado pelos esquerdistas com relação ao aluguel da base de Alcântara.]
6) O direito ao voto no governo e legislação do Estado deve ser desfrutado apenas por cidadãos do Estado. Nós portanto, exigimos que todas as posições oficiais, de qualquer tipo, seja no Reich, ou nos estados ou nas menores localidades, deve ser ocupado por ninguém mais do que cidadãos. Nós nos opomos ao costume parlamentar corrompedor de preencher os postos meramente de acordo com considerações partidárias, e sem referência ao caráter das habilidades.
7) Nós exigimos que o Estado tenha como principal dever prover o sustento de seus cidadãos. Se não for possível alimentar toda a população, estrangeiros (não-cidadãos) devem ser deportados do Reich.
[Similarmente, o presidente Lula afirmou que o Brasil deveria parar de exportar alimentos para apenas alimentar a população local.]
8) Toda a imigração não-alemã deve ser impedida. Nós exigimos que todos os não-alemãos que entrarem na Alemanha após 2 de agosto de 1914 sejam ordenados que saiam do Reich doravante.
9) Todos os cidadãos devem ter direitos e deveres iguais.
10) Deve ser o primeiro dever de todo cidadão realizar trabalho mental ou físico. As atividades do indivíduo não devem colidir com o interesse geral, mas devem proceder da estrutura da comunidade e ser para o bem geral.
[... a típica supremacia do coletivo sobre o indivíduo tão pregada pelos socialistas.]
Portanto exigimos:
11) A abolição da renda que não for obtida por trabalho. A quebra da escravidão dos juros.
[Organizações "Não-Governamentais" (hein?) como a ATTAC e propostas como a taxa Tobin são direcionadas contra todos os proprietários que fazem operações financeiras e são oriundos da velha implicância esquerdista movida por inveja contra os que trabalham e obtêm sua renda através de finanças.]
12) Em vista dos enormes sacrifícios de vida e da propriedade exigida de uma nação durante guerras, o enriquecimento pessoal obtido através da guerra deve ser considerado crime contra a nação. Portanto exigimos o confisco implacável de todos os lucros de guerra.
13) Exigimos a nacionalização de todas as empresas que se formaram em corporações (trustes).
[Estatização sempre foi uma proposta da esquerda. Todos os regimes esquerdistas "nacionalizam" (confisca) a propriedade alheia, especialmente as empresas estrangeiras.]
14) Exigimos participação nos lucros para os trabalhadores em grandes empresas industriais.
[Outra idéia de cunho socialista. Ou seja, o empreendedor capitalista deixa de ter sua justa recompensa por ter assumido os riscos do empreendimento (pois obviamente não há a correspondente participação nos prejuízos).]
15) Exigimos o desenvolvimento extensivo da seguridade para a velhice.
[Programas estatais de aposentadoria acarretam corrupção, confisco do trabalhador e encargos sociais que desestimulam a criação de empregos e são propostas socialistas. No Brasil, foram implementadas pelo ditador Getúlio Vargas e até hoje são defendidas pelos esquerdistas.]
16) Exigimos a criação e manutenção de uma classe média segura, a comunalização imediata das grandes lojas de departamentos e seu aluguel à preços baratos para pequenos comerciantes, e que a última consideração seja dada para todos os pequenos comerciantes nas ordens do Estado e dos municípios.
[O confisco da propriedade das grandes empresas para redistribuição "comunal" e tabelamento de preços de aluguel são propostas socialistas. Ao mencionar "classe média", Hitler visava uma nomenklatura ligada ao estado.]
17) Exigimos reforma agrária adequada às nossas necessidades nacionais, a aprovação de uma lei para a expropriação de terras para fins comunitários sem compensação; a abolição do arrendamento de terras, e a proibição da especulação com terras.
[Reforma agrária com expropriação e severa limitação do direito de propriedade - isso é socialismo puro.]
18) Exigimos a condenação implacável às atividades contrárias ao interesse comum. Criminosos comuns, usurários, especuladores, exploradores, etc., devem ser punidos com morte, qualquer que seja seu credo ou raça.
[Propor pena de morte para especuladores e pessoas que cobram mais caro por seus serviços é outra demonstração cabal de socialismo.]
19) Exigimos que o direito romano, que serve a uma ordem mundial materialista, seja substituída pela lei comum alemã.
[Todo socialista é inimigo do cumprimento das leis segundo a tradição dos direitos individuais. Na lei alemã a que Hitler se refere, o povo como um todo estava acima do indivíduo e da propriedade, que eram protegidos pelo sistema que vige sob os governos liberais. Sob o sistema jurídico proposto por Hitler de "bem estar coletivo acima do ganho individual", as leis já não eram seguidas estritamente conforme escritas, mas eram "interpretadas" pelos juízes segundo a "função social". A semelhança com as propostas e vereditos recentes segundo a "função social" não é mera coincidência.]
20) O Estado deve considerar uma reconstrução abrangente do nosso sistema nacional de educação (com o objetivo de abrir a possibilidade de educação superior e consequente obtenção de avanço para todos alemães capazes). O currículo de todos os estabelecimentos educacionais devem ser dispostos de acordo com as necessidades da vida prática. O objetivo da escola deve ser dar ao aluno, começando com o primeiro sinal de inteligência, a compreensão da nação do Estado (através do estudo dos assuntos cívicos). Nós exigimos a educação das crianças bem dotadas de pais pobres, qualquer que seja sua classe ou ocupação, sob as custas do Estado.
[O socialismo sempre buscou currículos impostos pelo estado em vez de decididos pela população através do mercado.]
21) O Estado deve assegurar que os padrões de saúde sejam elevados protegendo as mães e os filhos, proibindo trabalho infantil, promovendo força física através de legislação tornando compulsória a prática de esporte e ginástica, e pelo apoio extensivo aos clubes de treino físico da juventude.
[Para a alegria dos esquerdinhas naturebas!]
22) Exigimos a abolição do exército mercenário e a fundação de um exército do povo.
[Serviço militar obrigatório é uma tradição socialista desde a revolução francesa.]
23) Exigimos guerra legal à mendacidade política deliberada e sua disseminação na imprensa. Para facilitar a criação de uma imprensa nacional alemã, nós exigimos: a) que todos os editores e colaboradores dos jornais em linguagem alemã devem ser membros da nação;
b) que nenhum jornal estrangeiro seja veiculado sem expressa autorização do Estado. Eles não devem ser impressos em língua alemã;
c) que os não-alemães sejam proibidos por lei de participarem financeiramente ou de influenciar os jornais alemães, e que a penalidade por descumprimento dessa lei seja a supressão do jornal, e a deportação imediata dos não-alemães envolvidos. A publicação de jornais que não for conduciva ao bem estar nacional deve ser proibida. Nós exigimos a condenação legal de todos cujas tendências na arte e na literatura corrompam a vida nacional, e a supressão dos eventos culturais que violam essa exigência.
24) Exigimos liberdade para todas as denominações religiosas no Estado, desde que elas não ameacem sua existência e não ofendam os sentidos morais da raça alemã. O Partido, como tal, defende o Cristianismo positivo, mas não se compromete com nenhuma denominação particular. Ele combate o espírito judaico-materialista dentro e fora e está convencido de que nossa nação pode atingir saúde permanente apenas com base no princípio: o interesse comum antes do interesse próprio.
[Longe de pregar a caridade cristã, Hitler defendia o coletivismo.]
25) Para colocar esse programa em execução integral, nós exigimos a criação de um poder estatal central forte para o Reich; a autoridade incondicional do Parlamento político central sobre o Reich inteiro e suas organizações; e a formação de Corporações baseadas no território e na ocupação para o propósito de executar a legislação geral aprovada pelo Reich nos vários estados alemães.
[Poder estatal centralizado, estado forte, anti-federalização, "comissários do povo" - tudo isso pertence ao socialismo.]
Os líderes do Partido prometem trabalhar implacavelmente - sacrificando suas próprias vidas se necessário - para traduzir esse programa em ações."
Vimos como a própria palavra “socialismo” (nome bastante identificado com as esquerdas) foi utilizada no discurso de Hitler e o programa do partido nazista era extremamente baseado nas teorias socialistas tendo se caracterizado, na teoria e na prática, pela intromissão autoritária do estado na economia e na propriedade privada, “colocando o empresariado de joelhos”.
Assim, fica aqui demonstrado que o Nazismo nada tem a ver com capitalismo, nada tem a ver com livre-mercado, e, portanto, nada tem a ver com a direita. Pelo contrário: Nazismo possui um alinhamento totalmente esquerdista, se parecendo mais com um primo-irmão do Comunismo. Considerando as milhões de mortes de ambos os regimes, cabe perguntar, então: se é proibido e é passível de escândalo exibir a suástica em público, porque a foice e o martelo não são?
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