segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Transversalidade: a Nova Palavra de Ordem Esquerdista!

Esquerdistas, como sabemos, adoram duas coisas: doutrinação e uma palavra de ordem.

Para eles, somos "reacionários", "lacaios do império", "fascistas" (mesmo sendo o fascismo mais semelhante à ideologia comunista que eles tanto adoram), às vezes, até, nazistas (e, aí, a coisa pega, porque o nazismo é o irmão gêmeo do socialismo, parido da mesma mente deturpada de Karl Marx e seus "red caps").

A nova palavra de ordem dos esquerdistas é transversalidade. E o que significa, na verdade, esta palavra? Vamos lá, ao DPLP (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), meu dicionário on-line predileto:

transversalidade
s. f.
1. Qualidade do que é transversal.
2. Direção transversal.
3. Jur. Qualidade de ser colateral.


Transversal é aquilo que corta, que atravessa, que tem sentido oblíquo em relação a um referencial qualquer; colateral é o que está ao lado, que é parente, mas não em linha direta.

Para os esquerdistas, a "transversalidade" tomou o sentido de que tudo aquilo que eles pautam - direitos humanos, meio ambiente, igualdade etc. - somente têm importância no contexto por eles definidos:

- "Os direitos humanos devem ser vistos na sua transversalidade";
- "O meio ambiente deve ser visto na sua transversalidade";
- "A igualdade é um tema transversal da sociedade humana".

Note que NENHUM DESTES TEMAS É, NA VERDADE, PARTE DA NATUREZA, MAS, SIM, CONSTRUÇÕES HUMANAS, tentativas de fazer com que as pessoas possam viver melhor, quer em comunidade quer em relação à natureza.

Naquela "miniconstituinte" comunista chamada de PNDH III (Plano Nacional de Direitos Humanos), cita-se diversas vezes a palavra citada ou alguma correlata:

1 - (…) Direitos Humanos constitui princípio transversal a ser considerado em todas as políticas públicas;
2 - As diretrizes deste capítulo discorrem sobre a importância de fortalecer a garantia e os instrumentos de participação social, o caráter transversal dos Direitos Humanos (…);
3 - (…)monitoramento das políticas públicas em Direitos Humanos, num diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais (…);
4 - Garantia da participação e do controle social das políticas públicas em Direitos Humanos, em diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais;
5 - Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de interação democrática;
6 - PNDH-3 orienta-se pela transversalidade, para que a implementação dos direitos civis e políticos transitem pelas diversas dimensões;
7 - No PNDH-3, essa concepção se traduz em propostas de mudanças curriculares, incluindo a educação transversal e permanente nos temas ligados aos Direitos Humanos;
8 - transversalização incluída nos projetos acadêmicos dos diferentes cursos de graduação e pós-graduação;
9 - cursos com a transversalização dos Direitos Humanos nos projetos políticos pedagógicos;
10 - Incentivo à transdisciplinariedade e transversalidade nas atividades acadêmicas em Direitos Humanos.

E depois da Conferência de Comunicação e da Conferência dos Direitos Humanos, que gerou este monstrengo dito como sendo referente aos "Direitos Humanos", agora os esquerdistas estão preparando a 2ª Conferência Nacional de Cultura, que vai ocorrer entre 11 e 14 de março. E, pasmem!, um dos textos trata da "Centralidade e Transversalidade da Cultura", onde informa que "a cultura deve relacionar-se com as políticas de ciência e tecnologia e reforçar a premissa de que o desenvolvimento científico tem de incorporar a diversidade cultural do País, com seus múltiplos conhecimentos e técnicas".

Sabe o que isto significa? Um grande NADA!

É claro que, para eles, deve significar que "toda a ciência e tecnologia que há por aí não passa de uma exploração capitalista do homem pelo homem, e por isto, deve ser expurgada para que gere maior igualdade social, possa ser mais difundida entre as minorias através de cotas científico-tecnológicas, além de desconstruir a heteronormatividade", ou algo que o valha.

Hitler, um notório socialista, já dizia que "todos esses cegos que nos cercam se hipnotizam por cobiças superficiais que lhes são familiares; eles se apegam à propriedade, às rendas, ao nível social e às outras riquezas fora de moda. Contanto que tudo isso lhes permaneça acessível, eles acham que tudo vai bem. O que eles ignoram é que eles mesmos estão centrados num sistema novo, como numa engrenagem de um mecanismo irresistível. Eles não sabem que nós os amoldamos e nós os transformamos. Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? Nós socializamos os homens."
Adolfo Hitler, apud Hermann Rauschning, Hitler m´a dit, Coopération, Paris 1939, pp. 218-219.

Eis, aí, a Verdade nua e crua do que os esquerdistas estão querendo fazer, por enquanto: "socializar" todos os meios possíveis que afetem diretamente as decisões humanas - direitos humanos, meio ambiente, cultura, educação, imprensa - para, então, socializar e estatizar, como tem feito Hugo Chávez na Venezuela, as empresas, bancos, propriedades privadas etc.

E quando tudo for de todos, nada será de ninguém. Exceto deles.

Um comentário:

Anônimo disse...

Engano é achar que existe esquerda no Brasil atual, principalmente depois do Lula! O que pode existir é uma esquerda eclética ou no mínimo exotérica!!!
O que vale mesmo querido, é que a gente trabalha todo santo dia e este pessoal, apenas duas vezes na semana com salários altíssimos para variar!!!!
Ah se vc acha que direitos humanos e coisa tal estão ligados aos comunistas, vc deveria ler de onde surgiram tais idéias!