segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Ídolo de Lula

"Sou contra todos os tipos de ditadores. Sou contra o comunismo".
Fidel Castro, em Abril de 1959, em Washington


Fidel Castro Ruz nasceu em 1926, filho de um imigrante espanhol canavieiro e sua consorte cubana. Como um jovem advogado nos idos de 1950, Fidel emergiu como um adversário do ditador Fulgencio Batista. Com um pequeno grupo de revolucionários, em 1953 Castro organizou um ataque ousado contra o Quartel Moncada, em Santiago de Cuba. O ataque falhou, mas seu julgamento fez dele uma figura de importância nacional.

Após dois anos de prisão, anistiado, viajou para o México, onde organizou um novo movimento de guerrilha para novamente tentar derrubar Batista. Junto com outros 85 guerrilheiros, desembarcou em Cuba no final de 1956. Após três anos, orquestrou a derrubada do presidente Batista, que fugiu de Cuba na véspera do ano novo de 1958.

Após a derrubada de Batista, Fidel manobrou a democracia e através de eleições ganhou o controle sobre o Estado cubano. Assim, começou a desapropriar as propriedades, nacionalizar a indústria e construir laços políticos e militares com a União Soviética. Em 1960, declarou oficialmente a Cuba um estado socialista, expurgando a oposição da mídia e aprisionando dissidentes políticos.

Em 1961, o recém-eleito presidente dos EUA, John F. Kennedy, autorizou a CIA a derrubar o regime de Castro. Em 1962, após o abjeto fracasso da Baía dos Porcos, os EUA impuseram um grande embargo comercial a Cuba, além de ter ido à beira de uma guerra nuclear, após a colocação de mísseis nucleares soviéticos em solo cubano.

Ao longo de seu regime comunista de cinquenta anos, as idéias de Fidel sobre política, economia, assuntos internacionais ainda reinam supremas em Cuba. A ilha tornou-se dependente economicamente da União Soviética ao longo de décadas e com a ajuda de armas soviético projetada de energia e exportar a revolução na América Latina, África e Oriente Médio.

O colapso da União Soviética no início de 1990 e as transformações no mundo deixou Cuba afastada do mundo moderno. Fidel Castro somente salvou Cuba do colapso econômico completo após a abertura da ilha para o investimento estrangeiro e o turismo, mas preservando o controle total sobre a política e a sociedade.
Ainda em 1990, a convite do PT (Partido dos Trabalhadores) do Brasil, ele e Lula fundaram o Foro de São Paulo, uma entidade que congrega os partidos e agremiações de esquerda, como as FARC, a fimde de "recuperar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu".

Em julho de 2006, Castro sofreu uma crise de saúde grave e entregou a autoridade provisória a seu irmão, Raul. Em fevereiro de 2008, entregou oficialmente o papel de presidente do Conselho de Estado a Raúl, embora ele continue a ser uma forte influência sobre o governo totalitário de Cuba.

Nenhum comentário: